| Mês: setembro de 2022

Participantes abordaram a questão das chuvas na área de abrangência da Bacias PCJ

29 de setembro de 2022

Conforme o calendário de reuniões dos Comitês PCJ, na tarde de 29 de setembro de 2022, foi realizada a 15ª Reunião do GT-Previsão Hidrometeorológica (CT-MH). O encontro, promovido por meio de videoconferência, debateu, especialmente, os efeitos do fenômeno climático La Niña e seus reflexos para o cenário hidrometeorológico com uma análise especial para a área de abrangência das Bacias PCJ.

Jorge Mercanti (GT-Previsão) iniciou sua fala destacando as condições hidrometeorológicas e os reservatórios. No Sistema Cantareira o índice de reserva em 29 de setembro de 2022 era de 39%. Há exatamente um ano, em 29 de setembro de 2021, o índice era de 44%. De acordo com a Sabesp, o nível dos reservatórios da Grande São Paulo, sem a reserva técnica são os seguintes: Cantareira 981 hm³; Alto Tietê 560 hm³; Guarapiranga 171 hm³; Rio Grande 112 hm³; São Lourenço 89 hm³; Alto Cotia 17 hm³; e Rio Claro 14 hm³.

Na sequência, Arlan Scortegagna, do Simepar, a previsão segue com chuvas abaixo da média, com tendência de normalização. “A previsão hidrológica, do ponto de vista da estiagem, indica que a seca tem dois componentes, de monitoramento e previsão. Não podemos afirmas que o ‘sinal está verde’ justamente pela incidência do La Niña em que há indicações que ele está sendo mantido. Um verão com pouca chuva traz problemas, além do fato de que anomalia de chuva no inverno não influencia em nada. Diria que estamos com sinal laranja, o que indica cautela na utilização dos recursos hídricos”, afirmou.

Scortegagna prosseguiu com sua análise. “Tenho acompanhado nas últimas previsões de La Niña e em março de 2022, a previsão era de que nem teríamos a La Niña esse ano. Em abril houve os primeiros sinais que ele ocorreria, mas já em agosto e setembro, os gráficos indicam uma certa previsibilidade. Os meses centrais são os de verão, dezembro, janeiro, fevereiro até março. Como não estamos tendo nenhum enfraquecimento, pelo contrário, estamos tendo reforços que haverá La Niña no verão. A situação está melhorando, mas o dever é manter o cuidado e a cautela. Não estamos com verão com a ideia de que o estaremos livres da seca mais crítica”, disse.

José Saad, do Consórcio PCJ proferiu uma frase sucinta, mas muito elogiada pela precisão de sua análise. “Estamos sendo salvos pelas anomalias meteorológicas”, afirmou ao comentar as condições excepcionais que possibilitaram minimizar os prejuízos decorrentes de uma eventual estiagem com características drásticas.

Por fim, Marco Jusevicius, também do Simepar salientou que as chuvas, resultantes do La Niña não permitem afirmar que estarmos livre dos problemas. “Dentro de uma anomalia, do que a gente espera para o La Niña está com um comportamento diferente. Não podemos bater o martelo para nada. No monitoramento, porém, estamos surpreendidos positivamente no que diz respeito às chuvas”, disse.

Participantes abordaram a questão das chuvas na área de abrangência da Bacias PCJ

29 de setembro de 2022

Conforme o calendário de reuniões dos Comitês PCJ, na tarde de 29 de setembro de 2022, foi realizada a 15ª Reunião do GT-Previsão Hidrometeorológica (CT-MH). O encontro, promovido por meio de videoconferência, debateu, especialmente, os efeitos do fenômeno climático La Niña e seus reflexos para o cenário hidrometeorológico com uma análise especial para a área de abrangência das Bacias PCJ.

