| Mês: maio de 2025

Reunião no CIESP de Rio Claro também serviu para aprovar folder do GT-Cartilha direcionado a produtores rurais

23 de março de 2025

As “Ações de Saneamento e Saúde Ambiental da Funasa com foco na atuação do estado de São Paulo” foram um dos principais temas discutidos durante a 165ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água no Meio Rural, realizada nesta sexta-feira, dia 23 de maio, no Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) Regional de Rio Claro. A abertura foi feita pelo gerente regional do Ciesp, João Zaine, e a condução das atividades ficou a cargo do coordenador da CT-Rural, João Baraldi.

O palestrante foi Sergio Luís Siebra Moreira, chefe da Divisão de Engenharia de Saúde Pública e Saúde Ambiental de Presidente Prudente (SP). A Funasa é uma fundação pública vinculada ao Ministério da Saúde, que atende prioritariamente em municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes e em áreas rurais em todo território nacional. Sua missão é a promover a saúde pública e a inclusão social por meio de ações de saneamento e saúde ambiental.

A convite da CT-Rural, Moreira explicou a atuação da instituição, especialmente dentro do Estado de São Paulo em relação ao Saneamento Rural, um dos focos da câmara técnica. Na Funasa, existem dois eixos, o de Saneamento Básico que tem entre suas ações, a implantação de sistemas e soluções de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário, além do apoio à elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico; e o de Saúde Ambiental, com ações de Gestão e acompanhamento de Plano de Segurança da Água e de educação em saúde ambiental, entre outras.

A coordenadora-adjunta da CT-Rural, Melissa Pin Lucheti, ressaltou a importância da palestra e destacou que a Funasa participou do workshop promovido pela CT-Rural no ano passado, colaborando significativamente com o trabalho da câmara. “Nós fizemos o convite para o pessoal da Funasa porque eles apresentam algumas soluções específicas para a área rural, principalmente para o saneamento rural e para a saúde da água no meio rural. No workshop, eles apresentaram algumas dessas técnicas e nós gostaríamos que eles aprofundassem um pouco mais esse assunto. Agora, a gente até já combinou de fazer algumas parcerias com eles. Já anotamos algumas coisas que a gente vai usar até para os próximos projetos que temos dentro da Política de Mananciais. Vamos colocá-los como opção de contratação de recursos para atender as demandas nossas no Plano das Bacias PCJ, inclusive nos Planos Municipais de Saneamento Rural também”, explicou Melissa.

CARTILHA

Na reunião, os membros da CT-Rural também aprovaram, por unanimidade, o folder criado pelo Grupo de Trabalho (GT) Cartilha, com o apoio da Assessoria de Comunicação da Agência das Bacias PCJ. Batizado de “Cartilha Propriedade Rural Amiga da Água”, o material será distribuído aos produtores rurais das Bacias PCJ com o apoio da CATI-SAA (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo), sindicatos rurais e outras instituições. O evento de lançamento ainda será agendado pela Secretaria Executiva dos Comitês PCJ.

“A cartilha será distribuída por várias entidades, inclusive o nosso sindicato rural, aqueles que quiserem divulgar. Eu acho que é importantíssimo porque a cartilha vai ajudar o produtor rural a fazer a sua propriedade passar a ser legalmente ambiental. Ela tem uma função muito importante. Nós temos que ver uma maneira de que isso chegue até o produtor rural”, enfatizou João Baraldi.

O coordenador do GT-Cartilha, Miguel Milinski, destacou que o trabalho é inovador e deverá ajudar o produtor rural com a segurança da água e adequação ambiental da propriedade. “Hoje nós vencemos uma etapa importante. Depois de praticamente um ano de trabalho do GT-Cartilha, trouxemos para aprovação da CT-Rural e foi um sucesso, aprovado com unanimidade. Todo mundo achou um trabalho inovador, principalmente pelo sistema de comunicação que priorizamos, que fosse uma linguagem simples e comunicação por imagem, ou seja, o produtor vê e ele já entende a mensagem. Nossa demanda é sobre a segurança da água na propriedade rural. Eu acho vamos atingir esse objetivo, além de beneficiar os produtores com relação à adequação ambiental da propriedade. O produtor, ao aderir às ações prescritas na cartilha, automaticamente conseguirá adequar ambientalmente a sua propriedade”, concluiu.

PRÓXIMA REUNIÃO

A próxima reunião da CT-Rural (166ª Ordinária) será no dia 16 de julho, a partir das 14h, por videoconferência. O encontro integrará o processo de renovação das CTs, que ocorre a cada dois anos. Neste ano, todas as câmaras técnicas irão se reunir virtual e separadamente no dia 16 de julho para a posse dos representantes indicados, eleição/recondução dos cargos de coordenação, recomposição dos grupos de trabalho, eleição/recondução das coordenações dos GTs e atualização do calendário de reuniões até 2027.

