| Mês: julho de 2022

Inovação e Pesquisa & Desenvolvimento na Sanasa também foi apresentado na reunião

15 de julho de 2022

A Política de inovação desenvolvida pela USP (Universidade de São Paulo) foi tema de palestra na 99ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias (CT-ID) dos Comitês PCJ. O encontro, por meio de videoconferência, ocorreu nesta sexta-feira, dia 15 de julho. A apresentação foi feita pelo professor Dr. Luiz Henrique Catalani, coordenador da Agência USP de Inovação. A reunião foi comandada pelo professor Tadeu Fabrício Malheiros, coordenador da CT-ID.

Catalani explicou que a USP engloba 53 unidades, entre faculdades, hospitais, centros de pesquisas, incubadoras, Observatório de Inovação, Núcleo de Política e Gestão Tecnológico, entre outros. “A Agência de Inovação é a autoridade regulatória da inovação na universidade. O Centro de inovação veio preencher uma lacuna e atua lado a lado com a Agência de Inovação”, explicou, esclarecendo que a Agência de Inovação atua em quatro áreas: Propriedade Intelectual; Transferência de Tecnologia; Empreendedorismo e Comunicação. Mais informações em www.inovacao.usp.br  e https://hubusp.inovacao.usp.br.

Na mesma reunião, a engenheira civil e consultora técnica da Sanasa Campinas, Adriana Isenburg, fez a apresentação sobre “Inovação e Pesquisa & Desenvolvimento na Sanasa”. Adriana relatou as experiências e projetos da Sanasa na área da inovação. Ela destacou os números da empresa municipal, como 99,81% do índice de abastecimento de água; índice de perdas de água em 20,57%: terceiro menor do estado de São Paulo e primeiro entre empresas municipais. “Nossa meta é chegar a 15% de perdas na distribuição”, ressaltou Adriana. Além disso, nos próximos meses, a Sanasa vai atingir 100% de capacidade instalada de tratamento de esgoto. Atualmente, o índice de tratamento é de 89,94%.

Os participantes ainda aprovaram a proposta do Seminário “Demandas do Saneamento”, organizado pela CT-ID. O evento será de meio período provavelmente entre o final de setembro e outubro, através de videoconferência, com palestras sobre experiências de inovação. O Seminário também abrirá inscrições para submissão de trabalhos científicos.  

O grupo também discutiu sobre a realização do Sustentare & WIPIS 2022, evento internacional que acontecerá em novembro e já está com inscrições abertas. Foram discutidas questões de organização, financiamento e integração.

Na reunião ainda houve apresentação do professor Duarcides Mariosa sobre o GT-Indicadores e Monitoramento, grupo de trabalho dos Comitês PCJ no qual ele é o atual coordenador. O GT era da CT-RN e agora passará a pertencer à CT-ID.

No final do encontro, os participantes ainda discutiram sobre a influência das barragens de rejeitos nos cursos d’água à jusante: “O caso da barragem de Brumadinho (MG), tema do trabalho de conclusão de curso na FUMEP da coordenadora adjunta da CT-ID, Dafne Correa. Ela agora faz outro trabalho de pós-graduação, na UNESP, quer relacionar os dois TCCs e pediu a colaboração dos participantes para a próxima reunião.  

Programação foi debatida em reunião conjunta entre GT-Educomunicação e GT-Política EA

14 de julho de 2022

A Câmara Técnica de Educação Ambiental (CT-EA) está preparando o evento “Um novo olhar sobre a Política de Educação Ambiental”, com o objetivo de discutir a revisão da Política de Educação Ambiental dos Comitês PCJ. A atividade acontecerá no final de agosto e foi debatida na 22ª Reunião do Grupo de Trabalho de Educomunicação conjunta com a 2ª Reunião do Grupo de Trabalho de Revisão da Política de Educação Ambiental, nesta quinta-feira, dia 14 de julho. O encontro ocorreu por meio de videoconferência.  

