| Mês: dezembro de 2020

Entidade aderiu ao programa em setembro de 2018 por maior sustentabilidade e melhor gestão da água

Depois de dois anos da assinatura do termo de adesão como signatária ao Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), a Agência das Bacias PCJ fez sua primeira prestação de contas das atividades desenvolvidas pela entidade. A iniciativa visa a busca por maior sustentabilidade e aperfeiçoamento da Gestão dos Recursos Hídricos nas Bacias PCJ, bem como contribuições com informações e dados para as ações voltadas a gestão dos recursos hídricos no âmbito global.

A medida foi tomada no início deste mês (dezembro/2020). O processo de prestação de contas ao Pacto Global ocorre de forma digital, por meio do site  https://www.pactoglobal.org.br/ ,  com o preenchimento de formulários e a disponibilização de  relatório denominado como COE (Communication on Engagement).

A Agência das Bacias PCJ apresentou para o processo de prestação de contas como COE, os Relatórios Institucional dos anos de 2018 e 2019 com as diretrizes GRI. Em 2021, apresentará o Relatório Institucional pertinente a 2020, visando complementar esse ciclo de dois anos de trabalho.

“A adesão ao Pacto Global e agora a prestação de contas que fazemos é mais um passo na direção da visibilidade e da transparência da forma como praticamos a gestão dos Recursos Hídricos nas Bacias PCJ”, destacou o diretor-presidente da Agência das Bacias PCJ, Sergio Razera. Para a coordenadora de Gestão, Kátia Gotardi, responsável pelo processo de prestação de contas, “a adesão contribui para a inserção de informações e ações que beneficiam o processo da sustentabilidade no dia a dia da Agência das Bacias PCJ, bem como em ações executadas nas Bacias PCJ”.  

A entidade, com sede em Piracicaba(SP), foi a primeira Agência de Águas do mundo a se associar ao Pacto Global, em setembro de 2018. A subscrição a esta iniciativa vai ao encontro das Declarações Corporativas internas e contribui para a aplicação dos recursos públicos de forma transparente e sustentável. Além disso, proporciona mais eficiência e visibilidade aos trabalhos da instituição e dos Comitês PCJ, principalmente no que diz respeito aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

ODS

Os ODS compõem uma agenda mundial com 17 objetivos ambiciosos e interconectados que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo. No contexto da Agência das Bacias PCJ, foram abordados, de forma mais efetiva os ODS 2 (“Fome Zero e Agricultura Sustentável”), 6 (“Água Potável e Saneamento”), 8 (“Trabalho Decente e Crescimento Econômico”), 11 (“Cidades e Comunidades Sustentáveis”), 13 (“Ação contra a Mudança Global do Clima”), 15 (“Vida Terrestre”) e 17 (“Parcerias e Meios de Implementação”).

Com a adesão, alguns dos principais objetivos é a busca por maior sustentabilidade e aperfeiçoamento da gestão dos Recursos Hídricos.  Atualmente, existem quase 15 mil organizações signatárias articuladas por cerca de 150 redes ao redor do mundo. No Brasil, são 800 organizações, o que faz da Rede Brasil do Pacto Global a terceira maior rede do mundo e preside a América Latina e Caribe e o Conselho Global. Uma das signatárias é a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento de Campinas (Sanasa), através da qual a Agência das Bacias PCJ recebeu o convite para a adesão. 

O Pacto Global é uma iniciativa desenvolvida pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção refletidos em 10 princípios universais.  A adesão proporcionará vivenciar e praticar os dez princípios, dando visibilidade e transparência para as ações realizadas pela Agência que, entre outras funções, atua como ‘braço executivo’ dos Comitês PCJ. 

Para a gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ, a adesão ao Pacto Global dá mais visibilidade na condução da implementação das políticas de recursos hídricos dos Comitês PCJ e gera novas oportunidades que poderão contribuir para com o processo da gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ. 

PRINCÍPIOS 

O Pacto Global advoga dez Princípios universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção: 

Direitos Humanos 

1.    As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente; e 

2.    Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos. 