Presidente Camila Viana e três diretores estiveram na Agência PCJ nesta terça-feira, 20 de maio, em reunião de alinhamento sobre gestão hídrica nas Bacias PCJ

A presidente da SP Águas, Camila Viana, e três diretores estiveram na Agência das Bacias PCJ nesta terça-feira, 20 de maio, em Piracicaba (SP), para uma reunião de alinhamento sobre o novo modelo institucional da agência estadual, além de reavaliação de ações convergentes e metas cooperativas voltadas à gestão dos recursos hídricos nas Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Bacias PCJ). O encontro teve como principal objetivo fortalecer a parceria entre SP Águas, Comitês PCJ e Agência PCJ.

Participaram da reunião a presidente Camila Viana e os diretores Ana Paula Brites, Anderson Esteves e Nelson de Campos Lima. Além da Agência e dos Comitês PCJ, também estiveram presentes representantes do Consórcio PCJ, do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) de Piracicaba e da Divisão da Bacia do Médio Tietê da SP Águas.

A SP Águas é a agência reguladora dos recursos hídricos vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), criada em setembro de 2024 para substituir o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). Sua missão é fortalecer a governança das águas no estado, garantindo maior segurança hídrica para a população.

Segundo Camila Viana, o encontro representou tanto o fortalecimento de uma parceria já consolidada quanto uma oportunidade de aprendizado para o Conselho Diretor.

“Primeiro, quero agradecer pela recepção da Agência. Vir aqui é sempre um aprendizado. Tenho certeza de que a parceria que a Agência e os Comitês mantiveram ao longo dos anos conosco permanece. Agora, com a SP Águas assumindo uma nova imagem institucional, viemos os quatro diretores fazer essa troca de visões, para que possamos também nos capacitar e aprender com o PCJ. O cenário é cada vez mais desafiador em termos de segurança hídrica, sendo esta é uma região de estresse hídrico. Temos muito a aprender com essa nova fase”, destacou.

Durante a reunião, o diretor-presidente da Agência PCJ, Sergio Razera, e o secretário-executivo dos Comitês PCJ fizeram apresentações sobre o histórico das instituições e sua atuação conjunta. Um dos dados destacados foi o investimento total de R$ 855 milhões realizado pelos colegiados entre 1994 e 2022 nas Bacias PCJ, com foco em ações como tratamento de esgoto, combate a perdas de água, proteção de mananciais e monitoramento hidrológico.

Outro destaque foi o salto no índice de tratamento de esgoto: de 6% em 1993, quando foi criado o Comitê Paulista, para 82% em 2023.

Também foram realizadas apresentações técnicas. Eduardo Léo, coordenador de Sistema de Informações da Agência PCJ, falou sobre os desafios e estratégias do Plano das Bacias PCJ e das metas de saneamento (tratamento de esgoto e gestão de perdas de água) até 2035. Já Alexandre Vilella, coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico dos Comitês PCJ, apresentou a atuação da CT-MH e os detalhes da Rede Telemétrica PCJ — que opera em parceria com SP Águas, o Saisp (Sistema de Alerta a Inundações do Estado de São Paulo) e a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

Sergio Razera reforçou a relevância da parceria com a nova agência reguladora. “A SP Águas é uma parceira muito importante desde a época em que se chamava DAEE, e, agora mais do que nunca, já que a SP Águas tem essa nova missão de regulação. Assuntos importantíssimos terão de passar por esse momento. A SP Águas está numa fase desafiadora de sua instalação e constituição, mas nós temos certeza que pela capacidade de suas equipes e lideranças teremos o fortalecimento de nossas parcerias, contribuindo assim para a melhor gestão dos recursos hídricos aqui nas Bacias PCJ”, comentou.

Denis Silva avaliou o encontro como uma oportunidade única de estreitar a relação entre as instituições. “A aproximação entre os Comitê PCJ e a SP Águas é importante porque a SP Águas é quem faz a gestão executiva dos recursos hídricos no Estado. É uma oportunidade ímpar da gente poder estreitar essa relação, fazer a apresentação do nosso Plano de Bacias, mostrar as nossas metas até 2035, para que os municípios possam vir inscrever projetos e receber recursos para a melhoria de seus sistemas de saneamento”, concluiu.

“Onde estamos e onde queremos chegar” foram algumas das perguntas debatidas entre os membros em reunião realizada em Americana

16 de maio de 2025

A discussão sobre ” O papel da inovação e pesquisa no Plano de Bacias do PCJ: onde estamos e onde queremos chegar”, foi uma das principais atividades desenvolvidas durante a 115ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias, realizada no Auditório do Centro de Referência do Consórcio PCJ, em Americana, nesta sexta-feira, dia 16 de maio.

