Água, Efluentes e Resíduos

A importância do monitoramento

A aplicação dos recursos provenientes das cobranças pelo uso dos recursos hídricos tem sido direcionada, nos últimos anos, as iniciativas para garantir quantidade e qualidade de água nas Bacias PCJ. Os projetos têm focos diversificados, que vão desde proteger as nascentes, reflorestar, coletar/tratar esgoto e combater as perdas de água nas 76 cidades que integram as Bacias PCJ.

Os investimentos do Plano das Bacias PCJ envolvem iniciativas prioritárias relacionadas a saneamento e, nos últimos anos, ganharam mais foco em ações relacionadas ao monitoramento.

A qualidade da água está intrinsicamente ligada à quantidade. À medida que são produzidos resíduos líquidos (esgoto doméstico e efluentes da indústria), é necessária uma determinada quantidade de água para o tratamento. As capacidades de depuração dos rios, no entanto, são limitadas, o que leva os serviços de água municipais a dispenderem valores substanciais para auxiliar no tratamento. O monitoramento, portanto, é uma frente de ação essencial para buscar soluções focadas em processos de tratamento mais sustentáveis e garantir o abastecimento de água em qualidade e quantidade para a população (GRI 3-3).

Água, Efluentes e Resíduos

A3P
Pacto Global
ODS

A importância do monitoramento

A aplicação dos recursos provenientes das cobranças pelo uso dos recursos hídricos tem sido direcionada, nos últimos anos, as iniciativas para garantir quantidade e qualidade de água nas Bacias PCJ. Os projetos têm focos diversificados, que vão desde proteger as nascentes, reflorestar, coletar/tratar esgoto e combater as perdas de água nas 76 cidades que integram as Bacias PCJ.

Os investimentos do Plano das Bacias PCJ envolvem iniciativas prioritárias relacionadas a saneamento e, nos últimos anos, ganharam mais foco em ações relacionadas ao monitoramento.

A qualidade da água está intrinsicamente ligada à quantidade. À medida que são produzidos resíduos líquidos (esgoto doméstico e efluentes da indústria), é necessária uma determinada quantidade de água para o tratamento. As capacidades de depuração dos rios, no entanto, são limitadas, o que leva os serviços de água municipais a dispenderem valores substanciais para auxiliar no tratamento. O monitoramento, portanto, é uma frente de ação essencial para buscar soluções focadas em processos de tratamento mais sustentáveis e garantir o abastecimento de água em qualidade e quantidade para a população. (GRI 3-3)

Informações que embasam decisões

A Agência das Bacias PCJ fornece à Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) informações para subsidiar as tomadas de decisão por meio da Sala de Situação PCJ (SSPCJ). As decisões podem envolver aspectos relacionados à operação dos reservatórios das Bacias PCJ (liberação e/ou restrição de vazões) e ações de alerta e emergência, em situações de cheias, estiagens ou acidentes, permitindo acionar órgãos públicos, operadores de sistemas de saneamento e a Defesa Civil, quando necessário. A SSPCJ também tem a função de fornecer informações para a elaboração de estudos detalhados como Relatórios de Situação das Bacias PCJ.

Em 2022, a Agência das Bacias PCJ intensificou as atividades relacionadas ao monitoramento de qualidade da água, a partir da aquisição de postos de monitoramento, ampliando de 11 para 50 postos automatizados na Rede de Monitoramento Hidrológico. A rede é implantada e operada pelos órgãos gestores estaduais (Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE, e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb), Sala de Situação PCJ, Agência das Bacias PCJ, Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica (FCTH), CT-MH dos Comitês PCJ, usuários de água e diversos outros parceiros.

Sistema Cantareira

Todos os anos, no período de junho a novembro, os Comitês PCJ assumem a gestão das descargas de água do Sistema Cantareira para as Bacias PCJ, com o objetivo de promover o uso eficiente da água de forma a liberar somente os volumes necessários para o abastecimento dos diversos usos da água na região.

Em 2022, o desafio foi ainda maior, pois os volumes de chuvas abaixo da média esperada registrados no último verão resultaram em menor recuperação do Sistema Cantareira. Este trabalho é feito pela CT-MH dos Comitês PCJ que monitora, realiza previsões e decide diariamente qual a vazão de água do Cantareira para as Bacias PCJ, buscando garantir o cumprimento das regras e condições para o abastecimento de 19 municípios do interior – cerca de 3,5 milhões de habitantes – que dependem diretamente desse sistema de reservatórios.

