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Com uma grande bagagem sobre os caminhos e resultados conquistados pela Agência das Bacias PCJ, o Relatório Institucional GRI 2020 foi lançado neste mês de abril. Esta é a terceira edição deste tipo de relatório que a Agência das Bacias PCJ produz. O documento foi elaborado com base nas Normas GRI Standards, da Global Reporting Initiative(GRI), adotadas por empresas e entidades em todo o mundo como metodologia para relatórios de sustentabilidade. Com ciclo de publicação anual, o relatório apresenta informações sobre a instituição, tendo 2020 como ano base.
“Pelo terceiro ano consecutivo a Agência das Bacias PCJ desenvolve o relatório institucional baseado nas diretrizes GRI Standard visando prestar contas de forma que envolva as dimensões da sustentabilidade (ambiental, econômica e social), a transparência, a relação com os Comitês PCJ e o aprimoramento e melhorias contínuas voltadas a gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ. As diretrizes GRI conduzem as informações sobre sustentabilidade de maneira efetiva, a fim de melhorar a performance de negócios de diferentes instituições, sejam elas governamentais, não governamentais ou do setor privado”, destacou a coordenadora de Gestão da Agência das Bacias PCJ, Kátia Gotardi.
O relatório está estruturado em capítulos, que abordam temas materiais definidos em um processo de materialidade, apresentando os aspectos mais relevantes para direcionar a gestão e a comunicação da Agência das Bacias PCJ, considerando o contexto e os impactos de cada tema. No total, são 10 temas abordados, cada um com o depoimento de uma pessoa relacionada ao assunto. São eles: Desempenho econômico; Impactos econômicos indiretos; Práticas de compras; Anticorrupção; Materiais; Água, Efluentes e Resíduos; Biodiversidade; Emprego, Treinamento e Educação; Comunidades locais; e Políticas públicas.
Indicadores GRI correspondentes aos conteúdos estão apontados em todo o documento, bem como referências a outras agendas públicas às quais a Agência das Bacias PCJ aderiu, como os princípios do Pacto Global, envolvendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). O conteúdo ainda apresenta links e QR Codes como sugestões para aprofundamento de informações específicas.
Os 10 temas considerados relevantes para a Agência das Bacias PCJ foram elencados a partir de um estudo, feito em 2018, seguindo o Princípio da Materialidade da GRI, que identifica tópicos relevantes com base em duas dimensões: importância dos impactos econômicos, ambientais e sociais da organização; sua influência significativa sobre as avaliações e decisões das partes interessadas. Em 2020, uma análise que levou em conta os cenários interno e externo, não apontou a necessidade de atualização dos temas, que estão mantidos na edição lançada agora e orientam a distribuição do conteúdo.
O Relatório Institucional 2020 está disponível no site: https://agencia.baciaspcj.org.br/institucional2020 .
SOBRE A AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ E OS COMITÊS PCJ
A água tem diferentes usos – é fundamental em processos industriais, transporte, produção de alimentos, geração de energia, saneamento básico, entre outros. Gerenciar os valores arrecadados com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos é uma das principais responsabilidades da Agência das Bacias PCJ.
Constituída em 2009, a Agência das Bacias PCJ é uma instituição de direito privado sem fins lucrativos, que completará 12 anos em 5 de novembro de 2021. As deliberações das ações a serem realizadas pela Agência das Bacias PCJ são feitas pelos Comitês PCJ.
Os três colegiados que formam os Comitês PCJ – Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CBH-PCJ), Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ FEDERAL) e o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba-Jaguari (CBH-PJ1) — são as instâncias máximas para a tomada de decisões sobre a gestão de recursos hídricos nas Bacias PCJ, com diretorias integradas.
No dia 18 de novembro, o comitê paulista (CBH-PCJ) comemorou 27 anos de instalação. Em março deste ano, o comitê federal completou 18 anos e o mineiro (CBH-PJ1), 13 anos.
As Bacias PCJ abrangem 71 municípios (66 paulistas e cinco mineiros). Os Comitês PCJ são compostos por representantes dos Governos Federal, dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais, dos municípios, usuários dos recursos hídricos e da sociedade civil. Sua gestão é descentralizada e participativa, e busca a convergência das decisões desses colegiados como forma de garantir o desenvolvimento e a continuidade da gestão dos recursos hídricos nas Bacias PCJ.
A região das Bacias PCJ possui cerca de 5,7 milhões de habitantes e responde por cerca de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e 14% do PIB do estado de São Paulo.