A iniciativa partiu do coordenador da CT-ID, Tadeu Malheiros, com base no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de pós-graduação da Fumep (Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba) elaborado por Luiz Antonio Carvalho da Silva Brasi, que tratou da CT-ID e sua atuação na gestão dos recursos hídricos. Brasi coordenou a câmara técnica entre 2013 e 2017 e foi coordenador-adjunto de 2017 até 2021. Ele participou da reunião da CT-ID em Americana.

“Quero parabenizar a CT-ID pelo nível em que ela se encontra nos dias de hoje. Tenho orgulho de ser rotariano e membro da CT-ID. Fui coordenador e o diferencial é incomensurável. Precisamos levar à baila o que existe de tecnologia e inovação aqui dentro.  A bola da vez é — e sempre foi — a CT-ID. O que falta é nos conhecerem melhor e saberem as ferramentas e instrumentos disponíveis. Vocês têm feito muito, um trabalho maravilhoso!”, destacou Brasi, que cobrou a mobilização de todos os membros e ressaltou a importância da realização de capacitações dentro dos Comitês. “O Brasi sempre foi uma inspiração pra mim, desde o começo quando vim atuar na CT-ID”, comentou Malheiros.

O atual coordenador ressaltou a relevância do debate. “Das discussões de hoje, destacam-se pontos importantes trazidos pelos membros da Câmara. O primeiro passo agora é fortalecer o diálogo com os programas de pós-graduação das universidades da região, incentivando que compreendam e incorporem as demandas dos Comitês PCJ em seus projetos, promovendo um sentimento de pertencimento à “família PCJ”. Esse vínculo é essencial para o fortalecimento do projeto. Outro ponto relevante, destacado por Eduardo Léo, é a necessidade de usar o Plano de Bacias como uma referência constante, reforçando o hábito de consultá-lo com frequência para orientar ações e promover avanços”, analisou Tadeu Malheiros.

Durante o encontro, também foram acompanhadas e discutidas as atividades do projeto “Plataforma de monitoramento e avaliação do Plano das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí no Estado de São Paulo”, que integra o PPPP (Programa de Pesquisa em Políticas Públicas) da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), desenvolvido em parceria entre PUC-Campinas, USP e Agência das Bacias PCJ. A apresentação foi feita pela pesquisadora da USP, Sabrina de Oliveira Anicio. Dentro da plataforma estão sendo desenvolvidos dois projetos, um relacionado ao combate às perdas de água e outro à educação ambiental com foco em indicadores.

“Ambos os projetos são parcerias com o PCJ e, do ponto de vista operacional, foram aprovados pela Fapesp envolvendo a universidade e a instituição responsável pela implementação da política pública — neste caso, a USP, a PUC e o PCJ. A proposta é que os resultados e aprendizados da pesquisa contribuam para a revisão do Plano de Bacias e gerem desdobramentos nas ações e projetos em andamento, seja no acompanhamento, na definição de indicadores de impacto — como no caso da educação ambiental — ou na priorização de iniciativas, como ocorreu com o material elaborado para controle de perdas. A expectativa é que, com esse aprendizado, seja possível expandir essas práticas para outras bacias e universidades envolvidas”, comentou Tadeu Malheiros.

Na reunião também foi aprovado o Parecer Técnico CT-ID nº 01/2025 em relação ao Relatório de Atividades nº 4 (Março 2025) da PUC-Campinas, no âmbito do acordo de cooperação firmado entre a universidade e a Agência PCJ. “O acordo de cooperação prevê diversas ações, principalmente a participação da PUC em demandas apresentadas pela assessoria ambiental e pelos Comitês e pela Agência. O objetivo é ampliar a discussão sobre a questão hídrica em diferentes níveis dentro da universidade. Neste ano, avançamos na proposição de sugestões e indicações para futuras pesquisas, alinhadas tanto à renovação do Plano de Bacias quanto a temas pontuais, como contaminantes emergentes, uso de inteligência artificial e tecnologias de informação e comunicação no monitoramento hídrico. Essas discussões acadêmicas devem evoluir para produtos, diretrizes ou questionamentos que contribuam para o aprimoramento do Plano”, explicou o coordenador-adjunto, Duarcides Mariosa.

A próxima reunião da CT-ID (116ª Ordinária) será no dia 16 de julho, a partir das 14h, por videoconferência. O encontro integrará o processo de renovação das CTs, que ocorre a cada dois anos. Neste ano, todas as câmaras técnicas irão se reunir virtualmente e separadamente no dia 16 de julho para a posse dos representantes indicados, eleição/recondução dos cargos de coordenação, recomposição dos grupos de trabalho, eleição/recondução das coordenações dos GTs e atualização do calendário de reuniões até 2027.

