Reunião do Grupo de Trabalho de Previsão Hidrometeorológica da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico dos Comitês PCJ
27 de janeiro de 2022
Na tarde de quinta-feira, 27 de janeiro de 2022, foi realizada a 7ª Reunião do Grupo de Trabalho de Previsão Hidrometeorológica da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) dos Comitês PCJ. Durante o encontro, feito por meio de videoconferência, além da apresentação da previsão climatológica, ocorreu a avaliação dos serviços do Simepar para a Agência das Bacias PCJ.
O encontro começou com um balanço de dados climatológicos, apresentado por Jorge Antônio Mercanti, (Ciesp-DR Campinas). Ele apontou a alta assertividade das previsões realizadas pelo órgão e destacou dados climatológicos até o fechamento de janeiro. “Até o dia 31 haverá precipitações entre 70 e 100mm, o que permitirá elevar as médias do Sistema Cantareira e Bacias PCJ dentro dos volumes esperados. Depois do dia 31 deve ter a entrada de frente fria, havendo estabilidade no tempo”, disse.
Quanto a cooperação entre a Agência das Bacias PCJ e o Semadem (firmada no final de 2020), Mayara Sakamoto, analista técnica da Coordenação de Sistema de Informações, comentou sobre o compartilhamento de dados entre os órgãos. “O Semadem consome dados da rede telemétrica da Agência PCJ e em troca, nos passará os dados captados por eles para a Agência consumir. Esses dados poderão ser inseridos automaticamente no SSD para todo o grupo todo ter acesso. A expectativa é que em breve isso esteja disponível”, disse. De acordo com José Eduardo Gonçalves pesquisador no Simepar, o órgão fornece os dados que monitora para diversas agências em troca dos dados delas. “Podemos consumir para comparações e estudos internos, o que será de grande utilidade”, destacou.
Antes do encerramento do encontro foi apresentado o calendário de reuniões do GT Previsões para todo 2022, havendo ainda mais dez encontros previstos para ocorrer neste ano.
4ª Reunião do GT-PSA foi no dia 26 de janeiro
26 de janeiro de 2022
A apresentação e discussão sobre o Termo de Referência para elaboração dos Planos Municipais de Segurança da Água dos Sistemas de Abastecimento de Água localizados na área da Agência das Bacias PCJ foi um dos principais itens de pauta da 4ª Reunião do GT (Grupo de Trabalho) – Plano de Segurança da Água, da Câmara Técnica de Saúde Ambiental (CT-SAM) dos Comitês PCJ. O encontro foi por videoconferência na quarta-feira, dia 26 de janeiro, e contou também com a participação de membros de outras câmaras técnicas como CT-RN, CT-OL, CT-ID, CT-EA.
O TR está em elaboração e foi baseado no Guia prático para o desenvolvimento de planos municipais de segurança da água, lançado pelos Comitês PCJ e pela Agência das Bacias PCJ em 2020. A apresentação foi feita pela coordenadora da CT-SAM, Roseane Maria Garcia Lopes de Souza.
Na reunião, houve também uma apresentação sobre a avaliação do Relatório de Salubridade Ambiental do Estado de São Paulo quanto a aspectos relacionados à qualidade de água para abastecimento público. Os palestrantes foram Rogério Santa Maria e Ana Cristina Penteado Persicano Pinto, da Sanasa Campinas. O relatório engloba muitas variáveis como qualidade da água, esgoto e resíduos sólidos e estabelece ações prioritárias.
Na apresentação, o foco foi a qualidade da água. O documento na íntegra pode ser acessado neste link. Roseane de Souza sugeriu de o grupo fazer apontamentos sobre o relatório para a SIMA (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente), após aval da Secretaria Executiva dos Comitês PCJ. “Acho que é válido”, concordou a professora Dejanira de Angelis, da Unesp de Rio Claro.
Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Plano de Bacias aconteceu em 25 de janeiro
25 de janeiro de 2022
Com o objetivo de atualizar o cronograma de Implementação do Plano de Bacias e discutir o andamento da elaboração do Relatório de Execução do PAP (Plano De Aplicação Plurianual)-PCJ (Cobrança Federal), membros da CT-PB (Câmara Técnica de Plano de Bacias), reuniram-se por meio de videoconferência na manhã de terça-feira, 25 de janeiro de 2022.
Um dos responsáveis pela elaboração do Relatório de Execução do PAP-PCJ, Eduardo Leo, coordenador de Sistema de Informações da Agência das Bacias PCJ, informou sobre o andamento da ação. “Enfrentamos certa dificuldade para elaboração deste documento (relatório de situação), já que houve um atraso muito grande no fornecimento dos dados provenientes de municípios. O coordenador afirmou que no caso do PAP, o compromisso é, até o fim de janeiro de 2022, fazer uma entrega para a CT-PB, e no dia 31 do mesmo mês, apresentar para a ANA um relatório tratando do PAP.