O evento deverá ser no formato virtual, pelo Google Meet, programado para os dias 30 e 31 de agosto (terça e quarta-feira), das 9h às 12h, com a participação de especialistas, trazendo provocações e troca de experiências sobre Políticas de EA, financiamentos, indicadores e priorizações. A abertura será feita pelo secretário-executivo do CBH-PCJ e PCJ FEDERAL, André Navarro, e pela coordenadora da CT-EA, Ana Lúcia Floriano Vieira. As palestras deverão ser de Andrea Borges, Malu Palmieri, entre outros convidados.

Na oficina, no segundo dia do evento, os participantes serão divididos em grupos, com rodadas de perguntas relacionadas a temas da educação ambiental. Entre os temas sugeridos estão: “Como os assuntos chegam nas escolas e como elas se apropriam (material do GT-Estiagem)”?; “Como orientar os empreendedores para que eles realizem programas de EA efetivos (e não só para constar)”?; “Como chegar até os CONDEMAS e CIMEAs/CISEAs, e entrar nos municípios para que eles criem uma governança”?; “Como ampliar a comunicação com a sociedade, e ampliar a participação social”?.

A atividade deverá contar com a participação de representantes da OCA (Laboratório de Politica e Educação Ambiental da Esalq). Serão convidados no mínimo dois membros de cada câmara técnica dos Comitês PCJ, jovens e representantes da RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade) e do Engajamundo.

Como material de apoio para o evento, foram apresentados os resultados das Oficinas de Revisão da Política EA realizadas durante as reuniões da CT-EA (padlet). Ao final da reunião, os participantes preencheram o formulário de apoio, que foi entregue à Coordenação de Apoio ao Sistema de Gestão de Recursos Hídricos da Agência das Bacias PCJ, para providências em relação à divulgação e preparativos para o evento.

Grupo de Trabalho debateu proposta de revisão de valor da cobrança pela utilização de recursos hídricos

14 de julho de 2022

Foi realizada na quinta-feira, 14 de julho de 2022, a primeira reunião do ano de a sexta reunião do Grupo de Trabalho-Cobrança dos Comitês PCJ. O encontro, realizado por meio de videoconferência teve como itens de pauta a votação para escolha do novo coordenador do Grupo, bem como as discussões sobre alterações, propostas em estudo de revisão de mecanismos e valores de cobrança pela utilização de recursos hídricos na UGRHI 02 (Paraíba do Sul).

Ainda no início dos trabalhos foi feita votação e por unanimidade, André Navarro, secretário executivo dos Comitês PCJ foi eleito o novo coordenador do GT-Cobrança. Na sequência houve a discussão do principal item constante em ata que foi sobre as alterações, propostas em estudo de revisão de mecanismos e valores de cobrança pela utilização de recursos hídricos na UGRHI 02 (Paraíba do Sul), no coeficiente ponderador (X13) referente à transposição de água do reservatório do Jaguari (UGRHI 02) para o Atibainha – Sistema Cantareira (UGRHI 05).

Sobre o tema, Edilson de Paula Andrade (CBH-Paraíba do Sul), apresentou algumas considerações. “Sabemos que a cobrança tem que cumprir seus objetivos previstos em lei, entre eles, que cabem aos comitês fazer suas propostas. Normalmente, todas as propostas dos comitês de bacias hidrográficas de São Paulo, quando chegaram ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos são acolhidas dada a importância deste instrumento de gestão. Desde então, nosso espelho sempre foi com base na ideia de uma gestão integrada dos recursos hídricos na bacia que também reunisse Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de São Paulo”, disse.

O representante do CBH Paraíba do Sul prosseguiu em sua fala. “A partir desse entendimento de coerência, entendendo as bacias como um todo, desde 2006, estabelecemos nossos valores conforme estabelecido no Ceivap. Houve estudos de atualização, revisões e depois de 15 anos de preços seguem congelados, por entendemos que era o momento de contratar uma consultoria para dar bases para os a revisão de valores cabíveis e pertinentes. Valores que continuarão sendo aplicados em ações para melhorias na qualidade de água, restauração florestal, além da questão das drenagens”, relatou.

