| Mês: maio de 2021

Apresentação da Fase 2 do projeto aconteceu no dia 7 de maio, durante reunião conjunta das Câmaras Técnicas

07 de maio de 2021

O futuro dos trabalhos dos Comitês PCJ vem sendo traçado por meio do Planejamento Estratégico, em desenvolvimento nos colegiados desde 2020. O projeto vem sendo desenvolvido por um Grupo de Trabalho, com ampla participação dos membros dos Comitês PCJ, que têm discutido o planejamento com horizonte para o período de 2021 a 2024. O planejamento estratégico é um processo gerencial, estruturado a partir de um método que privilegia a visão sistêmica, mobilizando a organização para escolher e construir o seu futuro.

Nesta sexta-feira, dia 7 de maio, houve a apresentação da Fase 2 do projeto, durante Reunião Conjunta das Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ. “Precisamos sim definir diretrizes de trabalho e sermos pragmáticos para manter o abastecimento de toda a região nos próximos anos, pois o período pós pandemia significará a retomada do crescimento econômico e, certamente, o aumento da demanda de recursos hídricos na indústria, na agricultura e também nas cidades”, ressaltou Luciano Almeida, prefeito de Piracicaba e presidente do CBH-PCJ e PCJ Federal.

A Fase 2 do Planejamento Estratégico dos Comitês PCJ foi desenvolvida ao longo dos últimos meses pelo Grupo de Trabalho Planejamento Estratégico (GT-Planejamento Estratégico), criado no âmbito da CT-PL, e contemplou a identificação de temas, objetivos e iniciativas estratégicas que traduz a Missão, a Visão e as demais diretivas estratégicas em um conjunto abrangente de objetivos que direcionam o comportamento e o desempenho institucional até 2024. 

“O trabalho está muito consistente, afinal visa manter a eficiência da nossa gestão dos recursos hídricos, item tão importante para o contexto econômico dessa nossa região, das Bacias PCJ, que é produtiva e pujante”, comentou o diretor-presidente da Agência das Bacias PCJ, Sergio Razera.

“A participação da nossa porção mineira, aqui nas cabeceiras ou, caixa d’agua do PCJ, como gostamos de falar, nas discussões dessas ferramentas norteadoras das ações que serão desenvolvidas nas Bacias PCJ é de fundamental importância para produção de água”, completou Sidney Rosa, presidente do CBH-PJ1.

PRÓXIMOS PASSOS

Na próxima fase do projeto o foco será nas Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ. Cada CT vai definir sua missão, seus pontos fortes e fracos e quais iniciativas poderão ser realizadas para fortalecer pontos fortes e resolver pontos fracos.  

REUNIÃO COMPLETA
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Ato ocorreu durante a reunião do CRH, na manhã desta quinta-feira(06/05) 

O prefeito de Santa Bárbara d’Oeste, Rafael Piovezan, tomou posse nesta quinta-feira, dia 6, como membro titular no Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH-SP) e também foi eleito como titular no Conselho de Orientação do Fehidro (Fundo Estadual dos Recursos Hídricos), o Cofehidro. Ele foi indicado ao CRH no dia 30 de março, como representante dos Comitês PCJ). A solenidade de posse ocorreu durante Reunião Ordinária do CRH, realizada por meio de videoconferência.  

“Me coloco à disposição para ajudar nos trabalhos. Tenho muito interesse em contribuir. Temos um trabalho importante a ser realizado na região. Queremos atender todas as cidades das Bacias PCJ”, ressaltou Piovezan. 

No total, mais de 140 pessoas participaram da reunião, entre elas 22 prefeitos e prefeitas, entre suplentes e titulares do CRH. Como representante dos Comitês PCJ, Piovezan vem a ser um importante elo para noticiar as providências dos Comitês PCJ junto a esse importante mecanismo estadual, além de poder ser voz ativa nas decisões relacionadas à gestão de recursos hídricos.  

No mesmo encontro foi votada a deliberação CRH nº 250, que “Aprova a Autoavaliação do Estado referente ao alcance das Metas de Gestão de Águas no âmbito do Sistema Estadual, do 1º período de certificação (2020) do 2º ciclo do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas(PROGESTÃO)”. 

Houve também apresentações sobre “A importância do Plano de Bacia e do Plano de Ação e Programa de Investimentos nos Comitês de Bacia Hidrográfica”; Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas (Procomitês – principais ações programadas); e sobre o Programa Permanente de Capacitação de Recursos Hídricos do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Capacita-SIGRH). 

Na segunda parte da reunião, foi realizada a eleição, entre os segmentos municípios e sociedade civil, para o Conselho de Orientação do Fehidro (Fundo Estadual dos Recursos Hídricos), o Cofehidro.  Além de Piovezan foram eleitos os prefeitos Marco Aurélio Pinheiro (São Pedro do Turvo), João Carlos dos Santos (Garça) e Alex Moretini (Cajuru). Também foram eleitos outros quatro suplentes.  

