| Mês: abril de 2021

Em 10 anos de contrato, todas as notas atribuídas pela Agência Nacional de Águas foram conceito “ótimo”

Desde o primeiro ano do Contrato de Gestão com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), em 2011, a Agência das Bacias PCJ vem recebendo anualmente conceito máximo na avaliação de seu desempenho. As notas sempre estiveram dentro da faixa de conceito “ótimo”, apresentando pontuações em 9.5, 9.8, 9.9 e vários anos com a nota 10, despontando a entidade como uma referência nacional e internacional na gestão dos recursos hídricos.

A pontuação é apresentada sempre após a Agência das Bacias PCJ cumprir todas as metas estabelecidas para cada ano, no referido Contrato de Gestão. A nota divulgada no mês de março foi de 9.3 e é referente ao desempenho da Agência das Bacias PCJ durante o ano de 2020.

“As notas traduzem o alto grau de comprometimento de todos os colaboradores da Agência das Bacias PCJ que, principalmente neste ano de trabalho em home-office, mantiveram o alto nível de desempenho. Esta avaliação transparece ainda a parceria fluída com toda a estrutura dos Comitês PCJ e também entidades parceiras”, ressaltou o diretor-presidente da Agência das Bacias PCJ, Sergio Razera.

As boas notas significam o cumprimento das metas, a continuidade da instituição como entidade delegatária das funções de agência de água nas Bacias PCJ, bem como a continuidade do gerenciamento dos recursos financeiros provenientes da Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos em rios de domínio da União e consequentemente o apoio à gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ.

Ao final de cada ano, um Relatório de Execução do Contrato de Gestão foi redigido pela Coordenação de Gestão da Agência das Bacias PCJ e encaminhado para a ANA que, por sua vez, avaliou o desenvolvimento e a aplicabilidade de indicadores e metas constantes do programa de trabalho anexo ao respectivo contrato de gestão, e atribuiu as respectivas notas.

É por meio do Contrato de Gestão que são delegadas funções à Agência das Bacias PCJ para exercer o papel de agência de água nas Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e, desta forma, cumprir as metas estabelecidas, anualmente, para a melhoria da gestão dos recursos hídricos na sua região.

CONTRATO DE GESTÃO

O Contrato de Gestão consiste em um acordo entre o Poder Público e outras entidades, nos quais são estabelecidas as responsabilidades de ambos os lados, as metas a serem alcançadas, com base em indicadores estabelecidos, e os critérios de avaliação final. O Contrato de Gestão entre a Agência Nacional de Águas e as Entidades Delegatárias das funções de Agências de Águas está previsto na Lei Federal nº. 10.881/04.

O primeiro Contrato de Gestão entre a ANA e a Agência das Bacias PCJ foi celebrado em 2011, com a interveniência dos Comitês PCJ, visando o exercício das funções de competência da Agência de Água das Bacias PCJ (https://agencia.baciaspcj.org.br/wp-content/uploads/2020/11/aditivo2_2011.pdf ).

Até 2020, os principais critérios de avaliação utilizados pela ANA foram: disponibilização de informações nas páginas eletrônicas da Agência das Bacias PCJ e dos Comitês PCJ;  Plano de Aplicação Pluruanual – PAP PCJ; atuação dos Comitês PCJ e da Agência das Bacias PCJ em situações críticas; implementação do Plano das Bacias PCJ; índices de desembolsos anual, acumulado  referentes aos recursos financeiros da Cobrança PCJ FEDERAL;  atendimento aos usuários em cobrança, manutenção do cadastro de usuários; proposição de novos valores da cobrança; portal da transparência para acompanhamento dos investimentos realizados com os recursos da cobrança; implantação e manutenção do projeto papel zero; implementação da ISO 9001, implementação da metodologia Custeio ABC;  avaliação da entidade delegatária pelos membros dos Comitês PCJ; planejamento estratégico dos Comitês PCJ e a implementação do plano de mídia dos Comitês PCJ e da Agência das Bacias PCJ.

O relatório de avaliação final, apresentado pela ANA com os resultados e recomendações referentes a execução do Contrato de Gestão 2020 está disponível neste link: https://agencia.baciaspcj.org.br/wp-content/uploads/Relato%CC%81rio-FINAL-Ag%C3%AAncia-PCJ.pdf .

Em outubro de 2021, câmara técnica deverá promover um seminário com esse tema

07 de abril de 2021

A Política de Saúde Ambiental dos Comitês PCJ foi um dos principais assuntos tratados na 88ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Saúde Ambiental (CT-SAM) dos colegiados. O encontro ocorreu por meio de videoconferência no dia 7 de abril.

Na primeira parte da reunião, a tecnóloga Adriana Corrêa da Silva proferiu uma palestra sobre o tema “Política de Saúde Ambiental dos Comitês PCJ – Integração entre as Câmaras Técnicas”.