Na reunião em Indaiatuba, foram apreciadas diversas minutas de deliberação, incluindo a destinação de mais de R$ 1,6 milhão para proteção de mananciais; documentos seguem para votação na Plenária


15 de maio de 2025

Os membros da Câmara Técnica de Planejamento (CT-PL) aprovaram por unanimidade a minuta de deliberação dos Comitês PCJ que trata das “Diretrizes Gerais para Gestão de Perdas de Água e Eficiência no Abastecimento Público nas Bacias PCJ”. A decisão foi tomada durante a 59ª Reunião Extraordinária da CT-PL, realizada nesta quinta-feira, 15 de maio, no Museu da Água de Indaiatuba (SP). Logo no início do encontro, foi realizada a posse dos membros eleitos da CT-PL para o biênio 2025-2027, representando os segmentos Estado, Municípios, Usuários de Recursos Hídricos e Sociedade Civil.

O documento aprovado, considerado um “guia” sobre o tema, foi elaborado pelo Grupo de Trabalho Ações de Combate a Perdas de Água (GT-Perdas), vinculado à Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA), com o objetivo de orientar os prestadores de serviço das Bacias PCJ na redução de perdas de água. A publicação reúne ações fundamentais para uma gestão mais eficiente, com base nas experiências de técnicos e prestadores que já possuem conhecimento consolidado sobre o assunto. A apresentação foi feita pelo coordenador da CT-SA, Mateus Arantes, e pela coordenadora-adjunta, Patrícia Ferreira, que também coordena o GT-Perdas. Agora, a deliberação será encaminhada para apreciação na próxima reunião plenária dos colegiados.

Para Denis Herisson da Silva, o guia será essencial para os municípios aperfeiçoarem a gestão hídrica. “A questão das perdas de água é um dos pontos mais críticos dos apontado pelo Plano de Bacias, assim como a necessidade da modernização das estações de tratamento de esgoto para o tratamento terciário. Por isso, considero este manual uma importante iniciativa e conquista, pois ele servirá como guia para que os municípios possam pleitear recursos voltados à redução de perdas. Não faz sentido buscar novas captações de água quando se observa em muitos municípios que mais da metade do volume já tratado é desperdiçado na distribuição. Isso representa a perda de um recurso valioso e de alto custo. Precisamos, portanto, priorizar ações que reduzam essas perdas, garantindo eficiência no sistema. Temos municípios com altos índices de perda, mas também bons exemplos de superação, todos registrados no Plano de Bacias”, avaliou.

Outro destaque da reunião foi a aprovação da minuta que indica empreendimentos no âmbito da Política de Proteção de Mananciais em quatro municípios paulistas: Cordeirópolis, Corumbataí, Joanópolis e Piracaia. Nos dois primeiros serão implantadas Unidades Coordenadoras de Execução (UCEs) e, nos outros dois, Programas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). O repasse da Cobrança PCJ Federal será de R$ 970.687,02, com contrapartida dos municípios no valor de R$ 652.433,81, totalizando um investimento de R$ 1.623.120,83.

“Os investimentos em proteção de mananciais são fundamentais e dão continuidade ao trabalho iniciado pelos Comitês PCJ desde a criação da Política de Mananciais, em 2015. Há uma preocupação constante para que os municípios apresentem projetos e busquem recursos para essa finalidade. No entanto, muitos, especialmente os menores, enfrentam dificuldades por não possuírem equipes técnicas capacitadas. Por isso, temos promovido cursos de capacitação para auxiliá-los nesse processo. É essencial que os municípios, especialmente as que possuem microbacias prioritárias definidas no Plano de Bacias, apresentem propostas voltadas à preservação dos mananciais das áreas rurais. Esses projetos além de contribuem diretamente para a segurança hídrica da bacia, protegem especialmente os mananciais de abastecimento locais”, ressaltou Denis.

A reunião também tratou de outros temas importantes, como a criação do Grupo de Acompanhamento do Contrato de Gestão (GACG PCJ), celebrado entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Agência das Bacias PCJ; a recomposição do Grupo de Trabalho SAR-PCJ, responsável por acompanhar o projeto de implantação do Sistema Adutor Regional – infraestrutura estratégica para o abastecimento nas Bacias PCJ – associada à construção das barragens de Pedreira e Duas Pontes (Amparo), beneficiando diversos municípios da região; e a eleição e indicação de membros para os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Agência das Bacias PCJ, com vistas à recomposição do mandato 2023-2025 e à nova composição para o mandato 2025-2027.

