Estes e outros assuntos foram tratados na 59ª Reunião do Grupo, que reúne membros da CT-Rural e CT-RN
11 de março de 2022
Uma aplicação Web de “Proteção de Mananciais PCJ” e a realização de oficinas para municípios prioritários foram alguns dos assuntos discutidos durante a 59ª Reunião do Grupo de Trabalho de Mananciais (CT-RN e CT-Rural). O encontro ocorreu por meio de videoconferência nesta sexta-feira, dia 11 de março.
A apresentação de informações sobre a criação e disponibilização da aplicação web “Proteção de Mananciais PCJ” (disponível a partir de 15 de março) e oficinas aos municípios prioritários foi feita pela assessora ambiental da Agência das Bacias PCJ, Marina Barbosa, e pelo analista técnico Mateus Ismael. “A aplicação web é o Caderno Florestal Rural do Plano de Bacias traduzido em mapas”, definiu Marina, explicando que ficou mais simples para gerar mapas em um sistema “dinâmico e nada burocrático”.
“É a democratização do uso de informação geográfica voltada à proteção de mananciais nas Bacias PCJ”, destacou. Desde fevereiro, a Assessoria Ambiental tem feito oficinas com os municípios prioritários para explicar o uso da aplicação. Marina também apresentou dados sobre o andamento/evolução da restauração “Projeto Nascentes Analândia”, cujo plantio será finalizado este ano.
Houve ainda uma apresentação sobre a Assinatura do Protocolo de Intenções entre a Agência das Bacias PCJ e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (GT-SAA PCJ), parceria voltada à proteção de mananciais firmada no dia 3 de março. O próximo passo é retomar o plano de trabalho e as reuniões entre o grupo.
Na reunião, teve também uma apresentação sobre o projeto piloto das nascentes em Holambra (2008), feita por Petrus Weel (Prefeitura de Holambra) e Claudia Grabher (INEVAT). “O projeto que foi feito em Holambra foi muito bom, foi completo. Estou muito feliz com os resultados”, destacou Petrus.
O encontro ainda contou com uma palestra sobre o novo sistema do “Cadastro Ambiental Rural (CAR) – funcionalidades básicas disponíveis”, com Denis Herisson da Silva (CDRS/SAA), atual coordenador do GT-Mananciais.
Empreendedor apresentou complementações em resposta aos Comitês PCJ
08 de março de 2022
A implantação de duas Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) no Rio Jundiaí, em Itupeva, voltou a ser analisada pelo Grupo de Trabalho (GT)-Empreendimentos dos Comitês PCJ nesta terça-feira, dia 8 de março. A reunião foi por videoconferência e serviu para analisar as complementações realizadas pela ZX Energia, empreendedora das CGHs Quilombo I e Monte Serrat, com base no parecer emitido pelo GT-Empreendimentos em 13 de janeiro deste ano.
Em janeiro, o grupo havia sido desfavorável à implantação do empreendimento até que fossem realizadas diversas complementações recomendadas no parecer técnico, como a apresentação de estudos hidrológicos e da avaliação dos potenciais impactos da operação das CGHs sobre captações superficiais para abastecimento público localizadas a jusante, no Rio Jundiaí; proposição de procedimentos de vigilância permanente e ininterrupta para o sistema de operação automatizada das CGHs, de modo a evitar a ocorrência de falhas; apresentação de plano de monitoramento do lençol freático nas áreas de influência dos barramentos, a montante e a jusante; apresentação, para cada CGH, de proposta para a implantação de dois postos de monitoramento de precipitação e vazão automáticos e telemétricos, sendo um a montante e um a jusante dos barramentos; entre outras questões técnicas.
No parecer, foi solicitado também a apresentação do detalhamento dos sistemas de transposição de peixes (escada de peixes e outros previstos) das CGHs e de ações previstas para o manejo da ictiofauna; e de um Programa de Educação Ambiental de acordo com a Deliberação dos Comitês PCJ n° 204/14, de 08/08/2014, que “estabelece diretrizes para programas de educação ambiental a serem apresentados no âmbito do licenciamento ambiental referente aos empreendimentos submetidos à análise dos Comitês PCJ”.