Esta Política foi aprovada em plenária em dezembro de 2018. Ela trata da proteção, conservação e preservação dos recursos hídricos, com base nos aspectos relacionados com a saúde pública.

Entre seus objetivos estão a implantação de programas focados na segurança da água; minimização dos efeitos da degradação dos mananciais em consonância com a Política de Mananciais PCJ; e incentivo de ações de identificação e prevenção de problemas de saúde pública relacionados à água e saneamento básico e apoio à avaliação das condições de degradação da água bruta por meio de estudos e projetos afetos ao tema. Uma das ações da Política foi realizada em 2020, com o lançamento do Guia Prático para elaboração do Plano Municipal de Segurança da Água.

Na segunda parte, houve um debate entre os participantes sobre o Plano de Trabalho da CT-SAM para o biênio 2021-2023 e também sobre as próximas ações relacionadas à Política de Saúde Ambiental dos Comitês PCJ.

Uma das ações do Plano de Trabalho é a realização de um seminário em outubro, para apresentar as ações da Política de Saúde Ambiental dos Comitês PCJ, integrar todas as Câmaras Técnicas dos colegiados em torno do assunto e estimular os municípios a implantarem o Plano de Segurança da Água. 

No início de abril, Sistema Cantareira estava abaixo do ideal

06 de abril de 2021

“Iniciamos o período de estiagem com o nível do Sistema Cantareira abaixo do ideal. O registro é de 52,6% de sua capacidade, quando o esperado é 60%. Estamos em estado de atenção, principalmente porque 2021 deve ser muito severo do ponto de vista das poucas chuvas”, afirmou o coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) dos Comitês PCJ, Alexandre Vilella.

O alarme foi apresentado durante reunião do grupo realizada na manhã desta terça-feira, 6 de abril, por meio de plataforma digital. Na ocasião, Ísis Franco, do DAEE, apresentou dados da Sala de Situação PCJ, que apontam precipitações abaixo da média em 11 dos 15 postos de medição, no terceiro mês do ano.

“Esperávamos um acumulado de chuva entre 100 e 200 milímetros para março. Mas, de forma geral, isso não ocorreu. As Bacias PCJ não superaram os 100 milímetros”, revelou.

Para os próximos meses, dados nada animadores. Informações do CPTEC apontam que para abril, maio e junho, as chuvas devem ficar abaixo da média em todo o Estado de São Paulo. Então, fica o aviso: vamos fazer uso consciente da água.

Adversidades do último ano não impediram a excelência dos trabalhos

Apesar do ano atípico com equipes em home-office e instabilidades nas arrecadações, a Agência as Bacias PCJ conseguiu desenvolver as atividades inerentes a sua atuação ao longo de 2020. E estas ações foram apresentadas e aprovadas por seus Conselhos Fiscal e Deliberativo.

“Em 2020, podemos dizer que vivemos vários anos em um. Foi um ano incomum, de incertezas e inúmeros desafios. Podemos destacar a estruturação e consolidação das atividades virtuais da Agência das Bacias PCJ e os ótimos indicadores alcançados junto a ANA (Agência Nacional de Águas) em nosso Contrato de Gestão”, afirmou o diretor Ivens de Oliveira ao se referir a nota anual que manteve o alto nível da série histórica.

Entre os indicadores que apontam boa fluidez administrativa, vale evidenciar o índice de repasses da Fundação. Desde 2010, do valor arrecadado com a Cobrança Federal (pagamento feito por meio dos recursos hídricos de domínio da União) junto com os rendimentos financeiros, 97% foram contratados até o ano passado e 91% já desembolsados.

Pela primeira vez, as reuniões dos membros para aprovação de contas da entidade ocorreram por meio de plataforma digital, na tarde da última terça-feira e na manhã desta quarta, 30 e 31 de março. O Conselho Fiscal analisou a prestação de contas e as demonstrações contábeis da Fundação e recomendou a aprovação para o Conselho Deliberativo.

Por sua vez, o Conselho Deliberativo aprovou o relatório de atividades e as demonstrações contábeis referentes ao ano passado. As informações foram apresentadas pelos diretores Sergio Razera (Presidente), Patrícia Barufaldi (Técnica) e Ivens de Oliveira (Administrativo e Financeiro).

“Fizemos a aprovação do relatório de atividades da Fundação que, mesmo com a pandemia, desenvolveu muitas ações proeminentes ao nosso Comitê PCJ. Na sequência, houve a aprovação da prestação de contas da Agência das Bacias PCJ e apesar das pendências de recebíveis, passou o ano de 2020 muito bem.”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Tinel.

Ainda segundo Tinel, o encontro virtual contou com a participação de 12 conselheiros e as aprovações ocorreram por unanimidade. “Por ser a nossa primeira reunião online, o saldo foi muito positivo”, finaliza.

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