Jorge Mercanti (GT-Previsão) iniciou sua fala destacando as condições hidrometeorológicas e os reservatórios. No Sistema Cantareira o índice de reserva em 29 de setembro de 2022 era de 39%. Há exatamente um ano, em 29 de setembro de 2021, o índice era de 44%. De acordo com a Sabesp, o nível dos reservatórios da Grande São Paulo, sem a reserva técnica são os seguintes: Cantareira 981 hm³; Alto Tietê 560 hm³; Guarapiranga 171 hm³; Rio Grande 112 hm³; São Lourenço 89 hm³; Alto Cotia 17 hm³; e Rio Claro 14 hm³.

Na sequência, Arlan Scortegagna, do Simepar, a previsão segue com chuvas abaixo da média, com tendência de normalização. “A previsão hidrológica, do ponto de vista da estiagem, indica que a seca tem dois componentes, de monitoramento e previsão. Não podemos afirmas que o ‘sinal está verde’ justamente pela incidência do La Niña em que há indicações que ele está sendo mantido. Um verão com pouca chuva traz problemas, além do fato de que anomalia de chuva no inverno não influencia em nada. Diria que estamos com sinal laranja, o que indica cautela na utilização dos recursos hídricos”, afirmou.

Scortegagna prosseguiu com sua análise. “Tenho acompanhado nas últimas previsões de La Niña e em março de 2022, a previsão era de que nem teríamos a La Niña esse ano. Em abril houve os primeiros sinais que ele ocorreria, mas já em agosto e setembro, os gráficos indicam uma certa previsibilidade. Os meses centrais são os de verão, dezembro, janeiro, fevereiro até março. Como não estamos tendo nenhum enfraquecimento, pelo contrário, estamos tendo reforços que haverá La Niña no verão. A situação está melhorando, mas o dever é manter o cuidado e a cautela. Não estamos com verão com a ideia de que o estaremos livres da seca mais crítica”, disse.

José Saad, do Consórcio PCJ proferiu uma frase sucinta, mas muito elogiada pela precisão de sua análise. “Estamos sendo salvos pelas anomalias meteorológicas”, afirmou ao comentar as condições excepcionais que possibilitaram minimizar os prejuízos decorrentes de uma eventual estiagem com características drásticas.

Por fim, Marco Jusevicius, também do Simepar salientou que as chuvas, resultantes do La Niña não permitem afirmar que estarmos livre dos problemas. “Dentro de uma anomalia, do que a gente espera para o La Niña está com um comportamento diferente. Não podemos bater o martelo para nada. No monitoramento, porém, estamos surpreendidos positivamente no que diz respeito às chuvas”, disse.

Empresa venceu licitação e foi contratada para revisão da cobrança pelo uso da água

27 de setembro de 2022

As discussões sobre a atualização dos valores relacionados à cobrança pelo uso da água foram debatidas durante a 7ª Reunião do GT-Cobrança (CT-PB), realizado em formato de videoconferência, na manhã de terça-feira, 27 de setembro. Durante a reunião, foi apresentado o plano de trabalho referente à contratação, pela Agência das Bacias PCJ, de um estudo para fundamentação para a revisão das Cobranças PCJ.

No encontro houve a apresentação dos estudos visando ao aperfeiçoamento do instrumento de cobrança, mediante à revisão dos mecanismos e valores da Cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio Estadual Paulista e da União nas Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Este trabalho será executado pela Hidrobr Consultoria Ltda, empresa contratada pela Agência das Bacias PCJ, por meio do contrato nº 022/2022.

A reunião foi coordenada por André Navarro, secretário executivo dos Comitês PCJ e coordenador do GT-Cobrança que em sua fala inicial detalhou o plano estratégico dos Comitês PCJ que têm como uma de suas prerrogativas a iniciativa de revisar o plano de cobrança. “A contratação da Hidrobr representa um importante passo e sabemos que temos um grande desafio pela frente, por tratar-se de um tema crucial para a boa gestão dos recursos hídricos”, afirmou.
Gabriel Gonçalves nobre, analista ambiental, que ficou responsável pela apresentação do planejamento e do cronograma de ações. Em sua fala, destaque para a iniciativa de criar um aplicativo web de simulação da cobrança. “Este aplicativo será disponibilizado para consulta dos usuários no site da Agência das Bacias PCJ e dos Comitês PCJ e seguirá os princípios da simplicidade, didática e fácil manuseio”, afirmou Gabriel.