 Trabalho 

3.   As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva; 

4.    A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório; 

5.    A abolição efetiva do trabalho infantil; e 

6.   Eliminar a discriminação no emprego. 

 Meio Ambiente 

7.    As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais; 

8.    Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental; e 

9.    Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis. 

 Anticorrupção 

10. As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina. 

SOBRE A AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ E COMITÊS PCJ

A água tem diferentes usos – é fundamental em processos industriais, transporte, produção de alimentos, geração de energia, saneamento básico, entre outros. E gerenciar o capital arrecadado com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos é uma das principais responsabilidades da Fundação Agência das Bacias PCJ.

Constituída em 2009, a Agência das Bacias PCJ é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos que completou 11 anos em 5 de novembro de 2020. As deliberações das ações a serem realizadas pela Agência das Bacias PCJ são feitas pelos Comitês PCJ.

Os três colegiados que formam os Comitês PCJ – Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CBH-PCJ), Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ FEDERAL) e o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba-Jaguari (CBH-PJ1) — são as instâncias máximas para a tomada de decisões sobre a gestão de recursos hídricos nas Bacias PCJ, com diretorias integradas.

No dia 18 de novembro, o comitê paulista (CBH-PCJ) comemorou 27 anos de instalação. Em março deste ano, o comitê federal completou 17 anos e o mineiro (CBH-PJ1), 12 anos.

As Bacias PCJ abrangem 71 municípios (66 paulistas e cinco mineiros). Os Comitês PCJ são compostos por representantes dos Governos Federal, dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais, dos municípios, usuários dos recursos hídricos e da sociedade civil. Sua gestão é descentralizada e participativa, e busca a convergência das decisões desses colegiados como forma de garantir o desenvolvimento e a continuidade da gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ.

A região das Bacias PCJ possui cerca de 5,7 milhões de habitantes e responde por cerca de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e 14% do PIB do estado de São Paulo.

Todos os itens de pauta foram aprovados, entre eles o “Relatório de Situação dos Recursos Hídricos nas Bacias PCJ 2020 – Ano Base 2019” e os programas de investimentos para os próximos anos

Os membros dos Comitês PCJ aprovaram nesta sexta-feira, dia 11 de dezembro, 13 deliberações, todas importantes decisões para a gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ. As deliberações ocorreram durante a 24ª Reunião Ordinária dos Comitês PCJ, a chamada Reunião Plenária dos colegiados, com transmissão ao vivo pelo Facebook da Agência das Bacias PCJ e pelo Youtube. A pauta completa pode ser acessada no site www.comitespcj.org.br.

“Neste ano tivemos que nos adaptar às condições impostas pelas circunstâncias e, apesar disto, conseguimos tocar a agenda dos Comitês PCJ e produzimos muito. Esperamos que 2021 seja realmente melhor e que o trabalho prossiga”, afirmou o secretário-executivo do CBH-PCJ e PCJ FEDERAL, Luiz Roberto Moretti.

Uma das deliberações aprovadas foi a do “Relatório de Situação dos Recursos Hídricos nas Bacias PCJ 2020 – Ano Base 2019”. A elaboração deste documento é prevista no artigo 19 da Lei Estadual Paulista nº 7.663/91, que instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos. É uma ferramenta de gestão destinada à avaliação da eficácia dos Planos de Recursos Hídricos, visando subsidiar as ações dos poderes executivo e legislativo de âmbito municipal, estadual e federal. Nas Bacias PCJ, esse relatório é elaborado anualmente desde 1994. O documento está disponível no link https://bit.ly/RSPCJ-2020.

Na mesma reunião, os membros dos Comitês PCJ aprovaram o Plano de Aplicação Plurianual das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PAP-PCJ) para o exercício 2021-2025, que prevê cerca de R$ 77,5 milhões de investimentos no período, provenientes da Cobrança PCJ Federal. Também deram aval ao Plano de Execução Orçamentária Anual das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – POA-PCJ para o exercício 2021; ao Plano de Trabalho e Proposta Orçamentária da Fundação Agência das Bacias PCJ – exercício 2021; e à alteração do Plano de Ação e o Programa de Investimentos (PA/PI) para a gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ para o quadriênio 2020 a 2023, referente a recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos paulista (FEHIDRO).