Com base nesta introdução, ocorreu na sequência a apresentação feita pelo advogado Flaviano Lima (Regea), em torno do tema: ‘Estudo referente a Revisão e Atualização dos Estudos de Fundamentação da Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos, de domínio Estadual, na UGRHI 02 – Paraíba do Sul. Aspectos da proposta de alteração do Coeficiente Ponderador X-13 (CP-Consumo), transposição Jaguari-Atibainha.’

Sobre a defasagem/assimetrias do PUB da UGRHI 2, desde 2007, face ao Ceivap ele explicou: “Em relação aos PUBs do CEIVAP* (atualmente R$ 0,0276 para captação, R$ 0,0552 para consumo e R$ 0,1932 para lançamento), os PUBs da UGRHI-2 estão defasados em 176% cujo índice é originado pelos reajustes de 9% (2014), 100% (2017) e mais o IPCA acumulado de 2017 a 2021 (26,6%). No caso do reajuste anual do IPCA o mesmo foi permitido a partir da regulamentação da Resolução CNRH 192 de 19/12/2017 que definiu em seu art. 3º que a cobrança dos RHs da União serão atualizados anualmente pelo IPCA, apurados sempre em outubro e de forma automática; também a Nota Técnica ANA nº 10/2018 que aprova o estudo da AGEVAP e a Deliberação Ceivap nº 259 de 05/04/2018 regulamentou a cobrança. Ainda como reflexão, o PUB captação fixado em R$ 0,01 para o ano de 2007, deflacionado no período pelo índice do CEIVAP como já demonstrado ao longo deste estudo, recuaria para R$ 0/003623 (três mil seiscentos e vinte e três centésimos de milionésimo); o Brasil deixou de produzir a moeda de R$ 0,01 centavo desde 2004. A cobrança de 120.000 m³/ano em 2007 alcançaria R$ 1.200,00. Atualmente, pela defasagem, equivale a R$ 434,76.” Após a apresentação, houve um rico debate entre os participantes com relação a reajustes, atualização de valores, atuação da Sabesp, papel da ANA. (FF)

Programação foi debatida em reunião conjunta entre GT-Educomunicação e GT-Política EA

14 de julho de 2022

A Câmara Técnica de Educação Ambiental (CT-EA) está preparando o evento “Um novo olhar sobre a Política de Educação Ambiental”, com o objetivo de discutir a revisão da Política de Educação Ambiental dos Comitês PCJ. A atividade acontecerá no final de agosto e foi debatida na 22ª Reunião do Grupo de Trabalho de Educomunicação conjunta com a 2ª Reunião do Grupo de Trabalho de Revisão da Política de Educação Ambiental, nesta quinta-feira, dia 14 de julho. O encontro ocorreu por meio de videoconferência.  

O evento deverá ser no formato virtual, pelo Google Meet, programado para os dias 30 e 31 de agosto (terça e quarta-feira), das 9h às 12h, com a participação de especialistas, trazendo provocações e troca de experiências sobre Políticas de EA, financiamentos, indicadores e priorizações. A abertura será feita pelo secretário-executivo do CBH-PCJ e PCJ FEDERAL, André Navarro, e pela coordenadora da CT-EA, Ana Lúcia Floriano Vieira. As palestras deverão ser de Andrea Borges, Malu Palmieri, entre outros convidados.

Na oficina, no segundo dia do evento, os participantes serão divididos em grupos, com rodadas de perguntas relacionadas a temas da educação ambiental. Entre os temas sugeridos estão: “Como os assuntos chegam nas escolas e como elas se apropriam (material do GT-Estiagem)”?; “Como orientar os empreendedores para que eles realizem programas de EA efetivos (e não só para constar)”?; “Como chegar até os CONDEMAS e CIMEAs/CISEAs, e entrar nos municípios para que eles criem uma governança”?; “Como ampliar a comunicação com a sociedade, e ampliar a participação social”?.