No encontro desta terça-feira, coordenado pelo secretário-executivo dos Comitês PCJ, André Navarro, o GT-Empreendimentos analisou as complementações apresentadas pelo empreendedor. A conclusão, entre as coordenações das Câmaras Técnicas, foi a de que a maior parte das complementações foi atendida. As discussões sobre o programa de Educação Ambiental serão aprofundadas em reunião específica da Câmara Técnica de Educação Ambiental (CT-EA). O representante da INEVAT (Instituto de Estudos do Vale do Tietê) e coordenador adjunto da CT-EA, Francisco Moschini, se posicionou contrário à implantação do empreendimento.
227ª CT-MH tratou também do Sistema de Abastecimento da Macrometrópole Paulista
07 de março de 2022
Com o objetivo de atualizar as informações sobre questões hidrológicas, com vistas para os índices de precipitação já ocorridas e chuvas futuras, bem como a situação dos mananciais na região das Bacias PCJ, foi realizada na manhã de 7 de março de 2022, a 227ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico. Em pauta também estiveram em debate o Comitê Técnico de Avaliação Sistema de Abastecimento da Macrometrópole Paulista e a apresentação do Plano Integrado de Monitoramento – PIM PCJ.
Logo no início do encontro foi traçado o panorama geral sobre o Sistema Cantareira que opera em estado de alerta de 43,1% da capacidade. No mesmo período do ano passado o Cantareira tinha 49,3% de sua capacidade. Até antes das chuvas de janeiro deste ano o Sistema operava com 25% da capacidade o que gerou bastante incômodo. Posteriormente, com as chuvas, o volume aumentou em torno de 18% entre janeiro e o dia 7 de março. Nível de armazenamento para a Região Metropolitana de São Paulo é de 55,6%, sendo que no ano passado nesta data eram 58,1%.
Adilson Nunes Fernandes, da Sabesp, informou que o Cantareira, em janeiro choveu 22% acima da média e os reservatórios estão com o dobro do armazenamento que tinham no final de dezembro.
Coordenador do GT – Previsão Hidrometeorológica, Jorge Mercanti afirmou que até o dia 14 de março há previsão de chuvas na região, o que deve ocorrer a partir do dia 11. “A previsão hidrológica é de que as chuvas aumentem a vazão nos mananciais das bacias. Já a previsão climática indica que no final de fevereiro haverá prevalência de temperatura abaixo da média, indicando a ocorrência da La Niña”, disse Mercanti.
Quanto ao Comitê Técnico de Avaliação Sistema de Abastecimento da Macrometrópole Paulista, houve uma série de atualizações e encaminhamentos. Francisco Lahoz, membro da CT-MH, enalteceu a relevância do Grupo da Macrometrópole que deve agir sempre de forma ampla, dentro do contexto da outorga de 2017. “A água mais cara é aquela que não existe. Os comitês de bacias que têm Agência devem contratar estudos, mas jamais adotar mudanças do ponto de vista eleitoral. Não é momento de economizar recursos financeiros. A própria população há de compreender repasses e aumentos a fim de garantir a sustentabilidade hídrica para nossa sociedade”, disse.
Paulo Tinel lembrou que a outorga demorou quatro anos para ser construída, e não se muda isso do dia para a noite. “Temos que pensar na questão da qualidade da água e não apenas quantidade. Um rio tem que ter uma vida própria”, afirmou.
Também participaram os promotores públicos Alexandra Facciolli Martins e Ivan Carneiro, ambos do Gaema/MP-SP que avaliaram as questões referentes ao Sistema de Abastecimento da Macrometrópole Paulista emitindo os devidos pareceres baseados na legislação ambiental. Por fim,houve a apresentação do PIM PCJ (Plano Integrado de Monitoramento, relativo ao monitoramento de qualidade hídrica.
A próxima reunião do CT-MH está agendada para 7 de abril de 2022.
