| Mês: fevereiro de 2021

Encontro on-line ocorreu no dia 10 de fevereiro

10 de fevereiro de 2021

Você sabia que muitas indústrias investem em tecnologia para reduzir o consumo de água?  “Realidades e Desafios da Indústria Paulista: Um enfoque aos Recursos Hídricos nas Bacias PCJ”. Este foi o tema da palestra de 10 de fevereiro na 77ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água na Indústria (CT-Indústria) dos Comitês PCJ. O encontro foi por videoconferência.

O assunto foi abordado por Alexandre Vilella, coordenador de Meio Ambiente da FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo). Ele também é coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) dos Comitês PCJ.

Um dos tópicos destacados por Vilella foi a crise hídrica de 2014/2015 e outros eventos climáticos extremos, que obrigaram a indústria e outros segmentos a “desaprender e reaprender”. Ele ressaltou que a falta de investimento na gestão de recursos hídricos representa a perda de oportunidades, além de poder impedir o crescimento econômico e a criação de empregos. “A locomotiva econômica de um país depende de uma CT-Indústria, de um comitê de bacia, de uma gestão maior”, observou.

Na região das Bacias PCJ, são 16 mil indústrias. Segundo Vilella, na última década, a demanda hídrica industrial da região foi reduzida em 47% graças a investimentos em tecnologia, capacitação e reúso. Ele ainda explicou o funcionamento do Sistema Cantareira. Entre maio e novembro, a liberação das vazões do Cantareira para as Bacias PCJ é feita pela CT-MH.  Vilella também falou sobre a rede telemétrica das Bacias PCJ (www.sspcj.org.br), que recebe mais de 1 milhão de acessos por ano.

Atividade é realizada em casos em que há interferência em corpos hídricos

09 de fevereiro de 2021

Em sua reunião mais recente, em 9 de fevereiro, o GT-Empreendimentos dos Comitês PCJ analisou dois empreendimentos imobiliários de Campinas(SP).  O objetivo foi garantir a sustentabilidade, preservação do meio ambiente e maior conscientização ambiental.

O grupo de trabalho é formado pelos coordenadores das Câmaras Técnicas dos Comitês PCJ, e responsável por analisar empreendimentos com interferências em corpos hídricos que pretendem se instalar nas Bacias PCJ, para os quais foram exigidos EIAs/RIMAs (Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais) ou RAPs (Relatórios Ambientais Preliminares).

Os projetos analisados foram dos loteamentos residenciais Fazenda da Lagoa e Parque Mandassaia. A etapa atual dos dois processos é relacionada ao protocolo, pela CETESB, de Estudo de Impacto Ambiental para análise e manifestação pelos Comitês PCJ. Agora, será elaborado um parecer com as contribuições e sugestões dos colegiados.

Impossível não associar a gestão de recursos hídricos no Brasil com a pessoa de Luiz Roberto Moretti. Engenheiro civil e secretário-executivo dos Comitês PCJ, ele não resistiu as complicações da Covid-19 e faleceu na tarde desta quinta-feira, 4 de fevereiro.

Referência no segmento, Moretti participou ativamente da estruturação do sistema de gerenciamento nas Bacias PC no início dos anos de 1980 e a consequente implantação, em 1993, dos Comitês PCJ, e em 2009 da criação da Fundação Agência das Bacias PCJ.

“Para mim é a perda de um grande amigo e um grande conselheiro. Moretti foi um profissional de extrema capacidade, que conseguia enxergar e entender situações e possibilidades que a gente jamais via. Sempre a disposição para trocar ideias e dar a sua opinião, com o objetivo de fazer o melhor, buscar soluções e atingir metas na boa gestão de recursos hídricos. É uma perda irreparável tanto no meu pessoal quanto no meu profissional. Ele fará muita falta”, lamenta o Diretor-Presidente da Agência das Bacias PCJ, Sergio Razera.

Moretti também atuava como diretor da Bacia do Médio Tietê do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e desempenhou papel central na construção dos comitês de bacias hidrográficas paulista e federal dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CBH-PCJ e PCJ FEDERAL), bem como na formulação de políticas públicas para a gestão de recursos hídricos em âmbito estadual e nacional.

Esteve à frente da Secretaria Executiva dos Comitês PCJ entre 1999 e 2015, tendo retornado em 2018 à função, que sempre desempenhou com exemplar competência e dedicação. Muito querido pelos membros dos Comitês PCJ e pelos demais espaços profissionais nos quais atual atuou.

Atuou em parcerias importantes como das negociações das renovações das Outorgas do Sistema Cantareira, em 2004 e 2017, que garantiram mais água para a região, nos processos de sensibilização da sociedade com os programas de educação ambiental e teve papel central na estruturação dos Comitês PCJ, um dos mais desenvolvidos e consolidados do Brasil. Ele também contribuiu significativamente na implantação da Cobrança pelo Uso da Água nas Bacias PCJ.

Moretti além de ser graduado em engenharia civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), possuía mestrado em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e doutorado em engenharia civil pela USP. Os anos de experiência na área de engenharia e de gestão de recursos hídricos lhe renderam o convite para atuar como professor universitário e de pós graduação na Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba.

Nos Comitês PCJ, Moretti atuou como secretário executivo desde 1999, ficando ausente dessa função apenas por dois anos, entre 2015 e 2017.

