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Criada e instalada segundo as Leis Estaduais (SP) nº 7.663/91 e nº 10.020/98
Entidade Delegatária das funções de Agência de Água, conforme primeiro termo aditivo do Contrato de Gestão nº 033/2020/ANA.

ESTUDO PRETENDE DETERMINAR REGIÕES MAIS FAVORÁVEIS À CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM 7 POLOS INDUSTRIAS DAS BACIAS PCJ

A Agência das Bacias PCJ, por solicitação da Câmara Técnica de Uso da Água na Indústria (CT-Indústria) dos Comitês PCJ contratou o “Estudo de Avaliação Hidrogeológica Visando a Captação de Água Subterrânea” com o objetivo de determinar regiões mais favoráveis à captação de água subterrânea em 7 polos industrias das Bacias PCJ, contemplando os municípios de: Americana, Atibaia, Jundiaí, Nova Odessa, Paulínia, Santa Bárbara D’Oeste e Sumaré.

O estudo, desenvolvido pela empresa Hidrogeoambiental, iniciou com a determinação das regiões, dos 7 municípios, onde foram estudados diversos aspectos como geologia, aspectos hidrodinâmicos das unidades aquíferas, áreas contaminadas de acordo com a CETESB, uso e ocupação do solo, mapa de vulnerabilidade dos aquíferos e cadastros de poços profundos.

Essa análise subsidiou a pré-seleção de regiões mais propícias à captação de água subterrânea, incluindo levantamentos geofísicos em campo. De modo que foram selecionadas regiões para a obtenção de amostras de água de 21 poços analisando parâmetros orgânicos e inorgânicos, físicos e microbiológicos em laboratório para comparação com os valores máximos permitidos com base na Portaria de Consolidação nº 05/2017 do Ministério da Saúde e na Decisão de Diretoria nº 256/2016 da CETESB.

O estudo concluiu que o custo médio para perfuração e instalação de poços é de R$ 119.632,05 obtido por média de cotações de mercado considerando vazão de explotação de 10 m³/h, valor típico para os aquíferos da região estudada. Entretanto, o município de Nova Odessa possui custo superior ao valor médio enquanto o município de Atibaia possui valor inferior em decorrência da formação geológica e da distância de perfuração. Outra informação levantada foi o custo mensal médio de obtenção do m³ de água subterrânea, que variou de R$ 8,16 a R$ 0,81 por m³/dia, sendo o primeiro valor referente à uma vazão de 10 m³/dia e o último de 200 m³/dia.

Por fim, além de apresentar um banco de dados de mapas e dados georreferenciados visando auxiliar a tomada de decisão para futuras captações subterrâneas, também foram elaborados 10 projetos de captação de águas subterrâneas para futuras captações, sendo seis propostas para a Região Metropolitana de Campinas, caracterizada pela presença de aquíferos sedimentares e fissurais em arcabouço de rochas sedimentares consolidadas e diafásico, e quatro áreas na região de Atibaia, com aquíferos fissurais em rochas cristalinas.

O estudo foi realizado com a qualidade obtida, devido ao apoio das seguintes entidades: Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho (Unesp), ao Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), ao Instituto Geológico (IG), Serviço Geológico Nacional (CPRM), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) das Câmaras Técnicas de Águas Subterrâneas (CT-AS) e de Uso da Água na Indústria (CT-Indústria) dos Comitês PCJ.

O estudo está disponibilizado no site da Agência das Bacias PCJ no seguinte link:

https://agencia.baciaspcj.org.br/novo/projetos/estudos-de-avaliacao-hidrogeologica-visando-captacao-de-agua-subterranea

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