Outro ponto tratado na reunião foi o trabalho de sensibilização de municípios prioritários para obtenção de recursos financeiros para realização de obras. Diretriz interna da Agência das Bacias PCJ e Comitês PCJ aponta ser mais adequado oferecer o recurso para ações tidas como prioritário e urgentes, e não exatamente para quem apresenta o melhor projeto. “Chamamos isso de demanda priorizada. Agora estamos literalmente indo em busca, ou melhor, abrindo muito a oportunidade para os municípios tidos como prioritários. Isso decorre do fato de que os municípios que apresentam os piores índices, invariavelmente são os que tem mais dificuldade para apresentar um bom projeto, seja pela falta de profissionais que possam elaborá-los, ou por outras razões correlacionadas”, afirmou Lívia Modolo, analista técnica da Coordenação de Projetos da Agência.
Ela salientou a existência de quatro editais que foram abertos ainda em 2021, para recursos de 2022 e 2023, com verbas provenientes do Fehidro e da Cobrança Federal. “Nosso trabalho consiste também na realização de uma busca ativa aos municípios prioritários. Isso é feito com os 62 municípios alertando para que ficassem atentos ao lançamento dos editais. Posteriormente, é oferecida capacitação junto aos municípios proponentes, explicando em como se inscrever, a documentação necessária, prazos, etc”, disse Lívia. Este trabalho resultou em 50 inscrições nos Editais de Saneamento e Perdas Hídricas, para as devidas ações e respectivos municípios prioritários. O trabalho se mostra efetivo, visto que, na abertura de edital anterior foram em 22 inscritos (ante 50 na atual).
Atividade integrou pauta da 96ª Reunião Ordinária
21 de janeiro de 2022
Membros da Câmara Técnica de Integração e Difusão de Pesquisas e Tecnologias estiveram reunidos nesta sexta-feira, dia 21. Tratou-se da 96ª Reunião Ordinária da CT-ID. No encontro, a coordenadora-adjunta da CT-ID, Dafne Correa, falou sobre o formulário com um questionário enviado para todas as câmaras técnicas dos Comitês PCJ.
A pesquisa visa o mapeamento de demandas por inovações e tecnologias que a CT-ID está realizando. Isto contribuirá para que a CT-ID possa ampliar diálogos e difusão, de forma continuada, alinhada às prioridades dos Comitês PCJ. A finalidade deste trabalho é também contribuir para melhoria e avanço da coleta, tratamento e distribuição dos recursos hídricos nas Bacias PCJ. “Quanto mais dados a gente tiver, melhor”, comentou. Dafne também apresentou o mural de integração dos membros da CD-ID, com o perfil de cada participante.
Na mesma reunião, houve ainda uma apresentação de informações sobre o III Sustentare e V WIPIS, feita pelo professor Orandi Mina Falsarella, da PUC Campinas. O evento foi realizado em novembro de 2021, em uma parceria entre Comitês PCJ, PUC Campinas e USP São Carlos. Foram 3.007 inscritos de 24 estados da Federação, além do Distrito Federal e outros 15 diferentes países, além do Brasil. “Em 2022, o objetivo é ampliar esse público”, ressaltou o professor. No total, 182 trabalhos foram submetidos e 164 foram aprovados em 2021. O próximo evento será em novembro deste ano.
Decisão ocorreu nesta sexta-feira, 14 de janeiro, durante 56ª Reunião Ordinária
14 de janeiro de 2022
Os Comitês PCJ garantiram nesta sexta-feira (14/01/2022) cerca de R$ 1 milhão para investimento na elaboração do projeto básico do reservatório que deverá ser construído na Bacia do Rio Corumbataí. O valor, procedente da Cobrança PCJ Federal, foi aprovado na 56ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Planejamento (CT-PL). O Projeto Básico é um estudo mais aprofundado, sobre a viabilidade do empreendimento, agora com dados primários. Se necessário, mais recursos poderão ser realocados do orçamento para a realização desse estudo.
A construção do reservatório foi anunciada pelo Governo do Estado de São Paulo em outubro de 2021, dentro do programa “Água é Vida” que irá investir cerca de R$ 54,3 milhões neste empreendimento. O investimento foi contemplado em atendimento ao pleito do presidente dos Comitês PCJ, o prefeito de Piracicaba, Luciano Almeida. Considerando estudos iniciais, o ponto mais favorável para instalação da barragem está no limite dos municípios de Ipeúna e Rio Claro (SP), na confluência do Rio Passa Cinco e Ribeirão Cabeça. A capacidade máxima de armazenamento será de 1,7 bilhão de litros, sendo possível uma vazão regular de 5,06 m3/s. A princípio, o reservatório visa abastecer os municípios de Piracicaba e Rio Claro.
A necessidade desta barragem foi detectada mediante diretrizes do Plano das Bacias PCJ ao analisar a demanda atual e futura por água nesta região, com isso foi iniciado um estudo de alternativas de abastecimento em 2018 pela Agência das Bacias PCJ. O resultado técnico deste estudo, que avaliou sete pontos favoráveis em diferentes locais da Bacia do Corumbataí, concluiu como sendo o mais viável a confluência dos rios entre Rio Claro e Ipeúna.