O enterro aconteceu na tarde de quinta-feira, 4 de fevereiro, no cemitério Parque da Ressureição, em Piracicaba (SP). Não houve velório devido às restrições por conta da pandemia de Covid-19.

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No período, predominou precipitações intensas e curtas

03 de fevereiro de 2021

Em janeiro choveu aí na sua cidade? No primeiro mês de 2021, o acumulado de chuva ficou abaixo da média histórica em 10 das 17 estações de monitoramento instaladas na região das Bacias PCJ, controladas pelo DAEE em parceria com a Agência das Bacias PCJ. No período, predominou as chuvas intensas e de curta duração.

Apenas um terço de janeiro contou com precipitações acima de 10 milímetros. Os dados foram apresentados na manhã de quarta-feira, 3 de janeiro, durante reunião on-line da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH). Para o próximo mês, a previsão são de chuvas intensas a partir do dia 5 de fevereiro e precipitações abaixo da média no último mês do Verão. Seja consciente, poupe água!

Iniciativa traz mais segurança e transparência aos processos da Fundação

Atenta a tendência mundial de substituir os processos manuais por soluções digitais, desde o início de janeiro de 2021, o programa Papel Zero é uma realidade na Agência das Bacias PCJ. A implantação da ação, que teve início em 2018, envolveu todos os colaboradores da Fundação e mostra que é possível diminuir os impactos ambientais e ao mesmo tempo minimizar os custos.

Além de simplificar e racionalizar os processos de gestão dos documentos, por meio da iniciativa foi possível fazer uma eliminação criteriosa dos documentos que não têm valor.

“O Papel Zero trouxe agilidade no processo de tomada de decisão, maior produtividade e qualidade, assim como transparência das ações administrativas e garantia de acesso às informações e documentos públicos”, explica o diretor Administrativo e Financeiro da Agência das Bacias PCJ, Ivens de Oliveira.

“Alcançamos a meta estabelecida pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), por meio do Contrato de Gestão nº 003/2011, a qual disponibilizou recursos orçamentários para que a Fundação Agência das Bacias PCJ pudesse adotar a boa prática já realizada na ANA nos últimos anos.

Processo

Sem emissão de documentos físicos, todas as novas contratações da Agência das Bacias PCJ em 2021 são feitas de forma 100% digitais. Além disso, todos os documentos (Portarias, Ofícios, Memorandos Internos, Pareceres Técnicos, Ordem de Serviço, entre outros) são emitidos e assinados pelos colaboradores via Próton (sistema de gestão arquivística de documentos).

Para isso, novas rotinas de trabalho foram estabelecidas. Entre elas, solicitações de contratações e pagamentos via plataforma digital com documentos também tramitados pelo Próton.

“Atualmente, estamos em momento de transição com processos híbridos, tanto a parte física quanto a digital, pois ainda temos processos em andamento realizados em exercícios anteriores”, afirma o Diretor Administrativo e Financeiro da Fundação.

Implantação

O processo de adesão ao programa Papel Zero na Agência das Bacias PCJ teve início com a capacitação inicial em Gestão de Documentos. Foi criada uma Comissão de Avaliação de Documentos e Acessos (CADA) da entidade.

Após levantamento dos documentos, foi elaborado um Plano de Classificação, Tabelas de Temporalidade e Índices das Área Meio e Área Fim. Também foi feita a aquisição de assinaturas com certificados digitais, bem como a adesão de uma plataforma de assinaturas digitais com agentes externos.

Conheça o relatório síntese do projeto!

Reuniões estão sendo realizadas entre os coordenadores das CTs 

01 de fevereiro de 2021

A elaboração do Planejamento Estratégico dos Comitês PCJ tem avançado em 2021 com reuniões on-line entre os coordenadores das Câmaras Técnicas, Secretaria Executiva e representantes da Agência das Bacias PCJ.  

Durante os encontros com o Grupo de Trabalho tem discutido o planejamento com horizonte para o período de 2021 a 2024, baseado na metodologia do Balanced Scorecard. O planejamento estratégico é um processo gerencial, estruturado a partir de um método que privilegia a visão sistêmica, mobilizando a organização para escolher e construir o seu futuro. 

A primeira fase foi concluída em fevereiro de 2020, com a apresentação dos resultados das atividades desenvolvidas desde setembro de 2019, que incluíram a capacitação dos membros sobre o tema, o desenvolvimento das declarações corporativas (missão, visão de futuro e valores) e de análise SWOT (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças), entre outras. O objetivo principal do trabalho é definir as metas a serem alcançadas pelos Comitês PCJ no futuro. 

O consultor Merandolino Boaventura de Santana Neto, que orienta o trabalho, explicou que na fase 2 foi finalizada a construção do mapa estratégico. “Esse mapa é a representação visual da estratégia, mostrando numa única página como os objetivos gerais nas perspectivas se integram e se combinam para descrever a estratégia”, comentou.  

Na próxima etapa, todos os membros dos Comitês PCJ serão envolvidos. “Os próximos passos serão respectivamente com para todos os participantes das Câmaras Técnicas, Câmara Técnica de Planejamento e representantes da Reunião Plenária”, afirmou o consultor.  

A conclusão dos trabalhos do GT-Planejamento Estratégico referentes à Fase 2, está prevista para 23 de abril. Os resultados da Fase 2 e os próximos passos do trabalho serão apresentados em reunião conjunta das Câmaras Técnicas no dia 7 de maio de 2021.  

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