A atividade deverá contar com a participação de representantes da OCA (Laboratório de Politica e Educação Ambiental da Esalq). Serão convidados no mínimo dois membros de cada câmara técnica dos Comitês PCJ, jovens e representantes da RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade) e do Engajamundo.

Como material de apoio para o evento, foram apresentados os resultados das Oficinas de Revisão da Política EA realizadas durante as reuniões da CT-EA (padlet). Ao final da reunião, os participantes preencheram o formulário de apoio, que foi entregue à Coordenação de Apoio ao Sistema de Gestão de Recursos Hídricos da Agência das Bacias PCJ, para providências em relação à divulgação e preparativos para o evento.

Grupo de Trabalho debateu proposta de revisão de valor da cobrança pela utilização de recursos hídricos

14 de julho de 2022

Foi realizada na quinta-feira, 14 de julho de 2022, a primeira reunião do ano de a sexta reunião do Grupo de Trabalho-Cobrança dos Comitês PCJ. O encontro, realizado por meio de videoconferência teve como itens de pauta a votação para escolha do novo coordenador do Grupo, bem como as discussões sobre alterações, propostas em estudo de revisão de mecanismos e valores de cobrança pela utilização de recursos hídricos na UGRHI 02 (Paraíba do Sul).

Ainda no início dos trabalhos foi feita votação e por unanimidade, André Navarro, secretário executivo dos Comitês PCJ foi eleito o novo coordenador do GT-Cobrança. Na sequência houve a discussão do principal item constante em ata que foi sobre as alterações, propostas em estudo de revisão de mecanismos e valores de cobrança pela utilização de recursos hídricos na UGRHI 02 (Paraíba do Sul), no coeficiente ponderador (X13) referente à transposição de água do reservatório do Jaguari (UGRHI 02) para o Atibainha – Sistema Cantareira (UGRHI 05).

Sobre o tema, Edilson de Paula Andrade (CBH-Paraíba do Sul), apresentou algumas considerações. “Sabemos que a cobrança tem que cumprir seus objetivos previstos em lei, entre eles, que cabem aos comitês fazer suas propostas. Normalmente, todas as propostas dos comitês de bacias hidrográficas de São Paulo, quando chegaram ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos são acolhidas dada a importância deste instrumento de gestão. Desde então, nosso espelho sempre foi com base na ideia de uma gestão integrada dos recursos hídricos na bacia que também reunisse Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de São Paulo”, disse.

O representante do CBH Paraíba do Sul prosseguiu em sua fala. “A partir desse entendimento de coerência, entendendo as bacias como um todo, desde 2006, estabelecemos nossos valores conforme estabelecido no Ceivap. Houve estudos de atualização, revisões e depois de 15 anos de preços seguem congelados, por entendemos que era o momento de contratar uma consultoria para dar bases para os a revisão de valores cabíveis e pertinentes. Valores que continuarão sendo aplicados em ações para melhorias na qualidade de água, restauração florestal, além da questão das drenagens”, relatou.

Com base nesta introdução, ocorreu na sequência a apresentação feita pelo advogado Flaviano Lima (Regea), em torno do tema: ‘Estudo referente a Revisão e Atualização dos Estudos de Fundamentação da Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos, de domínio Estadual, na UGRHI 02 – Paraíba do Sul. Aspectos da proposta de alteração do Coeficiente Ponderador X-13 (CP-Consumo), transposição Jaguari-Atibainha.’