Os colegiados ainda aprovaram a minuta do Contrato de Gestão ser celebrado entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Agência das Bacias PCJ para o período de 2021 a 2025.

Outros itens de pauta aprovados pelos Comitês PCJ foram os critérios gerais para a aplicação de recursos da Compensação Financeira/royalties e das Cobranças PCJ Paulista e Federal pelo uso dos recursos hídricos referentes ao exercício de 2021 e a previsão da realização de etapas do processo eleitoral dos Comitês PCJ (CBH-PCJ e PCJ FEDERAL) para o mandato 2021-2023 por meio de participação não presencial.

Foi aprovada também a criação, no âmbito da CT-PL (Câmara Técnica de Planejamento), do Grupo de Trabalho para a Integração de Ações das Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ(GT-Integração) e deliberação que aprova os Pareceres Técnicos do GT-Empreendimentos sobre o Centro Empresarial Espaço Gaia Théia, em Jarinu(SP), além do orçamento anual das Câmaras Técnicas.

“Tivemos um ano atípico e, apesar das atividades presenciais terem sido suspensas, o trabalho não parou. Andamos muito e conseguimos vencer uma pauta burocrática de ações. Foi um ano intenso e tenho certeza que estes novos instrumentos impostos pela situação vão fazer com que a gestão seja cada vez melhor, possível de quantificar e mensural o que os Comitês PCJ e a Agência das Bacias PCJ fazem”, opinou o Diretor-Presidente da Agência das Bacias PCJ, Sergio Razera.

A organização da Plenária foi realizada pela Coordenação de Apoio ao Sistema de Gestão de Recursos Hídricos da Agência das Bacias PCJ.

SOBRE OS COMITÊS PCJ

Os três colegiados que formam os Comitês PCJ – Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CBH-PCJ), Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ FEDERAL) e o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba-Jaguari (CBH-PJ1) — compartilham uma diretoria integrada e são as instâncias máximas para a tomada de decisões sobre a gestão de recursos hídricos nas Bacias PCJ.

O comitê paulista (CBH-PCJ) completou 27 anos de instalação no dia 18 de novembro. Em março deste ano, o comitê federal completou 17 anos e o mineiro (CBH-PJ1), 12 anos.

As Bacias PCJ abrangem 76 municípios (71 paulistas e cinco mineiros). Os Comitês PCJ são compostos por representantes dos Governos Federal, dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais, dos municípios, usuários dos recursos hídricos e da sociedade civil. Sua gestão é descentralizada e participativa, e busca a convergência de decisões como forma de garantir o desenvolvimento e a continuidade da gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ.

A região das Bacias PCJ é possui cerca de 5,7 milhões de habitantes e responde por cerca de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e por 14% do PIB do Estado de São Paulo. A Agência das Bacias PCJ, entre outras funções, atua como braço executivo dos Comitês PCJ e foi criada há 11 anos, em novembro de 2009.

Publicação traz as ações desenvolvidas pelas entidades e tem 2019 como ano base

Quando o assunto é gestão de recursos hídricos, os desafios são inúmeros e surgem a cada ano. Vencer estes obstáculos faz parte do cotidiano dos Comitês PCJ e da Agência das Bacias PCJ que lançam nesta sexta-feira, dia 11 de dezembro, a Revista de Gestão 2020.

A publicação, que tem 2019 como ano base, apresenta as ações e trabalhos realizados pelas entidades, em parceria com as Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ, no período. São muitos os resultados da distribuição dos recursos advindos da cobrança pelo uso da água e também da Compensação Financeira/royalties do setor hidroelétrico que financia empreendimentos em prol da água e do saneamento básico.