O diretor presidente da Agência PCJ, Sergio Razera, ocupou a palavra e deu ênfase para a importância da atualização dos valores da cobrança, o que será feito com respeito aos prazos e transparência. “O PCJ já aprendeu, desde 2005, lá com a implementação da primeira cobrança que nunca devemos ter pressa. É preciso respeitar o tempo de maturação que for necessário e agora, com os 30 anos dos Comitês, estou certo de que nossas ações são muito mais objetivas e assertivas. Estamos, com a revisão da cobrança, em busca de um novo patamar”, disse.

A próxima etapa do projeto será a entrega do Relatório de Análise Crítica do Plano das Bacias PCJ, previsto para ocorrer dentro do terceiro mês, conforme o cronograma.

Empresa venceu licitação e foi contratada para revisão da cobrança pelo uso da água

27 de setembro de 2022

As discussões sobre a atualização dos valores relacionados à cobrança pelo uso da água foram debatidas durante a 7ª Reunião do GT-Cobrança (CT-PB), realizado em formato de videoconferência, na manhã de terça-feira, 27 de setembro. Durante a reunião, foi apresentado o plano de trabalho referente à contratação, pela Agência das Bacias PCJ, de um estudo para fundamentação para a revisão das Cobranças PCJ.

No encontro houve a apresentação dos estudos visando ao aperfeiçoamento do instrumento de cobrança, mediante à revisão dos mecanismos e valores da Cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio Estadual Paulista e da União nas Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Este trabalho será executado pela Hidrobr Consultoria Ltda, empresa contratada pela Agência das Bacias PCJ, por meio do contrato nº 022/2022.

A reunião foi coordenada por André Navarro, secretário executivo dos Comitês PCJ e coordenador do GT-Cobrança que em sua fala inicial detalhou o plano estratégico dos Comitês PCJ que têm como uma de suas prerrogativas a iniciativa de revisar o plano de cobrança. “A contratação da Hidrobr representa um importante passo e sabemos que temos um grande desafio pela frente, por tratar-se de um tema crucial para a boa gestão dos recursos hídricos”, afirmou.
Gabriel Gonçalves nobre, analista ambiental, que ficou responsável pela apresentação do planejamento e do cronograma de ações. Em sua fala, destaque para a iniciativa de criar um aplicativo web de simulação da cobrança. “Este aplicativo será disponibilizado para consulta dos usuários no site da Agência das Bacias PCJ e dos Comitês PCJ e seguirá os princípios da simplicidade, didática e fácil manuseio”, afirmou Gabriel.

O diretor presidente da Agência PCJ, Sergio Razera, ocupou a palavra e deu ênfase para a importância da atualização dos valores da cobrança, o que será feito com respeito aos prazos e transparência. “O PCJ já aprendeu, desde 2005, lá com a implementação da primeira cobrança que nunca devemos ter pressa. É preciso respeitar o tempo de maturação que for necessário e agora, com os 30 anos dos Comitês, estou certo de que nossas ações são muito mais objetivas e assertivas. Estamos, com a revisão da cobrança, em busca de um novo patamar”, disse.

A próxima etapa do projeto será a entrega do Relatório de Análise Crítica do Plano das Bacias PCJ, previsto para ocorrer dentro do terceiro mês, conforme o cronograma.

Reunião também contou com palestra sobre manejo do fogo em uma área prioritária em Atibaia

23 de setembro de 2022

Um Grupo de Trabalho Transitório para análise de Planos Municipais de Saneamento Rural foi criado durante a 149ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água no Meio Rural (CT-Rural). O encontro ocorreu nesta sexta-feira, dia 23 de setembro, por meio de videoconferência.