Sobre a defasagem/assimetrias do PUB da UGRHI 2, desde 2007, face ao Ceivap ele explicou: “Em relação aos PUBs do CEIVAP* (atualmente R$ 0,0276 para captação, R$ 0,0552 para consumo e R$ 0,1932 para lançamento), os PUBs da UGRHI-2 estão defasados em 176% cujo índice é originado pelos reajustes de 9% (2014), 100% (2017) e mais o IPCA acumulado de 2017 a 2021 (26,6%). No caso do reajuste anual do IPCA o mesmo foi permitido a partir da regulamentação da Resolução CNRH 192 de 19/12/2017 que definiu em seu art. 3º que a cobrança dos RHs da União serão atualizados anualmente pelo IPCA, apurados sempre em outubro e de forma automática; também a Nota Técnica ANA nº 10/2018 que aprova o estudo da AGEVAP e a Deliberação Ceivap nº 259 de 05/04/2018 regulamentou a cobrança. Ainda como reflexão, o PUB captação fixado em R$ 0,01 para o ano de 2007, deflacionado no período pelo índice do CEIVAP como já demonstrado ao longo deste estudo, recuaria para R$ 0/003623 (três mil seiscentos e vinte e três centésimos de milionésimo); o Brasil deixou de produzir a moeda de R$ 0,01 centavo desde 2004. A cobrança de 120.000 m³/ano em 2007 alcançaria R$ 1.200,00. Atualmente, pela defasagem, equivale a R$ 434,76.” Após a apresentação, houve um rico debate entre os participantes com relação a reajustes, atualização de valores, atuação da Sabesp, papel da ANA. (FF)

Stone Building pretende ampliar atividade de extração de granito e saibro em Bragança Paulista

12 de julho de 2022

Análise do EIA/RIMA do empreendimento “Ampliação de atividade de extração de granito e saibro”, no município de Bragança Paulista/SP, sob responsabilidade da empresa Stone Building S/A Indústria e Comércio. Trata-se de um estudo de relatório de impacto ambiental para ampliação da área de lavra e da área de depósito de estéril.

André Navarro iniciou contextualizando aos representantes da empresa a função dos Comitês e as atribuições do Grupo de Trabalho – Empreendimentos. GT que congrega representantes das 12 Câmaras Técnicas dos Comitês. Navarro explicou que o conteúdo apresentado será submetido a avaliação dos membros do GT com um parecer técnico, que será encaminhado a Cetesb. 

A apresentação foi feita por Adriana Ricciardi uma das socias da Prominer Projetos Ltda. Confira trechos da apresentação feita por Adriana para apreciação dos membros do GT. “A Pedreira Jaguary se caracteriza pela lavra de granito e saibro e beneficiamento do granito para a produção de brita destinados ao abastecimento do mercado da construção civil. Direitos minerários: ANM 820.729/1990; Portaria de Lavra nº 139, de 29 de abril de 1999. Regularização ambiental: Licença de operação nº 60005775, válida até 08 de março de 2026.

Objeto do EIA/RIMA sendo: ampliação da área de lavra em 26,57 ha; rebaixamento do piso da cava licenciada em 70m (cota de 715m); extração de 19.675.000m² (52.532.000 t) de granito, 2.025.000m²; (3.240.000 t) de saibro, bem como a remoção de 1.600.000m² de estéril; implantação de novo pátio de estocagem de granito em 21.485,64m²; ampliação do depósito de estéril em 97.856,08m².

Qualidade das águas superficiais foram realizadas coletas das águas superficiais em 5 pontos dos córregos 3 e do entorno da futura área de ampliação da lavra NGA os resultados demonstraram que o Rio Jacareí e seu afluente, que drena a porção central do empreendimento, já contam com influências antrópicas que resultam em alteração de parâmetros bacteriológicos e com presença de concentrações de alguns parâmetros —químicos diretamente relacionados às características dos solos da região.