Os membros da CT-PL também aprovaram duas alterações no Regimento das Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ, que ainda dependem de aprovação plenária. A primeira trata do número de faltas permitidas nas CTs que realizarem reuniões mensais ou com intervalos menores: o membro será excluído ao atingir cinco faltas consecutivas ou sete alternadas. A segunda alteração refere-se à vigência dos Planos de Trabalho, que agora se estenderá até a aprovação do plano subsequente.

Outro ponto de destaque foi a apresentação do Relatório de Acompanhamento da Implementação do Plano das Bacias PCJ 2020-2035, referente ao ano de 2024. A exposição foi conduzida por Eduardo Léo, coordenador de Sistema de Informações da Agência PCJ. O relatório apontou que o índice global de avanço previsto para 2024 era de 46,4%, enquanto o índice verificado ficou em 37,2%. O Plano das Bacias PCJ contempla seis temas estratégicos: Garantia do Suprimento Hídrico; Enquadramento dos Corpos de Água; Águas Subterrâneas; Conservação e Uso da Água e do Solo no Meio Rural e Recomposição Florestal; Educação Ambiental, Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias; e Gestão de Recursos Hídricos. Esses temas se desdobram em 19 eixos temáticos, 46 programas e 120 ações, monitoradas pela Coordenadoria de Sistema de Informações (CSI) nos 76 municípios das Bacias PCJ.

Ao final do encontro, foi aprovado o calendário de reuniões da CT-PL para o biênio 2025-2027.

Decisão foi tomada durante 266ª Reunião Ordinária; atual outorga, firmada em 2017, vale até maio de 2027

14 de maio de 2025

O início oficial das discussões sobre a renovação da outorga do Sistema Cantareira nos Comitês PCJ deve ocorrer a partir do mês de agosto deste ano. A definição foi tomada durante a 266ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico, realizada nesta quarta-feira, dia 14 de maio, por videoconferência. O encontro foi conduzido pelo segundo coordenador-adjunto da CT-MH, Luís Filipe Rodrigues.

O tema foi incluído na pauta por sugestão de Roberto Morais, especialista em recursos hídricos da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) e deverá envolver também outras câmaras técnicas dos colegiados. A atual outorga foi firmada em maio de 2017 e tem validade até maio de 2027, envolvendo os órgãos ANA e Agência SP Águas, além da Sabesp (Companhia de Sanemento Básico do Estado de São Paulo), Comitês PCJ e Comitê da Bacia do Alto Tietê. O processo de renovação é longo, no qual serão realizadas diversas reuniões audiências públicas.

A decisão por iniciar as discussões em agosto se deve ao fato de que, em julho de 2025, haverá a renovação das coordenações das 11 câmaras técnicas temáticas dos Comitês PCJ. “Acho que devemos esperar a recondução da coordenação da câmara técnica para que essa discussão não se perca”, observou Paulo Tinel, primeiro coordenador-adjunto da CT-MH.

Com a outorga vigente desde o ano de 2017, a gestão das descargas do Sistema Cantareira para as Bacias PCJ (Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) passou a ser a exercida pelos Comitês PCJ, sempre a partir de junho, quando se inicia o chamado período “seco”, que se encerra em novembro. As Bacias PCJ têm direito a um volume de158 bilhões de litros de água do Cantareira nesse período.

“Essa experiência eu reputo como muito exitosa em termos de gestão e avanços”, comentou a promotora de Justiça (Gaema PCJ), Alexandra Faccioli Martins, que solicitou à ANA os relatórios referentes ao cumprimento das condicionantes da atual outorga. “É importantíssimo termos acesso a esses documentos. Precisamos nos apropriar do que foi feito e das pendências”, disse. Um grupo de trabalho deverá ser criado na CT-MH para tratar deste assunto.

SITUAÇÃO DOS MANACIAIS

Na reunião, Luís Filipe Rodrigues apresentou a situação dos mananciais, relatando a vazão dos principais rios das Bacias PCJ, situação atual do Sistema Cantareira, e condições hidrometeorológicas na região. O quadro contou com a participação de diversos membros que relataram sobre ocorrências em seus municípios. Na maioria dos casos a situação no mês de abril e até o dia 14 de maio está “dentro da normalidade”. Entre os participantes que fizeram relatos estão Ricardo Abdo (Prefeitura de Jaguariúna), Thais Martins (SAAE Atibaia), Rodrigo Basso (DAEV S.A. – Valinhos), Maria das Graças Martini (DAE S.A. Jundiaí), Luís Garcia (Sanasa Campinas), Leandro Gustavo Peccin (DAE – Americana), Joséli Karina Forti (Semae Piracicaba) e Vagner Pancini da Silva (BRK Limeira).