As competências do CRH-SP são inúmeras: discutir e aprovar propostas de projetos de lei referentes ao Plano Estadual de Recursos Hídricos, assim como as que devam ser incluídas nos projetos de lei sobre plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e orçamento anual do Estado; aprovar o relatório sobre a “Situação dos Recursos Hídricos no Estado de São Paulo”; exercer funções normativas e deliberativas relativas à formulação, implantação e acompanhamento da Política Estadual de Recursos Hídricos; efetuar o enquadramento dos corpos d’água em classes de uso preponderante, com base nas propostas dos Comitês de Bacias Hidrográficas – CBHs, compatibilizando-as em relação às repercussões interbacias e arbitrando os eventuais conflitos decorrentes; decidir os conflitos entre os Comitês de Bacias Hidrográficas; entre outras.   

O conselho é composto por 33 conselheiros, sendo 11 de cada segmento (Estado, município, sociedade civil), entre eles prefeitos indicados por cada Comitê de Bacia do Estado de São Paulo.     

Já o Conselho de Orientação do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (COFEHIDRO) tem como atribuição principal supervisionar a gestão do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO). Formado por 12 conselheiros, o Conselho tem composição tripartite e cada membro tem direito a um voto. 

SOBRE OS COMITÊS PCJ   

Os três colegiados que formam os Comitês PCJ – Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CBH-PCJ), Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ FEDERAL) e o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba-Jaguari (CBH-PJ1) — compartilham uma diretoria integrada e são as instâncias máximas para a tomada de decisões sobre a gestão de recursos hídricos nas Bacias PCJ.   

O comitê paulista (CBH-PCJ) completou 27 anos de instalação no dia 18 de novembro de 2020. Em março deste ano, o comitê federal completou 18 anos e o mineiro (CBH-PJ1), 13 anos.   

As Bacias PCJ abrangem 76 municípios (71 paulistas e cinco mineiros). Os Comitês PCJ são compostos por representantes dos Governos Federal, dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais, dos municípios, usuários dos recursos hídricos e da sociedade civil. Sua gestão é descentralizada e participativa, e busca a convergência de decisões como forma de garantir o desenvolvimento e a continuidade da gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ.   

A região das Bacias PCJ é habitada por cerca de 5,7 milhões de pessoas e responde por cerca de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e por 14% do PIB do Estado de São Paulo. A Agência das Bacias PCJ, entre outras funções, atua como braço executivo dos Comitês PCJ e foi criada há 11 anos, em novembro de 2009.   

Período seco se inicia em junho, mas falta de chuvas já preocupa

05 de maio de 2021

“A estiagem se iniciou com bastante intensidade conforme o previsto. Tem tudo para ser uma estiagem bastante severa”. A constatação foi externada no dia 5 de maio pelo coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) dos Comitês PCJ, Alexandre Vilella, durante a 216ª Reunião Ordinária do grupo, realizada por videoconferência.

Entre outras funções, a CT-MH é responsável por coletar e analisar dados da quantidade e da qualidade da água na região. Esta foi a última reunião do período úmido de 2020/2021, que vai de dezembro até maio. No período seco, que começa em junho e vai até novembro, é a CT-MH que define a vazão de água do Sistema Cantareira para as Bacias PCJ.

“Teremos um 2022 muito preocupante se continuarmos com essa baixa pluviometria na nossa bacia. Teremos que construir um grande alinhamento para enfrentar essa emergência”, comentou o coordenador adjunto da CT-MH, Paulo Tinel.

O nível do Sistema Cantareira em 4 de maio estava em 50,3%, o que é considerado estado de atenção. No total, são 19 municípios das Bacias PCJ – em torno de 3,5 milhões de habitantes-  que dependem diretamente das vazões do Cantareira. “Na área de abrangência de toda a bacia, há quase 45 municípios que não dependem diretamente da calha do Cantareira e alguns, já no mês de maio, têm enfrentado dificuldades de abastecimento”, comentou Vilella. Ele ressaltou que o assunto será levado para a diretoria dos Comitês PCJ para definir que providências serão tomadas.

A coordenadora da Sala de Situação PCJ, Ísis Franco, as chuvas de abril foram “bem insignificantes e abaixo da média”, em torno de 25 milímetros, nos 17 postos de medição das Bacias PCJ. “Foi um mês que mostra como possivelmente se apresentará o período de estiagem”, observou. 

No encontro desta quarta-feira, houve ainda o anúncio do acordo de cooperação técnica firmado entre a Agência das Bacias PCJ e Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Segundo o coordenador de Sistema de Informações da Agência, Eduardo Léo, o Cemaden possui uma série de produtos e pesquisas na parte científica que poderá auxiliar no dia a dia desse trabalho de monitoramento realizado pela Agência e Comitês PCJ. Mais detalhes sobre o acordo serão apresentados na próxima reunião da CT-MH.

Foi realizada também uma homenagem ao engenheiro de Meio Ambiente da Rhodia Solvay e ex-presidente da entidade, Maurício Janssen, falecido no dia 20 de abril devido a complicações da Covid-19. Janssen era membro atuante há mais de 20 anos na CT-MH e contribuiu de forma marcante nas negociações sobre a operação e renovação da outorga do Sistema Cantareira, importante manancial para as Bacias PCJ e para a Grande São Paulo.

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