Outros nove itens de pauta foram aprovados pelos membros dos Comitês PCJ na mesma reunião
04 de março de 2022
O Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Rio Jundiaí foi apreciado e aprovado nesta sexta-feira (04.03.2022) pelos membros dos Comitês PCJ, durante a 84ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Planejamento (CT-PL). Na reunião, realizada por vídeoconferência, foram aprovadas também outros nove itens de pauta. A maior parte dos itens aprovados será votada na próxima Plenária dos Comitês PCJ, que acontecerá no dia 31 deste mês.
A elaboração de um plano contra enchentes na Bacia do Rio Jundiaí foi iniciada em 2018, deliberada pelos Comitês PCJ, gerenciada pela Coordenação de Projetos da Agência das Bacias PCJ e realizada pela Profill Engenharia, empresa vencedora da licitação. Os objetivos principais foram caracterizar as causas das inundações ocorridas nas zonas urbanas dos municípios da região e apresentar propostas de implantação de ações estruturais e não estruturais, nas áreas urbanas e rurais, relacionadas ao controle de cheias, observando os horizontes de curto (5 anos), médio (10 anos) e longo (20 anos) prazos.
O plano constitui instrumento de subsídio ao planejamento e gestão, com propostas de implantação de ações e contribui para a adoção de diretrizes gerais de caráter regional, voltadas a orientar a elaboração e a revisão de Planos Diretores Municipais de Macrodrenagem, adequados à realidade de cada município e à da unidade hidrográfica envolvida. Os municípios beneficiados são Atibaia, Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Indaiatuba, Itu, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Mairiporã, Salto e Várzea Paulista.
“É um trabalho realmente fantástico, muito importante para a gestão da drenagem”, ressaltou o secretário-executivo dos Comitês PCJ, André Navarro. Ele também homenageou o engenheiro civil Marco Antonio Garcia de Almeida, falecido no último dia 16 de fevereiro, pelos relevantes serviços prestados durante a elaboração do plano. “Imagino que sem o Garcia esse trabalho não teria andado na velocidade e qualidade que andou. Então, fica aqui nosso reconhecimento”, comentou Navarro.
A coordenadora de Projetos da Agência das Bacias PCJ, Elaine Franco de Campos, definiu a reunião como “um passo importante para a aprovação do Plano”. “Quanto às etapas, já aprovamos todos os produtos, fizemos a audiências pública e agora, após aprovação na CT-PL, estamos aguardando outra aprovação em uma plenária dos Comitês para depois esse plano vir a integrar como um caderno do Plano das Bacias PCJ”, explicou, destacando a participação da CT-SA, CT-Rural e CT-RN na elaboração do documento.
Na mesma reunião, também foram aprovados o relatório sobre a execução das ações previstas no Plano de Aplicação Plurianual (PAP-PCJ) 2021-2025 – exercício 2021; a transferência de recursos financeiros do FEHIDRO, oriundos da cobrança paulista pelo uso dos recursos hídricos, da subconta do CBH-PCJ para a subconta do CBH-SMT, para a contratação de empreendimentos de interesse regional previstos no Plano Estadual de Recursos Hídricos(PERH) 2020-2023; e o Plano de Aplicação de Recursos da Cobrança pelo Uso da Água em Rios de Domínio do Estado de São Paulo – exercício 2022.
Os membros dos Comitês PCJ ainda apreciaram contribuições para o Relatório de Salubridade Ambiental do Estado de São Paulo; agenda para o GT-Estiagem 2022; e dois Relatórios Anuais de Atividades dos Comitês PCJ – exercício 2021, um elaborado em atendimento à meta do Contrato de Gestão no 033/2020/ANA, celebrado entre a Agência das Bacias PCJ e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA); e outro elaborado em atendimento ao Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas(Procomitês).
Houve ainda a constituição do GT-Eleições 2023, que organizará as eleições internas dos Comitês PCJ no próximo ano. São sete nomes: Raquel Metzner (IPSA); Hugo Leme Piffer (ASSEMAE); Miguel Milinsk (AAMHOR); Antonio Carlos (Sabesp); Caroline Bacchin (DAEE); Rodrigo Hajjar (Fórum das Américas) e André Navarro (SIMA/SP).