Monitoramento do nível do lençol freático em 4 campanhas no período de setembro de 2020 a junho de 2021, em 6 pontos, sendo poços localizados em residências vizinhas a Pedreira Jaguary tendo como resultados: Predomínio na área do  empreendimento e em seu entorno o aquífero livre superficial, de produtividade muito baixa associada as rochas graníticas do Complexo Intrusivo Socorro, pequena extensão da sub-bacia e pequenas espessuras de solo. Os fluxos freáticos regionais seguem geralmente a topografia, deslocando-se ao longo das vertentes em direção à rede de drenagens. Dissipam-se a partir dos altos estruturais em direção aos rios que correm geralmente para NE em direção ao Rio Jaguari, nível de base local”, encerrou a apresentação. Um parecer técnico com a avaliação final do Grupo de Trabalho sobre o empreendimento será elaborado e encaminhado para a Cetesb. (FF)

Atividade, realizada pelo DAEE, faz parte do contrato celebrado com a empresa Consominas

O contrato celebrado entre a Agência das Bacias PCJ e a empresa Consominas, para apoio técnico, administrativo e logístico às atividades de gestão e de fiscalização dos usos e interferências em recursos hídricos nas Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Bacias PCJ) foi iniciado previamente com o treinamento da equipe a ser alocada no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), em Piracicaba. A capacitação foi de 6 a 8 de julho.

Mais de 20 pessoas participaram diariamente da atividade, entre os 12 funcionários recém-contratados pela empresa Consominas, técnicos do DAEE e da Coordenação de Projetos da Agência de Bacias PCJ.

No treinamento, foram abordados temas do cotidiano das atividades desempenhadas pelo DAEE. Foi realizada uma apresentação da estrutura do órgão e dos sistemas operacionais utilizados; procedimentos para as análises de pedidos de outorgas referentes a captações superficiais e subterrâneas e outros usos de recursos hídricos; estrutura dos relatórios a serem emitidos e o último dia de treinamento foi dedicado à temática sobre fiscalização de usos de recursos hídricos.

A emissão da Ordem de Serviço para a empresa Consominas foi realizada na sexta-feira, dia 08 de julho. O aceite da OS ocorreu na segunda–feira, dia 11, quando efetivamente as atividades iniciaram e serão gerenciadas pela Coordenação de Projetos da Agência das Bacias PCJ.

Stone Building pretende ampliar atividade de extração de granito e saibro em Bragança Paulista

12 de julho de 2022

Análise do EIA/RIMA do empreendimento “Ampliação de atividade de extração de granito e saibro”, no município de Bragança Paulista/SP, sob responsabilidade da empresa Stone Building S/A Indústria e Comércio. Trata-se de um estudo de relatório de impacto ambiental para ampliação da área de lavra e da área de depósito de estéril.

André Navarro iniciou contextualizando aos representantes da empresa a função dos Comitês e as atribuições do Grupo de Trabalho – Empreendimentos. GT que congrega representantes das 12 Câmaras Técnicas dos Comitês. Navarro explicou que o conteúdo apresentado será submetido a avaliação dos membros do GT com um parecer técnico, que será encaminhado a Cetesb. 

A apresentação foi feita por Adriana Ricciardi uma das socias da Prominer Projetos Ltda. Confira trechos da apresentação feita por Adriana para apreciação dos membros do GT. “A Pedreira Jaguary se caracteriza pela lavra de granito e saibro e beneficiamento do granito para a produção de brita destinados ao abastecimento do mercado da construção civil. Direitos minerários: ANM 820.729/1990; Portaria de Lavra nº 139, de 29 de abril de 1999. Regularização ambiental: Licença de operação nº 60005775, válida até 08 de março de 2026.

Objeto do EIA/RIMA sendo: ampliação da área de lavra em 26,57 ha; rebaixamento do piso da cava licenciada em 70m (cota de 715m); extração de 19.675.000m² (52.532.000 t) de granito, 2.025.000m²; (3.240.000 t) de saibro, bem como a remoção de 1.600.000m² de estéril; implantação de novo pátio de estocagem de granito em 21.485,64m²; ampliação do depósito de estéril em 97.856,08m².