No dia 13 de maio, o Sistema Cantareira estava com 56,2% de sua capacidade. No mesmo período de 2024, o índice era de 71,6% e, em 2023, de 85,7%. “Estamos na faixa de atenção, mas dentro do controle”, observou o representante da Sabesp, Luciano Fernando de Toledo. “Espero que nos próximos dias dê alguma chuva e possamos recuperar esses níveis”, comentou Rodrigues. Em seguida, ele falou sobre as projeções quanto ao armazenamento do Sistema Cantareira para os próximos meses, que poderá variar de 32% e 53% conforme a quantidade de chuvas no período. “A restrição é quase que um cenário muito certo para outubro e novembro. A gente inicia esse período seco do mês que vem com esse alerta”, comentou Roberto Morais.

APRESENTAÇÕES

Na reunião houve ainda as apresentações: Sala de Situação PCJ, com produtos disponíveis, chuvas/vazões em abril/2025 e perspectivas para os próximos meses, realizada pela engenheira Karoline Dantas(SP Águas); Boletim Integrado de Qualidade e Quantidade das Águas das Bacias PCJ, feita por Ana Beatriz Cruzatto(SP Águas); e previsões meteorológicas, com o coordenador do GT-Previsão do Tempo, Jorge Mercanti, e os representantes da Simepar(Sistema Meteorológico do Paraná), Marcos Josevicius e Danieli Mara Ferreira. “A tendencia é que a neutralidade permaneça até o final do ano. Sem chances de predominância dos fenômenos La Niña e El Niño”, analisou Mercanti.

PRÓXIMA REUNIÃO

A próxima reunião da CT-MH (267ª Ordinária) está agendada para o dia 2 de junho na empresa Rodhia, em Paulínia (SP). A reunião marcará o início do período seco, em que a CT-MH e os Comitês PCJ passam a gerir as descargas do Sistema Cantareira para as Bacias PCJ.

Durante evento em João Pessoa (PB), colegiados dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí foram eleitos para coordenar o Fórum Paulista de Comitês de Bacias Hidrográficas

A presença ativa dos Comitês PCJ e da Agência das Bacias PCJ no 2º Fórum Brasil das Águas, realizado entre os dias 5 e 9 de maio no Centro de Convenções de João Pessoa (PB), reforçou a importância dos colegiados na construção de soluções integradas e resilientes para a gestão dos recursos hídricos no Brasil. Com o tema “Água como vetor de qualidade de vida e de desenvolvimento”, o evento reuniu representantes de diversos setores da sociedade para debater políticas públicas, mudanças climáticas, inovação, regulação, reúso da água e educação ambiental, promovendo a troca de experiências entre instituições de todo o país.

Realizado pela Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas – REBOB, fundada em Piracicaba (SP) em 1998, o Fórum consolidou-se como um espaço estratégico para o fortalecimento da governança da água no território nacional. A comitiva dos Comitês PCJ acompanhou intensamente a programação, com participações em painéis, seminários, reuniões técnicas e discussões que apontam caminhos para uma gestão mais participativa e eficiente, alinhada aos desafios atuais, especialmente os impostos pelas mudanças climáticas.

A abertura oficial do Fórum contou com a presença do governador da Paraíba, João Azevêdo, além de diversas autoridades envolvidas na construção de políticas públicas voltadas ao uso sustentável da água no país. Representando os Comitês PCJ e a Agência das Bacias PCJ, participaram do evento membros dos colegiados, coordenadores das Câmaras Técnicas e colaboradores da Agência. Todos os integrantes da comitiva acompanharam as palestras no auditório principal e participaram de reuniões e atividades paralelas, como a do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), da Câmara Técnica de Outorga e Cobrança (CTOC/CNRH), do G10 – grupo que reúne diretorias de dez Comitês Interestaduais, incluindo o PCJ – e do 3º Seminário Nacional para Integração da Regulação de Recursos Hídricos, promovido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

No palco principal do evento, os Comitês PCJ também tiveram forte presença. O secretário-executivo dos Comitês PCJ, Denis Herisson da Silva, atuou como moderador do painel “Água e Agricultura – enfrentando os desafios da degradação do solo e da escassez hídrica”, que contou com a apresentação de Rodrigo Hajjar, também membro dos Comitês PCJ. O coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico, Alexandre Vilella, foi palestrante no painel sobre o fortalecimento das representações na gestão das águas e discutiu o tema “A Gestão de Recursos Hídricos frente às alterações climáticas – dos desafios para a ação”. Outro destaque foi a participação do secretário-executivo adjunto, André Navarro, no painel sobre “Educação ambiental e comunicação para a implementação da Política de Recursos Hídricos”.