Diretores da Agência despacharam com Secretário de Estado em evento em Americana
A Agência das Bacias PCJ e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo renovaram uma parceria nesta quinta-feira, dia 3 de março de 2022, visando a proteção dos mananciais das Bacias PCJ (Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí). A assinatura do Protocolo de Intenções entre as duas entidades ocorreu durante a reinauguração da Casa da Agricultura de Americana, que contou com a presença do secretário de Agricultura do Estado, Itamar Borges, e diversas autoridades da região.
Desde que a Política de Mananciais dos Comitês PCJ foi criada, em 2015, a Agência das Bacias PCJ já investiu mais de R$ 13 milhões de seus recursos em ações nos municípios de Holambra, Analândia, Charqueada, São Pedro, Jaguariúna, Jundiaí, Limeira, Piracicaba e Piracaia. Alguns municípios possuem ações a serem iniciadas, tais como Artur Nogueira, Rio Claro, Cordeirópolis, Santa Gertrudes, Ipeúna e Camanducaia (MG).
“A Agência das Bacias PCJ e os Comitês PCJ nasceram com essa importante missão de proteger os mananciais, proteger os recursos hídricos, de fomentar o abastecimento, de estimular e garantir a sustentabilidade, entre tantas outras ações. Todo esse time da PCJ está fazendo um belo trabalho, que tem feito a diferença na vida hídrica de toda essa região: 76 municípios que são subsidiados e apoiados por esse trabalho de vocês. Parabéns! Fico feliz de fazer essa parceria. Conte conosco”, destacou Borges.
A assinatura do protocolo de intenções celebrado pelo Estado de São Paulo, por meio da sua Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), e a Fundação Agência das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, visa o desenvolvimento de atividades voltadas à recuperação, conservação e proteção de mananciais nas Bacias PCJ, no âmbito da Política de Mananciais dos Comitês PCJ.
O objetivo é o de promover o intercâmbio bilateral de informações, dados técnicos, experiências e a cooperação técnica na área que compreende a recuperação, conservação e proteção de mananciais, com base na equidade, no mútuo benefício e na conjugação de esforços entre as partes signatárias para a intenção de desenvolver e implementar programas, projetos e ações voltados à gestão integrada dos recursos hídricos, com ênfase nas áreas rurais e na melhoria das condições de produção agrícola e qualidade de vida ambiental, nas bacias hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, de acordo com a Política de Recuperação, Conservação e Proteção de Mananciais dos Comitês PCJ e com os instrumentos previstos na legislação vigente.
O diretor-presidente da Agência das Bacias PCJ, Sergio Razera, ressaltou o significado do protocolo de intenções. “Quando falamos em PCJ, estamos falando em 76 municípios desde o extremo sul de Minas Gerais até a barragem de Barra Bonita. São 5,5 milhões de habitantes que precisam de água. O nosso maior desafio hoje e futuro é água para abastecer a população, a indústria e a irrigação de todas essas cidades. E essa parceria com a Secretaria vem nesse sentido, de melhorar cada vez mais, de proteger nossos mananciais, ajudar os nossos proprietários rurais a produzir mais e melhor. Essa nossa grande intenção”, comentou. “Essa parceria é muito importante porque nós, da Agência das Bacias PCJ, temos um pouco de recurso da cobrança pelo uso da água, mas que não é suficiente para atender toda a demanda, seja de proteção de mananciais, seja de conservação do solo, interface essa muito importante para a penetração da água da chuva no solo e a manutenção das nossas nascentes, nossos ribeirões, dos nossos rios. Isso é fundamental que ocorra e essa parceria com o Governo do Estado é importantíssima”, completou Razera.
A diretora técnica da Agência das Bacias PCJ, Patrícia Barufaldi, também reforçou a importância do documento assinado nesta quinta-feira. “A importância dessa parceria é no sentido de fortalecer as ações e unir os esforços para que a gente consiga o desdobramento das ações necessárias e importantes para a recuperação dos mananciais. Cada um dentro das suas responsabilidades, da sua temática, em prol da proteção de mananciais”, disse.