O GT ficou formado por Miguel Milinski (DAAE Rio Claro); Denis Herisson (CATI/SAA); Ana Lúcia Brasil (ABES-SP); Petrus Weel (Cooperativa de Holambra); João Baraldi (Sindicato Rural de Rio Claro), coordenador da CT-Rural; e Adriana Sacioto (APTA/SAA). A apresentação sobre a formação do GT-Análise de Empreendimentos e sobre a seleção de empreendimentos de 2023, especificamente em relação às ações de Saneamento Rural, foi realizada pela equipe da Coordenação de Projetos da Agência das Bacias PCJ.

Na reunião houve também uma palestra sobre “Simbiose” entre Sociedade Civil e Poder Público para o manejo do fogo em uma área prioritária para a conservação da natureza: o caso do município de Atibaia. A apresentação foi feita por Vinícius Gaburro de Zorzi, da TNC (The Nature Conservancy Brasil) e voluntário na Simbiose, uma ONG de prevenção e combate à incêndios.

Zorzi iniciou com um levantamento sobre monitoramento de incêndios ocorridos na região das Bacias PCJ, o que gerou um debate entre os participantes sobre prevenção e combate à incêndios. Como a conexão do palestrante caiu logo no começo da apresentação, a palestra deverá ser remarcada para a próxima reunião.

Os membros da CT-Rural ainda puderam assistir uma apresentação sobre o Programa Nacional de Agricultura Irrigada “IRRIGA + BRASIL”, feita por Denis Herisson da Silva, da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), da SAA/SP (Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

No encontro, também foram definidas a agenda das reuniões presenciais em 2022 e 2023. A próxima será a 150ª Reunião Ordinária, no dia 25 de novembro deste ano, no auditório do Museu da Água, em Indaiatuba (SP). Em 2023, haverá duas reuniões presenciais: no dia 26 de maio, em Rio Claro (SP) e no dia 24 de novembro, em Charqueada (SP).

Reunião também contou com palestra sobre manejo do fogo em uma área prioritária em Atibaia

23 de setembro de 2022

Um Grupo de Trabalho Transitório para análise de Planos Municipais de Saneamento Rural foi criado durante a 149ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água no Meio Rural (CT-Rural). O encontro ocorreu nesta sexta-feira, dia 23 de setembro, por meio de videoconferência.

O GT ficou formado por Miguel Milinski (DAAE Rio Claro); Denis Herisson (CATI/SAA); Ana Lúcia Brasil (ABES-SP); Petrus Weel (Cooperativa de Holambra); João Baraldi (Sindicato Rural de Rio Claro), coordenador da CT-Rural; e Adriana Sacioto (APTA/SAA). A apresentação sobre a formação do GT-Análise de Empreendimentos e sobre a seleção de empreendimentos de 2023, especificamente em relação às ações de Saneamento Rural, foi realizada pela equipe da Coordenação de Projetos da Agência das Bacias PCJ.

Na reunião houve também uma palestra sobre “Simbiose” entre Sociedade Civil e Poder Público para o manejo do fogo em uma área prioritária para a conservação da natureza: o caso do município de Atibaia. A apresentação foi feita por Vinícius Gaburro de Zorzi, da TNC (The Nature Conservancy Brasil) e voluntário na Simbiose, uma ONG de prevenção e combate à incêndios.

Zorzi iniciou com um levantamento sobre monitoramento de incêndios ocorridos na região das Bacias PCJ, o que gerou um debate entre os participantes sobre prevenção e combate à incêndios. Como a conexão do palestrante caiu logo no começo da apresentação, a palestra deverá ser remarcada para a próxima reunião.

Os membros da CT-Rural ainda puderam assistir uma apresentação sobre o Programa Nacional de Agricultura Irrigada “IRRIGA + BRASIL”, feita por Denis Herisson da Silva, da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), da SAA/SP (Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

No encontro, também foram definidas a agenda das reuniões presenciais em 2022 e 2023. A próxima será a 150ª Reunião Ordinária, no dia 25 de novembro deste ano, no auditório do Museu da Água, em Indaiatuba (SP). Em 2023, haverá duas reuniões presenciais: no dia 26 de maio, em Rio Claro (SP) e no dia 24 de novembro, em Charqueada (SP).