Denis Silva destacou a importância do evento. “O Fórum Brasil das Águas, nesta segunda edição, consolida-se como uma importante plataforma de integração e articulação entre os diversos setores envolvidos na gestão dos recursos hídricos. Os Comitês PCJ, um dos colegiados mais antigos do Brasil, desempenha um papel especial em eventos como este. Sua participação permite que as coordenações das câmaras técnicas troquem experiências, estabeleçam novos contatos e compartilhem ferramentas com outros órgãos, ainda que muitas vezes sob diferentes realidades, mas que certamente contribui para o fortalecimento de todo o sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos, tornando-o mais resiliente, especialmente frente às mudanças climáticas”, ressaltou.

Além de promover debates técnicos e estratégicos, o Fórum buscou engajar amplamente a sociedade em diversos temas. A proposta da Rebob com o evento é mobilizar personalidades e instituições com poder decisório, unindo esforços para alinhar ações e fortalecer a governança dos recursos hídricos no Brasil.

ESTANDE

A Agência das Bacias PCJ também marcou presença no pavilhão de exposições do Fórum com um estande institucional. O espaço apresentou o projeto de realidade aumentada “Salvar a água está em suas mãos!” e destacou as principais ações e projetos desenvolvidos pelos Comitês PCJ e pela Agência, com acesso a conteúdos digitais via QR Codes. Os materiais foram produzidos pela Assessoria de Comunicação da Agência, com foco na disseminação de informações de forma interativa e acessível. O estande recebeu a visita de inúmeros participantes de todas as regiões do Brasil, que puderam conhecer melhor as iniciativas das instituições e trocar experiências com os colaboradores presentes.

COMITÊS PCJ REASSUMEM COORDENAÇÃO DO FÓRUM PAULISTA

Ainda durante as atividades do evento nacional, os Comitês PCJ foram eleitos para reassumir a coordenação do Fórum Paulista de Comitês de Bacias Hidrográficas (FPCBH), sucedendo o Comitê da Bacia do Alto Tietê, que esteve à frente nos últimos quatro anos. Entre 2019 e 2021, a coordenação esteve sob a responsabilidade dos Comitês PCJ.

“Hoje vivemos sob uma verdadeira urgência climática, que exige ações integradas de todos os setores. No meio urbano, por exemplo, é fundamental investir na eficiência do saneamento básico como um todo. Já no setor rural, há premência também quanto à conservação dos mananciais e adoção de boas práticas agropecuárias. O Fórum Paulista de Comitês de Bacias tem esse papel estratégico de atuar como espaço de encaminhamento das demandas comuns dos comitês do estado de São Paulo. Nossa intenção é dar continuidade a esse trabalho, valorizando a experiência de quem já atua nessa trajetória e, principalmente, buscar ampliar a participação de mais instituições nos comitês. Acredito que fortalecer esse espaço participativo é o caminho para avançarmos na gestão integrada e sustentável da água”, enfatizou Denis Silva.

O FPCBH reúne os 21 Comitês de Bacias do Estado de São Paulo e é a instância colegiada formada por representantes dos segmentos Estado, Municípios e Sociedade Civil, indicados pelos Comitês de Bacias Hidrográficas legalmente instituídos no âmbito do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos de São Paulo (SIGRH).  A entidade tem como objetivos principais discutir, formular e articular políticas públicas de gestão de recursos hídricos nos âmbitos estadual e nacional, visando ao fortalecimento dos comitês, bem como fomentar a troca de experiências entre os comitês. Saiba mais em: http://forumpaulista.org.  

Durante evento em João Pessoa (PB), colegiados dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí foram eleitos para coordenar o Fórum Paulista de Comitês de Bacias Hidrográficas

A presença ativa dos Comitês PCJ e da Agência das Bacias PCJ no 2º Fórum Brasil das Águas, realizado entre os dias 5 e 9 de maio no Centro de Convenções de João Pessoa (PB), reforçou a importância dos colegiados na construção de soluções integradas e resilientes para a gestão dos recursos hídricos no Brasil. Com o tema “Água como vetor de qualidade de vida e de desenvolvimento”, o evento reuniu representantes de diversos setores da sociedade para debater políticas públicas, mudanças climáticas, inovação, regulação, reúso da água e educação ambiental, promovendo a troca de experiências entre instituições de todo o país.

Realizado pela Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas – REBOB, fundada em Piracicaba (SP) em 1998, o Fórum consolidou-se como um espaço estratégico para o fortalecimento da governança da água no território nacional. A comitiva dos Comitês PCJ acompanhou intensamente a programação, com participações em painéis, seminários, reuniões técnicas e discussões que apontam caminhos para uma gestão mais participativa e eficiente, alinhada aos desafios atuais, especialmente os impostos pelas mudanças climáticas.