Qualidade das águas superficiais foram realizadas coletas das águas superficiais em 5 pontos dos córregos 3 e do entorno da futura área de ampliação da lavra NGA os resultados demonstraram que o Rio Jacareí e seu afluente, que drena a porção central do empreendimento, já contam com influências antrópicas que resultam em alteração de parâmetros bacteriológicos e com presença de concentrações de alguns parâmetros —químicos diretamente relacionados às características dos solos da região.

Monitoramento do nível do lençol freático em 4 campanhas no período de setembro de 2020 a junho de 2021, em 6 pontos, sendo poços localizados em residências vizinhas a Pedreira Jaguary tendo como resultados: Predomínio na área do  empreendimento e em seu entorno o aquífero livre superficial, de produtividade muito baixa associada as rochas graníticas do Complexo Intrusivo Socorro, pequena extensão da sub-bacia e pequenas espessuras de solo. Os fluxos freáticos regionais seguem geralmente a topografia, deslocando-se ao longo das vertentes em direção à rede de drenagens. Dissipam-se a partir dos altos estruturais em direção aos rios que correm geralmente para NE em direção ao Rio Jaguari, nível de base local”, encerrou a apresentação. Um parecer técnico com a avaliação final do Grupo de Trabalho sobre o empreendimento será elaborado e encaminhado para a Cetesb. (FF)

Estudo foi realizado por técnicos do Instituto de Pesquisas tecnológicas

8 de julho de 2022

Foi realizada na sexta-feira, 08 de julho de 2022, a 63ª Reunião do Grupo de Trabalho de Mananciais (CT-RN e CT-Rural). No encontro, promovido por meio de videoconferência, os participantes debateram os Planos Municipais de Saneamento Rural (publicação da deliberação); a revisão da Política de Mananciais (atualização das ideias) e os Planos de Macrodrenagem, sendo este o ponto de destaque com a apresentação do Guia Metodológico para Implantação de Estrutura Verde, estudo realizado pelo IPT.

O trabalho foi apresentado por Aline Ribeiro Machado, engenheira ambiental e foi realizado em parceria com Ana Candida Melo Cavani, Caroline Almeida Souza, Maria Lucia Solera, Mariana Hortelani Carneseca Longo, Giuliana Del Nero Velasco, Priscila Ikematsu e Raquel Dias Aguiar Moraes Amaral. O estudo parte do princípio que “a população urbana tem crescido significativamente e, consequentemente, as cidades enfrentarão inúmeros desafios para atender às necessidades de seus habitantes. É de suma importância que as cidades sejam planejadas, integrando seus diversos elementos naturais e construídos. Sempre visando a melhor qualidade de vida dos cidadãos e o melhor uso dos recursos naturais, a gestão de um município exige, obrigatoriamente, pensar em sustentabilidade, redução e aproveitamento de resíduos e, principalmente, em equilíbrio entre elementos antrópicos e naturais. As áreas verdes e permeáveis devem ser inseridas no contexto urbano, possibilitando a existência de uma cidade com maior qualidade de vida”.

De acordo com o guia, “a base da metodologia desenvolvida foi identificar as funções ambientais relacionadas às tipologias de infraestrutura verde e seus respectivos indicadores, utilizando como área piloto de aplicação os distritos da subprefeitura do Butantã, no município de São Paulo. O resultado da aplicação da metodologia nessa área foi a indicação das tipologias multifuncionais da infraestrutura verde possíveis de serem implantadas nas áreas prioritárias identificadas. Cada município, ou área de aplicação, poderá usufruir do guia para conhecer as situações ambientais de sua região por meio de indicadores, definir áreas prioritárias para ampliação do provimento de serviços ambientais e, finalmente, selecionar as tipologias de infraestrutura verde apropriadas à sua realidade”.