Orçamento das Câmaras Técnicas e reuniões presenciais de 2023 também foram discutidos

22 de setembro de 2022

O acompanhamento da implementação de Iniciativas Estratégicas previstas no Planejamento Estratégico dos Comitês PCJ foi um dos principais assuntos discutidos durante a 8ª Reunião do GT-Integração de Ações das Câmaras Técnicas (GT-Integração) dos Comitês PCJ. O encontro, por meio de videoconferência, ocorreu na manhã desta quinta-feira, dia 22 de setembro.

O Planejamento Estratégico é formado por três perspectivas. Dentro de cada perspectiva há dois a três temas. Dentro de cada tema, há dois ou três objetivos e dentro de cada objetivo há diversas iniciativas estratégicas que serão implementadas ao longo dos próximos anos, até 2025.

Quatro das seis câmaras técnicas anfitriãs (CT-OL, CT-EA, CT-RN e CT-PB), responsáveis por grupos de trabalho do Planejamento Estratégico, fizeram apresentações sobre como estão sendo as discussões dos trabalhos. “É mais um compartilhamento com as demais câmaras técnicas para a gente fazer alinhamentos na condução desse processo”, definiu o secretário-executivo do CBH-PCJ e PCJ FEDERAL, André Navarro. “Nosso compromisso é discutir essas questões e dar encaminhamentos”, completou.

Na Perspectiva de Pessoas, Gestão e Governança, os temas são Atração e engajamento de instituições e capacitação dos participantes (Tema 1); Aperfeiçoamento da implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos (Tema 2); e Melhoria contínua do modelo de governança institucional (Tema 3).

Na Perspectiva de Organização, Estrutura e Processos Internos, os temas são Busca de atuação integrada entre as instâncias internas e articulada com demais atores dos sistemas de gerenciamento de recursos (Tema 4); Manutenção e aprimoramento da estrutura organizacional e do suporte ao seu funcionamento (Tema 5); e Processos internos bem definidos, transparentes e ajustados às normas e marcos regulatórios aplicáveis (Tema 6).

Na Perspectiva de Sociedade e Usuários, os temas são Envolvimento da sociedade na gestão dos recursos hídricos (Tema 7) e Promoção constante de diálogo e conciliação entre usuários de recursos hídricos (Tema 8).

Na reunião, os membros do GT-Integração também debateram sobre Orçamento das Câmaras Técnicas (CTs) para o exercício 2023; e a programação para as reuniões presenciais das CTs em 2023.  Quanto ao orçamento, a deliberação sobre o assunto deverá ser analisada na CT-PL de 4 de novembro e aprovada na Plenária de dezembro.

Orçamento das Câmaras Técnicas e reuniões presenciais de 2023 também foram discutidos

22 de setembro de 2022

O acompanhamento da implementação de Iniciativas Estratégicas previstas no Planejamento Estratégico dos Comitês PCJ foi um dos principais assuntos discutidos durante a 8ª Reunião do GT-Integração de Ações das Câmaras Técnicas (GT-Integração) dos Comitês PCJ. O encontro, por meio de videoconferência, ocorreu na manhã desta quinta-feira, dia 22 de setembro.

O Planejamento Estratégico é formado por três perspectivas. Dentro de cada perspectiva há dois a três temas. Dentro de cada tema, há dois ou três objetivos e dentro de cada objetivo há diversas iniciativas estratégicas que serão implementadas ao longo dos próximos anos, até 2025.