Destaque para o índice médio de coleta de esgoto doméstico na região, verificado no ano passado, que foi de 92%. No mesmo período, o índice médio de tratamento de esgoto gerado nas Bacias PCJ foi de 77%.

Publicação

A revista é um convite ao leitor para conhecer um pouco mais das atividades realizadas pelos Comitês PCJ e pela  Agência das Bacias PCJ nas mais diversas áreas. No periódico é possível conhecer os investimentos realizados desde 1994, além das ações em andamento na Política de Mananciais PCJ.

Ênfase para o plano que visa a implantação de uma rede de poços para monitoramento das águas subterrâneas. Esta será composta por 151 poços.

Importante para a gestão dos recursos hídricos a curto, médio e longo prazo, o projeto foi elaborado após estudos especializados e uma série de discussões com as Câmaras Técnicas de Águas Subterrâneas (CT-AS) e de Monitoramento Hidrológico (CT-MH).

Os Comitês PCJ serão pioneiros no planejamento para posterior implantação de uma rede própria que integre o monitoramento de qualidade e quantidade das águas subterrâneas nas bacias PCJ. A futura rede de monitoramento servirá de base para ações e tomadas de decisões que vão desde o controle da poluição ambiental até a criação de um banco de dados. O projeto está orçado em R$ 60 milhões.

A nova fase do Projeto Levantamento de Unidades para Investimentos em Serviços Ambientais, conhecido como Projeto LUISA, também é destaque na publicação. Com novas áreas disponibilizadas para adoção, no Banco de Áreas PCJ, a ação visa o gerenciamento ambiental que integra dados coletados em campo com foco no investimento em adequação ambiental de propriedades rurais. Estas podem ser apadrinhadas por interessados, organizações com necessidade de cumprimento de obrigação ambiental ou como ação voluntária de responsabilidade social.

Parte deste e de muitos outros trabalhos poderão ser conferidos no site da Agência das Bacias PCJ (https://bit.ly/2LhGMXW).

Reunião Plenária será on-line, com transmissão ao vivo pelo Facebook da Agência das Bacias PCJ e pelo YouTube

A apreciação do “Relatório de Situação dos Recursos Hídricos nas Bacias PCJ 2020 – Ano Base 2019” acontecerá na 24ª Reunião Ordinária dos Comitês PCJ na sexta-feira, dia 11 de dezembro. A Reunião Plenária dos colegiados, como é chamada, terá início às 9h e será transmitida ao vivo pelo Youtube (https://youtu.be/thnCzEJ96gE) e pelo Facebook da Agência das Bacias PCJ (@agenciapcj). No total, serão apreciadas 13 deliberações, todas importantes decisões para a gestão dos recursos hídricos na região. A pauta completa pode ser acessada no site www.comitespcj.org.br.

A elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos é uma obrigação estabelecida no artigo 19 da Lei Estadual Paulista nº 7.663/91, que instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos. É uma ferramenta de gestão destinada à avaliação da eficácia dos Planos de Recursos Hídricos, visando subsidiar as ações dos poderes executivo e legislativo de âmbito municipal, estadual e federal. Nas Bacias PCJ, esse relatório é elaborado anualmente desde 1994. O documento está disponível no link https://bit.ly/RSPCJ-2020.

Na mesma reunião, os membros dos Comitês PCJ discutirão sobre o Plano de Aplicação Plurianual das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí(PAP-PCJ) para o exercício 2021-2025, que prevê cerca de R$ 77,5 milhões de investimentos no período, provenientes da Cobrança PCJ Federal. Também será apreciado o Plano de Execução Orçamentária Anual das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – POA-PCJ para o exercício 2021; o Plano de Trabalho e Proposta Orçamentária da Fundação Agência das Bacias PCJ – exercício 2021; e a alteração do Plano de Ação e o Programa de Investimentos (PA/PI) para a gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ para o quadriênio 2020 a 2023, referente a recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos paulista (FEHIDRO).

Os membros dos Comitês PCJ ainda apreciarão a minuta do Contrato de Gestão e respectivos Anexos I (Termo de Referência) e II (Programa de Trabalho), a ser celebrado entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Agência das Bacias PCJ para o período de 2021 a 2025.