Por fim, os pesquisadores concluem que “ guia pode ser útil para os municípios identificarem áreas importantes para a implantação de infraestrutura verde e geração de serviços ambientais, utilizando-se a Matriz de Correlação entre Infraestrutura verde e Serviços Ambientais e o conhecimento técnico acumulado da equipe da prefeitura sobre o território do município e sobre seus problemas ambientais prioritários. Mesmo que o método apresentado não possa ser 100% replicado em todos os municípios, este guia é uma ferramenta para auxiliar nas discussões e tomada de decisão acerca da implantação de infraestrutura verde nos municípios, podendo ser adaptada às situações e à realidade de cada município. Assim, recomendamos que os usuários deste guia usem o seu conteúdo da melhor maneira para atender às suas necessidades. (FF)

Outros detalhes e a íntegra do guia podem ser acessados neste link.

Estudo foi realizado por técnicos do Instituto de Pesquisas tecnológicas

8 de julho de 2022

Foi realizada na sexta-feira, 08 de julho de 2022, a 63ª Reunião do Grupo de Trabalho de Mananciais (CT-RN e CT-Rural). No encontro, promovido por meio de videoconferência, os participantes debateram os Planos Municipais de Saneamento Rural (publicação da deliberação); a revisão da Política de Mananciais (atualização das ideias) e os Planos de Macrodrenagem, sendo este o ponto de destaque com a apresentação do Guia Metodológico para Implantação de Estrutura Verde, estudo realizado pelo IPT.

O trabalho foi apresentado por Aline Ribeiro Machado, engenheira ambiental e foi realizado em parceria com Ana Candida Melo Cavani, Caroline Almeida Souza, Maria Lucia Solera, Mariana Hortelani Carneseca Longo, Giuliana Del Nero Velasco, Priscila Ikematsu e Raquel Dias Aguiar Moraes Amaral. O estudo parte do princípio que “a população urbana tem crescido significativamente e, consequentemente, as cidades enfrentarão inúmeros desafios para atender às necessidades de seus habitantes. É de suma importância que as cidades sejam planejadas, integrando seus diversos elementos naturais e construídos. Sempre visando a melhor qualidade de vida dos cidadãos e o melhor uso dos recursos naturais, a gestão de um município exige, obrigatoriamente, pensar em sustentabilidade, redução e aproveitamento de resíduos e, principalmente, em equilíbrio entre elementos antrópicos e naturais. As áreas verdes e permeáveis devem ser inseridas no contexto urbano, possibilitando a existência de uma cidade com maior qualidade de vida”.

De acordo com o guia, “a base da metodologia desenvolvida foi identificar as funções ambientais relacionadas às tipologias de infraestrutura verde e seus respectivos indicadores, utilizando como área piloto de aplicação os distritos da subprefeitura do Butantã, no município de São Paulo. O resultado da aplicação da metodologia nessa área foi a indicação das tipologias multifuncionais da infraestrutura verde possíveis de serem implantadas nas áreas prioritárias identificadas. Cada município, ou área de aplicação, poderá usufruir do guia para conhecer as situações ambientais de sua região por meio de indicadores, definir áreas prioritárias para ampliação do provimento de serviços ambientais e, finalmente, selecionar as tipologias de infraestrutura verde apropriadas à sua realidade”.

Por fim, os pesquisadores concluem que “ guia pode ser útil para os municípios identificarem áreas importantes para a implantação de infraestrutura verde e geração de serviços ambientais, utilizando-se a Matriz de Correlação entre Infraestrutura verde e Serviços Ambientais e o conhecimento técnico acumulado da equipe da prefeitura sobre o território do município e sobre seus problemas ambientais prioritários. Mesmo que o método apresentado não possa ser 100% replicado em todos os municípios, este guia é uma ferramenta para auxiliar nas discussões e tomada de decisão acerca da implantação de infraestrutura verde nos municípios, podendo ser adaptada às situações e à realidade de cada município. Assim, recomendamos que os usuários deste guia usem o seu conteúdo da melhor maneira para atender às suas necessidades. (FF)

Outros detalhes e a íntegra do guia podem ser acessados neste link.

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