Quatro das seis câmaras técnicas anfitriãs (CT-OL, CT-EA, CT-RN e CT-PB), responsáveis por grupos de trabalho do Planejamento Estratégico, fizeram apresentações sobre como estão sendo as discussões dos trabalhos. “É mais um compartilhamento com as demais câmaras técnicas para a gente fazer alinhamentos na condução desse processo”, definiu o secretário-executivo do CBH-PCJ e PCJ FEDERAL, André Navarro. “Nosso compromisso é discutir essas questões e dar encaminhamentos”, completou.

Na Perspectiva de Pessoas, Gestão e Governança, os temas são Atração e engajamento de instituições e capacitação dos participantes (Tema 1); Aperfeiçoamento da implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos (Tema 2); e Melhoria contínua do modelo de governança institucional (Tema 3).

Na Perspectiva de Organização, Estrutura e Processos Internos, os temas são Busca de atuação integrada entre as instâncias internas e articulada com demais atores dos sistemas de gerenciamento de recursos (Tema 4); Manutenção e aprimoramento da estrutura organizacional e do suporte ao seu funcionamento (Tema 5); e Processos internos bem definidos, transparentes e ajustados às normas e marcos regulatórios aplicáveis (Tema 6).

Na Perspectiva de Sociedade e Usuários, os temas são Envolvimento da sociedade na gestão dos recursos hídricos (Tema 7) e Promoção constante de diálogo e conciliação entre usuários de recursos hídricos (Tema 8).

Na reunião, os membros do GT-Integração também debateram sobre Orçamento das Câmaras Técnicas (CTs) para o exercício 2023; e a programação para as reuniões presenciais das CTs em 2023.  Quanto ao orçamento, a deliberação sobre o assunto deverá ser analisada na CT-PL de 4 de novembro e aprovada na Plenária de dezembro.

Atividade foi realizada com colaboradores em propriedade rural de Piracicaba já beneficiada com PSA (Pagamento por Serviços Ambientais)

Em comemoração ao Dia da Árvore, celebrado em 21 de setembro, a Agência das Bacias PCJ realizou um plantio de 20 mudas nativas em uma das propriedades rurais de Piracicaba beneficiadas com o programa de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), com recursos deliberados pelos Comitês PCJ. A atividade, na microbacia do Ribeirão Marins, foi em parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Piracicaba (Sema) e contou com a participação de 43 colaboradores da Agência PCJ. A iniciativa foi da equipe de A3P da Agência PCJ, com apoio da Assessoria Ambiental.

A ideia era cada um plantar uma árvore, mesmo, fazer uma coisa real para sentir isso. Agradecemos essa parceria e estamos muito felizes de estar aqui fazendo esse evento. Assim como esse projeto em Piracicaba, nossa ação de proteção de mananciais PCJ está em outros, graças a Deus, Bacia PCJ afora. Analândia é nossa vitrine, menina dos olhos, mas certamente teremos outros exemplos muito fabulosos de plantio e recuperação”, destacou o diretor-presidente da Agência das Bacias PCJ, Sergio Razera.

No total, 11 propriedades rurais de Piracicaba são beneficiadas com o programa. Foram plantadas 35 mil mudas de árvores nativas em 21 hectares, além do cercamento de 3.273 metros, para isolamento de áreas de interesse. O investimento é de R$ 450 mil. “O projeto de PSA em Piracicaba é uma referência. Acho que é um projeto que temos que expandir muito isso na Região Metropolitana. Uma das ações, envolvendo 11 propriedades, é junto com a Agência das Bacias PCJ e Comitês PCJ, com recursos da Cobrança PCJ Federal. Com todo esse fermento, queremos mais ações e recursos para reflorestamento”, comentou Nancy Thame, titular da Sema.

A assessora ambiental da Agência das Bacias PCJ, Marina Barbosa, destacou a importância das ações de proteção de mananciais na região e da ação do Dia da Árvore. “Nós estamos enriquecendo essa área já plantada. O reflorestamento e a proteção dessas áreas de mananciais, que são as nossas fontes de água, são importantíssimos para regulação do fluxo dos recursos hídricos. Uma vez que esses mananciais vertam água e estejam protegidos, eles vão contribuir com a qualidade e a quantidade de água dos rios à jusante de outras regiões das Bacias PCJ”, explicou.