“Atendendo a uma solicitação do secretário Itamar, fizemos essa parceria, procuramos os nossos colegas e vamos desenvolver, se Deus quiser, um projeto de muito sucesso aqui. E junto vamos levar o PCJ para trazer o desenvolvimento sustentável para toda a região”, afirmou Alexandre Grassi, coordenador da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral).
Para o assistente de planejamento da CATI Regional de Piracicaba e representante da Secretaria de Agricultura e Abastecimento na Plenária dos Comitês PCJ, Henrique Bellinaso, que intermediou a renovação do documento, a renovação da parceria dará novo horizonte para os trabalhos. “A assinatura desse protocolo visa juntar esforços no objetivo, que é todo nosso, que é a recuperação, conservação e proteção dos nossos mananciais. A importância do setor rural para isso é alta. Então, com esse termo de cooperação renovado, a gente está com um horizonte de procurar conseguir mais recursos e ter mais trocas de experiências para ser exitoso na implementação da Política de Mananciais dos Comitês PCJ”, definiu.
Previsão indica chuvas abaixo da média e prosseguimento da estiagem até outubro
03 de março de 2022
Com o objetivo de debater a previsão climatológica especialmente para a região das Bacias PCJ, foi realizada na tarde do dia 3 de março de 2022, por meio de videoconferência a 8ª Reunião do GT-Previsão Hidrometeorológica, vinculado a CT-MH.
A reunião teve início com a constatação de que assim como fora previsto e divulgado em reuniões anteriores, inclusive com levantamentos feitos pela CT-MH, que a previsão para o período na região das Bacias PCJ é de baixa incidência de chuvas. Para o ano de 2022, mesmo com as chuvas intensas verificadas especialmente no mês de janeiro, há um índice de pluviosidade abaixo do que seria considerado ideal. A situação para o abastecimento d’água da população só não é mais crítica pois a chuva em janeiro foi intensa. Porém, depois disso, os índices voltaram para marcas inferiores ao tido como adequado.
Foi observado que em fevereiro a chuva sobre o Sistema Cantareira foi quase a metade do ideal e que a tendência é que haja uma redução nesta incidência. A perspectiva não é boa e a preocupação prossegue de que não haverá chuva em quantidades suficientes para recuperar e deixar o sistema em uma situação ainda mais satisfatória. Desta forma, foi salientado que, não havendo nenhum acontecimento que fuja da normalidade, as chuvas em quantidades significativas são aguardadas apenas para voltarem a ocorrer a partir dos meses de outubro e novembro de 2022.
Fator positivo destacado e que beneficiou especialmente a Sabesp se deu pela incidência elevada de chuvas sobre os sistemas como o Alto Tietê e São Lourenço, este, inclusive que até recentemente estava com mais de 90% de sua capacidade de armazenamento. Isso ajudou e é positivo para o Sistema Cantareira que acaba sendo menos requisitado devido ao bom volume dos demais reservatórios. Outro ponto considerado positivo foi a elevada afluência em Minas Gerais entre os meses de janeiro e fevereiro, o que, apesar dos lamentáveis danos físicos e materiais para as pessoas diretamente atingidas, acabou contribuindo para reduzir o estado mais crítico de abastecimento de água.
Quanto às previsões, os levantamentos trimestrais apontam uma tendência de neutralidade na ocorrência de chuvas. Há também a probabilidade ainda que remota da incidência do fenômeno El Niño, fator que não pode ser descartado. Quanto às chuvas para a região das Bacias PCJ, de acordo com os mapas meteorológicos é possível notar que há uma distribuição de muitos pontos de seca em todo o continente americano. Observando os mapas para Março, Abril e Maio é possível notar que para a nossa região a prevalência é de um clima imponderável, o que também se repete para abril, maio e junho. Já para o trimestre envolvendo Junho, Julho e Agosto também haverá a incidência de chuvas abaixo da média.
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