Outros itens de pauta são os critérios gerais para a aplicação dos recursos da Compensação Financeira/royalties e das Cobranças PCJ Paulista e Federal pelo uso dos recursos hídricos referentes ao exercício de 2021 e a realização de etapas do processo eleitoral dos Comitês PCJ (CBH-PCJ e PCJ FEDERAL) para o mandato 2021-2023 por meio de participação não presencial.

Também deve ser apreciada a criação, no âmbito da CT-PL (Câmara Técnica de Planejamento), do Grupo de Trabalho para a Integração de Ações das Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ(GT-Integração). Os membros do colegiado devem discutir ainda a deliberação que aprova os Pareceres Técnicos do GT-Empreendimentos sobre o Centro Empresarial Espaço Gaia Théia, em Jarinu(SP), além do orçamento anual das Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ – exercício 2021.

A organização da Plenária é realizada pela Coordenação de Apoio ao Sistema de Gestão de Recursos Hídricos da Agência das Bacias PCJ.

REVISTA DE GESTÃO

A gestão dos recursos hídricos é levada a sério nas Bacias PCJ. Durante a Plenária dos Comitês PCJ, a Agência das Bacias PCJ lançará a Revista de Gestão das Bacias PCJ 2020. A publicação, em formato digital, presta conta sobre as ações e trabalhos dos Comitês e da Agência PCJ realizados em 2019.

Assim como os desafios, que são inúmeros e surgem a cada ano, as conquistas são diversas na região. Muitas são resultados da distribuição dos recursos advindos da cobrança pelo uso da água e também da Compensação Financeira/royalties do setor hidroelétrico que financiam empreendimentos em prol da água e do saneamento básico. Parte deste trabalho pode ser conferido na publicação. O link para a revista será divulgado na sexta-feira, dia 11 de dezembro.

SERVIÇO

24ª Reunião Ordinária dos Comitês PCJ (Plenária dos Comitês PCJ)

Data: 11 de dezembro de 2020 (sexta-feira)

Horário: a partir das 9h

Link para acompanhar a reunião: https://youtu.be/thnCzEJ96gE e no Facebook (@agenciapcj)

Pauta: www.comitespcj.org.br

Organização: Coordenação de Apoio ao Sistema de Gestão de Recursos Hídricos da Agência das Bacias PCJ

Informações para a imprensa: Assessoria de Comunicação da Agência das Bacias PCJ

comunicapcj@agencia.baciaspcj.org.br

SOBRE OS COMITÊS PCJ

Os três colegiados que formam os Comitês PCJ – Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CBH-PCJ), Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ FEDERAL) e o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba-Jaguari (CBH-PJ1) — compartilham uma diretoria integrada e são as instâncias máximas para a tomada de decisões sobre a gestão de recursos hídricos nas Bacias PCJ.

O comitê paulista (CBH-PCJ) completou 27 anos de instalação no dia 18 de novembro. Em março deste ano, o comitê federal completou 17 anos e o mineiro (CBH-PJ1), 12 anos.

As Bacias PCJ abrangem 76 municípios (71 paulistas e cinco mineiros). Os Comitês PCJ são compostos por representantes dos Governos Federal, dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais, dos municípios, usuários dos recursos hídricos e da sociedade civil. Sua gestão é descentralizada e participativa, e busca a convergência de decisões como forma de garantir o desenvolvimento e a continuidade da gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ.

A região das Bacias PCJ é habitada por cerca de 5,7 milhões de pessoas e responde por cerca de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e por 14% do PIB do Estado de São Paulo. A Agência das Bacias PCJ, entre outras funções, atua como braço executivo dos Comitês PCJ e foi criada há 11 anos, em novembro de 2009.