A abertura oficial do Fórum contou com a presença do governador da Paraíba, João Azevêdo, além de diversas autoridades envolvidas na construção de políticas públicas voltadas ao uso sustentável da água no país. Representando os Comitês PCJ e a Agência das Bacias PCJ, participaram do evento membros dos colegiados, coordenadores das Câmaras Técnicas e colaboradores da Agência. Todos os integrantes da comitiva acompanharam as palestras no auditório principal e participaram de reuniões e atividades paralelas, como a do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), da Câmara Técnica de Outorga e Cobrança (CTOC/CNRH), do G10 – grupo que reúne diretorias de dez Comitês Interestaduais, incluindo o PCJ – e do 3º Seminário Nacional para Integração da Regulação de Recursos Hídricos, promovido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

No palco principal do evento, os Comitês PCJ também tiveram forte presença. O secretário-executivo dos Comitês PCJ, Denis Herisson da Silva, atuou como moderador do painel “Água e Agricultura – enfrentando os desafios da degradação do solo e da escassez hídrica”, que contou com a apresentação de Rodrigo Hajjar, também membro dos Comitês PCJ. O coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico, Alexandre Vilella, foi palestrante no painel sobre o fortalecimento das representações na gestão das águas e discutiu o tema “A Gestão de Recursos Hídricos frente às alterações climáticas – dos desafios para a ação”. Outro destaque foi a participação do secretário-executivo adjunto, André Navarro, no painel sobre “Educação ambiental e comunicação para a implementação da Política de Recursos Hídricos”.

Denis Silva destacou a importância do evento. “O Fórum Brasil das Águas, nesta segunda edição, consolida-se como uma importante plataforma de integração e articulação entre os diversos setores envolvidos na gestão dos recursos hídricos. Os Comitês PCJ, um dos colegiados mais antigos do Brasil, desempenha um papel especial em eventos como este. Sua participação permite que as coordenações das câmaras técnicas troquem experiências, estabeleçam novos contatos e compartilhem ferramentas com outros órgãos, ainda que muitas vezes sob diferentes realidades, mas que certamente contribui para o fortalecimento de todo o sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos, tornando-o mais resiliente, especialmente frente às mudanças climáticas”, ressaltou.

Além de promover debates técnicos e estratégicos, o Fórum buscou engajar amplamente a sociedade em diversos temas. A proposta da Rebob com o evento é mobilizar personalidades e instituições com poder decisório, unindo esforços para alinhar ações e fortalecer a governança dos recursos hídricos no Brasil.

ESTANDE

A Agência das Bacias PCJ também marcou presença no pavilhão de exposições do Fórum com um estande institucional. O espaço apresentou o projeto de realidade aumentada “Salvar a água está em suas mãos!” e destacou as principais ações e projetos desenvolvidos pelos Comitês PCJ e pela Agência, com acesso a conteúdos digitais via QR Codes. Os materiais foram produzidos pela Assessoria de Comunicação da Agência, com foco na disseminação de informações de forma interativa e acessível. O estande recebeu a visita de inúmeros participantes de todas as regiões do Brasil, que puderam conhecer melhor as iniciativas das instituições e trocar experiências com os colaboradores presentes.

COMITÊS PCJ REASSUMEM COORDENAÇÃO DO FÓRUM PAULISTA

Ainda durante as atividades do evento nacional, os Comitês PCJ foram eleitos para reassumir a coordenação do Fórum Paulista de Comitês de Bacias Hidrográficas (FPCBH), sucedendo o Comitê da Bacia do Alto Tietê, que esteve à frente nos últimos quatro anos. Entre 2019 e 2021, a coordenação esteve sob a responsabilidade dos Comitês PCJ.

“Hoje vivemos sob uma verdadeira urgência climática, que exige ações integradas de todos os setores. No meio urbano, por exemplo, é fundamental investir na eficiência do saneamento básico como um todo. Já no setor rural, há premência também quanto à conservação dos mananciais e adoção de boas práticas agropecuárias. O Fórum Paulista de Comitês de Bacias tem esse papel estratégico de atuar como espaço de encaminhamento das demandas comuns dos comitês do estado de São Paulo. Nossa intenção é dar continuidade a esse trabalho, valorizando a experiência de quem já atua nessa trajetória e, principalmente, buscar ampliar a participação de mais instituições nos comitês. Acredito que fortalecer esse espaço participativo é o caminho para avançarmos na gestão integrada e sustentável da água”, enfatizou Denis Silva.

O FPCBH reúne os 21 Comitês de Bacias do Estado de São Paulo e é a instância colegiada formada por representantes dos segmentos Estado, Municípios e Sociedade Civil, indicados pelos Comitês de Bacias Hidrográficas legalmente instituídos no âmbito do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos de São Paulo (SIGRH).  A entidade tem como objetivos principais discutir, formular e articular políticas públicas de gestão de recursos hídricos nos âmbitos estadual e nacional, visando ao fortalecimento dos comitês, bem como fomentar a troca de experiências entre os comitês. Saiba mais em: http://forumpaulista.org.  

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