Mensagem do Diretor-presidente da Agência das Bacias PCJ

Ainda que tenha havido um grande número de encontros virtuais, 2022 foi um ano de retomada, de voltar a campo e dar continuidade à execução as iniciativas, especialmente dos projetos contínuos, como os projetos de macrodrenagem e de saneamento, tão importantes para as Bacias PCJ. Ações mais diretamente relacionadas à gestão, como monitoramentos, suporte operacional e questões ligadas à proteção de mananciais, que são as nossas grandes frentes de trabalho, precisaram ser retomadas para atingir nossas metas de contrato.

Também aceleramos o ritmo de algumas das licitações que haviam sido comprometidas por conta das mudanças no planejamento e na forma de trabalhar em função da pandemia da Covid-19. Posso dizer que, hoje, já estamos em velocidade “de cruzeiro”.

 

Sergio Razera
Diretor-presidente da Agência das Bacias PCJ

Mensagem do Diretor-presidente da Agência das Bacias PCJ

Ainda que tenha havido um grande número de encontros virtuais, 2022 foi um ano de retomada, de voltar a campo e dar continuidade à execução as iniciativas, especialmente dos projetos contínuos, como os projetos de macrodrenagem e de saneamento, tão importantes para as Bacias PCJ. Ações mais diretamente relacionadas à gestão, como monitoramentos, suporte operacional e questões ligadas à proteção de mananciais, que são as nossas grandes frentes de trabalho, precisaram ser retomadas para atingir nossas metas de contrato.

Também aceleramos o ritmo de algumas das licitações que haviam sido comprometidas por conta das mudanças no planejamento e na forma de trabalhar em função da pandemia da Covid-19. Posso dizer que, hoje, já estamos em velocidade “de cruzeiro”.

Sérgio Razera
Diretor-presidente da Agência das Bacias PCJ

O papel da Agência das Bacias PCJ, junto com os Comitês PCJ, tem sido bastante focado na promoção da comunicação para a conscientização, já que a responsabilidade pelo uso consciente da água é compartilhada com toda a sociedade.

A implantação de um programa voltado ao financiamento reembolsável e a revisão dos valores das cobranças pelo uso dos recursos hídricos não ocorreram em 2022. Uma iniciativa necessariamente está relacionada com a outra, como previsto no Plano de Bacias, mas para 2023, já há mobilização para que ocorram discussões sobre essas ações. Outro tema, porém, teve desdobramento que nos causou grande alívio: o retorno dos recursos advindos da Sabesp, cujo pagamento estava sendo depositado em juízo desde 2019, que impulsionou o ritmo da retomada das nossas atividades.

É preciso enfatizar que, em todos os desafios de sustentabilidade financeira pelo qual passamos, por causa da pandemia, pudemos contar com todo o apoio dos Comitês  PCJ de nossos Conselhos Deliberativo e Fiscal, com a compreensão sobre a redução do ritmo no desembolso e no próprio atingimento das ações. Não foi um fato isolado aqui na Agência das Bacias PCJ.

Do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, no entanto, as discussões e debates ocorreram com intensidade no período, com bom desempenho de nossas áreas no planejamento e execução das ações relacionadas. Na seara social, não foi diferente. Registramos muitos avanços nas iniciativas do Programa A3P, com destaque para as capacitações e as ações voltadas à qualidade de vida.

A estiagem é um problema que nos desafia a cada ano e vai estar sempre na pauta dos Comitês PCJ. O papel da Agência das Bacias PCJ, junto com os Comitês PCJ, tem sido bastante focado na promoção da comunicação para a conscientização, já que a responsabilidade pelo uso consciente da água é compartilhada com toda a sociedade. Obviamente o planejamento da região e as ações que estão sendo executadas são fundamentais – a exemplo das barragens de Pedreira e Amparo – para ajudar a amenizar os problemas e reduzir os riscos. Mas é preciso avançar na conscientização e no uso cada vez mais inteligente desse recurso tão precioso que é a água.

Vamos continuar a buscar executar ações e a buscar soluções para um dos grandes desafios recorrentes, que é reservar a água. Fazer o solo funcionar como um grande reservatório é uma delas e isso já é realidade, com a Política de Proteção dos Mananciais. Precisamos, no entanto, ampliar as políticas públicas voltadas à reservação e o debate sobre o uso da água. Associado ao sistema de informações – sobre qualidade e quantidade – isso torna possível planejar, executar e verificar resultados. Um ciclo perfeito para o desenvolvimento sustentável na região.

Renovo aqui minhas esperanças no financiamento reembolsável, um importante debate que está por vir e que, quando concretizado, irá representar um degrau à frente na gestão de recursos hídricos e um grande legado para a Agência das Bacias PCJ (GRI 2-22).