Projeto de educação ambiental dos Comitês PCJ e da Agência das Bacias PCJ entra na era digital com jogo de realidade virtual

Esta sexta-feira, 4 de dezembro, é dia do lançamento do PCJ Virtual, projeto da Câmara Técnica de Educação Ambiental (CT-EA) dos Comitês PCJ e da Agência das Bacias PCJ. A iniciativa que utiliza a ferramenta de “Realidade Virtual” e de jogos eletrônicos para disseminar conhecimentos tem apoio da Sanasa Campinas.

O primeiro jogo, “Tesouro das Águas”, trata-se de uma descida virtual de bote que vai desde as nascentes mais distantes do Rio Piracicaba, na zona rural de Sapucaí-Mirim/MG (Bairro Juncal), pelas águas do Rio Camanducaia Mineiro, que encontra o Rio Jaguari, no município de Extrema, ainda em Minas Gerais, passa pelas represas do Jaguari/Jacareí (Sistema Cantareira) e chega em Piracicaba.

Para mais informações acesse: https://agencia.baciaspcj.org.br/pcj-virtual/

O projeto estrearia em março, mas devido à pandemia do Covid-19, o lançamento foi adiado para dezembro e acontece pela Internet no site da Agência das Bacias PCJ.  O lançamento presencial estava programado em sistema de drive-in, em Piracicaba(SP) no sábado, 5, mas o evento foi cancelado devido ao município ter retornado à fase amarela em relação à pandemia de Covid-19.

“O Projeto PCJ Virtual é um material educativo que atende o objetivo da Política de Educação Ambiental dos Comitês PCJ, pois contribui para a implementação e o desenvolvimento das diferentes dimensões neste campo, sendo capaz de contemplar os conhecimentos relativos à questão socioambiental e a gestão dos recursos hídricos”, explicou a coordenadora da CT-EA, Ana Lúcia Vieira. “Esta ferramenta lúdica traz possibilidades de trabalhar de forma interdisciplinar, assim como fomentar discussões e reflexões para difundir a compreensão de nossas bacias hidrográficas, fortalecendo e ampliando a construção coletiva e trocas de saberes acerca da realidade local. Para tanto, convidamos você para descer neste bote virtual, inspirando um processo educador que fomenta reflexões, promove informações e efetivos aprendizados”, concluiu.

Será disponibilizado, a toda população, link para download do jogo “Tesouro das Águas”, que pode ser vivenciado com ou sem com óculos de realidade virtual. Cada interessado poderá passar por esta experiência no jogo virtual especialmente produzido para o projeto, que busca a conscientização em torno da proteção dos mananciais.

Idealizado pela Câmara Técnica de Educação Ambiental dos Comitês PCJ, o projeto foi contratado pela Agência das Bacias PCJ, que irá acompanhar todas as atividades. “Os Comitês e a Agência das Bacias PCJ estão começando a usar essa tecnologia virtual para chegar mais próximos da população, em especial das crianças e adolescentes”, destacou o diretor-presidente da Agência das Bacias PCJ, Sergio Razera.

O material poderá ser utilizado por educadores. Além dos links para download do jogo e do vídeo do jogo, também estará disponível uma “Carta aos Educadores” com os assuntos que podem ser abordados em sala de aula a partir do “Tesouro das Águas”.

Fique por dentro por meio do site da Agência das Bacias PCJ (www.agencia.baciaspcj.org.br) e das redes sociais Facebook e Instagram (@agenciapcj).

SERVIÇO

Estreia do PCJ Virtual (Projeto de Educação Ambiental dos Comitês PCJ)

DATA: 04 de dezembro de 2020 (sexta–feira)

LOCAL: Site da Agência das Bacias PCJ (a partir das 9h)

APOIO: SANASA CAMPINAS

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA: comunicapcj@agencia.baciaspcj.org.br

Para mais informações acesse: https://agencia.baciaspcj.org.br/pcj-virtual/

Para assistir no YouTube: https://youtu.be/AT5raKjmI4c

Para jogar no celular: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.GameStudio36X.TesouroDasAguas (Android)

https://apps.apple.com/br/app/bacias-pcj-tesouro-das-%C3%A1guas/id1527889978 (IOS)

SOBRE A AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ E OS COMITÊS PCJ

A Agência das Bacias PCJ é uma fundação criada pelos Comitês PCJ, em novembro de 2009, para prestar apoio ao seu funcionamento e atuar como sua secretaria executiva. É responsável pelo gerenciamento financeiro tanto dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso das águas nos rios de domínio da União como dos recursos arrecadados nos rios de domínio do estado de São Paulo.