O olhar do stakeholder

Jorge Antonio Mercanti, representante do CIESP DR Campinas nos Comitês PCJ e coordenador do CT-Indústria, enfatiza o crescimento populacional da região das Bacias PCJ acima da média nacional, face à sua localização geográfica e por oferecer ótimas oportunidades de emprego e estudo. O que, consequentemente, vem pressionando a demanda hídrica desse território ao longo dos anos.

“Neste contexto a atuação da Agência das Bacias PCJ é fundamental pois, além de ser o agente financiador dos projetos em infraestrutura, ela fornece informações relacionadas aos recursos hídricos para os membros da Câmara Técnica de Planejamento e da plenária dos Comitês das Bacias PCJ, possibilitando a aprovação e priorização dos projetos que serão financiados.”

Jorge Antonio Mercanti

INAUGURADA A SEGUNDA FASE DA ETE EM ATIBAIA

Em setembro de 2022, foi inaugura a obra da 2ª fase da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Estoril, em Atibaia. A execução foi realizada pela Atibaia Saneamento, que atua no município por meio de Parceria Público-Privada (PPP) com a SAAE – Saneamento Ambiental Atibaia. Com a entrega, a cidade amplia a capacidade de tratamento de 200 para 300 litros de esgoto por segundo. Por deliberação dos Comitês PCJ, foram investidos cerca de R$ 350 mil na implantação de equipamentos e sistemas complementares na ETE Estoril, levando Atibaia no caminho para atender as metas da universalização do saneamento básico e também as metas do Plano das Bacias PCJ. Com isso, o município sai à frente, com capacidade para remover fósforo e nitrogênio, que é justamente uma das metas do Plano das Bacias PCJ.

Cerca de R$ 350 mil foram investidos na implantação de equipamentos e sistemas complementares na ETE Estoril

INAUGURADA A SEGUNDA FASE DA ETE EM ATIBAIA

Em setembro de 2022, foi inaugura a obra da 2ª fase da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Estoril, em Atibaia. A execução foi realizada pela Atibaia Saneamento, que atua no município por meio de Parceria Público-Privada (PPP) com a SAAE – Saneamento Ambiental Atibaia. Com a entrega, a cidade amplia a capacidade de tratamento de 200 para 300 litros de esgoto por segundo.

Por deliberação dos Comitês PCJ, foram investidos cerca de R$ 350 mil na implantação de equipamentos e sistemas complementares na ETE Estoril, levando Atibaia no caminho para atender as metas da universalização do saneamento básico e também as metas do Plano das Bacias PCJ. Com isso, o município sai à frente, com capacidade para remover fósforo e nitrogênio, que é justamente uma das metas do Plano das Bacias PCJ.

Projeto inédito de combate às perdas hídricas em Capivari

Com investimento de cerca de R$ 600 mil, com recursos provenientes da Cobrança PCJ FEDERAL, a Agência das Bacias PCJ deu início a um projeto inovador com o objetivo de combater as perdas de água e melhorar a gestão do sistema de abastecimento em Capivari (SP).

O projeto contempla a implantação da ferramenta Giswater no sistema de abastecimento de água do município para a estruturação do cadastro técnico (inventário do sistema) e gestão, visando a melhoria do sistema e possibilitando a redução e controle das perdas de água. Giswater é um sistema de informação geográfica que foi implantado na Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental) para ajudar a gerenciar os dados das companhias de saneamento para controle de perdas hídricas no sistema de abastecimento público.

As perdas hídricas configuram-se como um problema comum nas companhias de saneamento e atualmente o Plano das Bacias PCJ 2020-2035 possui metas estabelecidas para o controle de perdas hídricas no abastecimento. Implantado e funcionando como ferramenta de cadastro técnico, simulação hidráulica e gestão operacional, o Giswater está atualmente somente na Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA) e Companhia Saneamento de Goiás S/A SANEAGO.

Indicadores de saneamento em 2022

Água tratada:

Atualmente, a maior parte dos municípios das Bacias PCJ tem índice igual ou superior a 90% de oferta de água tratada.

Coleta de esgoto:

Supera 92%, considerando-se a proporção da população atendida.

Tratamento de esgoto:

Ultrapassou 81%, considerando-se a proporção da população residente nas bacias e atendida pelo serviço.

Perdas hídricas:

Os percentuais variam entre menor do que 25% e entre 25,1% a 49,9%, sendo uma parcela pequena com índice maior ou igual a 50%. O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) divulga anualmente, para cada município brasileiro, o índice de perdas hídricas na distribuição. A fórmula de cálculo pode ser consultada no glossário de indicadores e informações do SNIS.O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) divulga anualmente, para cada município brasileiro, o índice de perdas hídricas na distribuição. A fórmula de cálculo pode ser consultada no glossário de indicadores e informações do SNIS.