É uma alegria e uma satisfação para a gente ter vocês aqui”, ressaltou Marcelo Ferezini, tesoureiro da CoopiHorti (Cooperativa Piracicabana de Horticultores) e proprietário da área reflorestada na microbacia do Ribeirão Marins. Segundo ele, no local já foram plantadas 500 mudas nos últimos 10 anos. Ferezini explicou que essas novas mudas foram plantadas em espaços com falhas, para manter o processo de recuperação e preservação da área.

Evento on-line da CT-EA será realizado nos dias 28 e 29 de setembro, das 9h às 12h

A Câmara Técnica de Educação Ambiental (CT-EA) dos Comitês PCJ realizará o Webinar e a Oficina “Um novo olhar sobre a Política de Educação Ambiental dos Comitês PCJ” nos dias 28 e 29 de setembro de 2022(quarta e quinta-feira), das 9h às 12h. Para participar é necessário realizar inscrição pelo link: https://bit.ly/Inscricao_CT-EA. Os inscritos receberão o link para acesso a sala de videoconferência pelo Google Meet ao final do preenchimento do formulário.

A CT-EA vem realizando diversos encontros e oficinas, com o objetivo de garantir que o processo de revisão da Política de Educação Ambiental dos Comitês PCJ seja o mais participativo e inclusivo possível. Nesse sentido, o evento tem a proposta de convidar os diversos atores da sociedade, usuários de água e membros dos comitês de bacias hidrográficas a participarem dessas discussões.

Os eventos são abertos para ampla contribuição de jovens, adultos, educadores, estudantes, técnicos, produtores rurais, representantes de empresas, prefeituras, escolas, ONGs, associações civis, Comdemas (Conselhos Municipais de Meio Ambiente), Comissões de Educação Ambiental, membros das demais Câmara Técnicas dos Comitês PCJ, entre outros setores da sociedade, de forma a aproximar as ações de educação ambiental dos Comitês PCJ com a comunidade.

WEBINAR

Para isso, foram planejados dois encontros. O primeiro será o webinar, na quarta-feira, dia 28 de setembro, das 9h ao meio-dia. Especialistas em educação ambiental apresentarão experiências voltadas aos aspectos conceituais das políticas de educação ambiental, meios e ferramentas de participação, construção de programas e indicadores, e formas de avaliação e financiamento das ações. Após as apresentações, será aberto um espaço de diálogo com os participantes, visando levantar pontos importantes a serem considerados na revisão da Política de Educação Ambiental dos Comitês PCJ.

OFICINA

O segundo encontro será a oficina, na quinta-feira, dia 29 de setembro, das 9h ao meio-dia. A partir das provocações, trocas de experiências, e conhecimentos adquiridos com o evento anterior, os participantes serão divididos em grupos, para pensar propostas de programas e meios de implementação das ações prioritárias do Plano de Bacias no tocante a Política de Educação Ambiental dos Comitês PCJ. Será utilizada a metodologia do “world café”, com perguntas disparadoras para os debates em grupo, definição de um relator/facilitador para cada um dos grupos, e alternância dos participantes em diferentes grupos, de forma aleatória. Os participantes terão cerca de 20 minutos para os debates, em quatro rodadas. Após o término das rodadas dos participantes nos grupos, os facilitadores irão relatar o que foi discutido em cada grupo. Os presentes terão a oportunidade de contribuir com sugestões aos grupos nos quais não tiveram a oportunidade de participar, bem como complementar com informações que julgarem necessárias. Ao final da oficina, espera-se ser possível uma estruturação preliminar dos Programas a constarem na versão revisada da Política de Educação Ambiental dos Comitês PCJ.

DÚVIDAS

Dúvidas sobre o evento podem ser encaminhadas para a coordenação da CT-EA, por meio do e-mail: ctea@comites.baciaspcj.org.br.

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