Todas as demais ações da Agência das Bacias PCJ na área de comunicação, sistema de informações, projetos, gestão, ambiental, elaboração e implementação do Plano de Bacias, entre outras, também são deliberadas pelos Comitês PCJ.

Os três colegiados que formam os Comitês PCJ – Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CBH-PCJ), Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ FEDERAL) e o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba-Jaguari (CBH-PJ1) — são as instâncias máximas para a tomada de decisões sobre a gestão de recursos hídricos nas Bacias PCJ, com diretorias integradas.

O comitê paulista (CBH-PCJ) completou 27 anos de instalação no dia 18 de novembro. Em março deste ano, o comitê federal completou 17 anos e o mineiro (CBH-PJ1), 12 anos.

 Os Comitês PCJ são compostos por representantes dos Governos Federal, dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais, dos municípios, usuários dos recursos hídricos e da sociedade civil. Sua gestão é descentralizada e participativa, e busca a convergência das decisões desses colegiados como forma de garantir o desenvolvimento e a continuidade da gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ.

A região das Bacias PCJ é formada por 76 municípios (71 paulistas e cinco mineiros) e aproximadamente 5,7 milhões de habitantes e responde por cerca de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e 14% do PIB do estado de São Paulo.

SOBRE A SANASA

A Sanasa está em primeiro lugar no ranking das maiores empresas municipais de saneamento da Revista Saneamento Ambiental, considerada a principal publicação do setor. Outro destaque é em relação aos investimentos, em que a Sanasa também apareceu em primeiro lugar.

Nos sistemas de abastecimento de água e saneamento, em 2019, a Sanasa investiu R$ 109 milhões, resultado que a elevou para a primeira posição. Em 2018, a empresa estava na quarta posição, com R$ 92 milhões investidos.

No ranking geral, que inclui as empresas estaduais, municipais e privadas de todo o País, a empresa de Campinas se manteve na 15ª posição. Mais uma classificação que coloca os serviços prestados à população em um grau de excelência.

Desde 2013, a Sanasa já investiu R$ 677 milhões em sistemas de abastecimento, esgotamento sanitário e outros investimentos. A Sanasa é a primeira empresa municipal da América Latina a ter uma estação produtora de água de reúso. Com uma das maiores tecnologias do mundo – as membranas de ultrafiltração –, a EPAR é capaz de produzir uma água de reúso, vinda do esgoto bruto, com 99% de grau de pureza, sem a utilização de produtos químicos.

A Sanasa possui ainda mais de 22 estações de tratamento de esgoto na cidade que, juntas, tratam 92% de todo o efluente. Em 2020, com a conclusão das obras da EPAR Boa Vista, que teve um investimento de R$ 68.458.591,90, Campinas será a primeira cidade com mais de 500 mil habitantes a atingir a capacidade instalada para tratar 100% do esgoto. Ainda no sistema de esgoto, a Sanasa está na vanguarda, com 96,5% de coleta e afastamento de esgoto.

No sistema de água, os investimentos também não param. Atualmente, 99,81% da população recebem água potável. Responsabilidade social e mais saúde para a população. Com o programa ‘Menos Perda Mais Água’, a Sanasa foi a primeira empresa municipal a fazer parte do Pacto Global da ONU, programa em que participam somente empresas com responsabilidade ambiental. E preocupação com o meio ambiente é prioridade na empresa. A Sanasa tem um dos menores índices de perdas de água do Brasil, 19,2%. Desde o início do Programa de Controle e Redução de Perdas, em 1994, mais de 396,7 quilômetros de redes de água já foram trocados, evitando o desperdício de água potável.

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