“Nada vai acontecer sem ampla discussão. Todas as informações serão levadas em consideração. Esse é um processo longo e a gente sabe que precisa respeitar legislação, precisa do estudo do EIA Rima, precisa das audiências públicas. Precisa de todos esses passos que nós, tanto da Agência das Bacias PCJ, como do Comitês PCJ não abrimos mão de um licenciamento ambiental bem feito, amplamente discutido. Em momento nenhum renunciaremos ao rigor e transparência desse processo. Se preciso for, serão estudados outros pontos”, ressaltou o presidente da Agência das Bacias PCJ, Sergio Razera.
“O estudo ainda é em caráter preliminar, sem estudo de topografia, sem grandes aprofundamentos. Fiquem tranquilos, com toda a certeza todos os rigores estão sendo observados. E o papel dos Comitês, na sua função de planejamento é justamente esse, de buscar alternativas. Como gestores da política de recursos hídricos, não podemos nos furtar a nos aprofundarmos em possibilidades que possam trazer segurança hídrica para a bacia, respeitando, obviamente todos os direitos difusos e coletivos que estejam englobados nesse processo”, completou o secretário-executivo dos Comitês PCJ, André Navarro.
A elaboração do Projeto Básico consiste no levantamento de dados primários e os quantitativos de serviços, obras, equipamentos e materiais necessários à construção da barragem, possibilitando uma estimativa mais apurada do orçamento total para a construção do reservatório.
As duas etapas seguintes serão de responsabilidade do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) consistindo, respectivamente, na contratação de empresas para a elaboração do Projeto Executivo e posterior execução da obra do reservatório.
CONTRATO CETESB
A CT-PL também aprovou nesta sexta-feira, a prorrogação de prazo para celebração de Contrato de Transferência entre CETESB e Agência das Bacias PCJ. Como não foi possível, devido a fatos supervenientes, assinar o contrato em dezembro de 2021, foi necessário prorrogar o prazo por mais 60 dias.
O contrato está relacionado ao Acordo de Cooperação entre a CETESB, DAEE e Agência das
Bacias PCJ firmado em dezembro de 2017 para o desenvolvimento de ações conjuntas na área de gestão integrada dos recursos hídricos, com foco no objetivo específico de implantar
estações automáticas de monitoramento de qualidade de água nas Bacias PCJ, sistematizar dados e repassar para a Sala de Situação PCJ/DAEE e Agência das Bacias PCJ.
Neste sentido, o empreendimento “Aquisição, estruturação, instalação e operação de estação de monitoramento automático da qualidade da água nas Bacias PCJ” foi indicado pelos Comitês PCJ, por meio da Deliberação dos Comitês PCJ no 289/18, de 27/04/2018 para ser financiado, na modalidade fundo perdido, no valor de R$ 750 mil, com recursos da Cobrança PCJ Federal.
225ª Reunião Ordinária ocorreu de forma virtual e avaliou dados de vazão e precipitação na Bacia PCJ
12 de janeiro de 2022
Cerca de 60 participantes, entre membros e convidados, acompanharam a 225ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH). O evento ocorreu na manhã do dia 12 de janeiro de 2022, por meio de vídeoconferência. Entre os principais temas debatidos, estiveram a situação dos mananciais, do Sistema Cantareira, informações dos usuários e das condições hidro meteorológicas.
Ainda no início do encontro foram apresentados dados da análise de vazão dos rios da bacia com a constatação de que os mesmos estão dentro dos padrões de normalidade. A explicação para os indicadores decorre das chuvas, fazendo com que as vazões dos mananciais em janeiro variem de forma significativa, porém, o saldo é positivo. Ainda assim, o índice de reservação do Sistema Cantareira é considerado baixo, cerca de 10% inferior ao verificado no mesmo período do ano passado.
Sobre a previsão de precipitação na região das Bacias PCJ, está mantido o sinal de alerta no que diz respeito ao volume hídrico estocado. “Quando se fala em Sistema Cantareira, a palavra ‘tranquilidade’ nunca existirá. Hoje (12/01/2022), o nível é de 28%, sendo que o ideal seria um patamar de 50 a 60%. Prevalece uma situação desconfortável, muito dependente das chuvas que virão, mas precisamos que cresça o volume para ‘sobrevivermos’, especialmente a partir do mês de abril”, destacou membro da CT-MH.
Isis Franco, do Daee, salientou a ocorrência de anomalia negativa nas precipitações na região das Bacias PCJ com variação de -50mm a -100 mm. “Em termos de chuva, tivemos eventos significativos concentrados em poucos dias, entre 14 a 30/12, tivemos chuvas mais distribuídas na bacia”. Segundo Isis, a ocorrência de chuvas foi de poucos dias com precipitação tida como significativa. “Ao longo de dezembro, na média, na maior parte dos postos de medição, em 20 dias não houve chuvas, e nos demais, de 10 a 12 dias, houve chuvas volumosas muito pontualmente, o que ocorreu um dia apenas. Os índices indicam que o ano de 2021, foi, exceto 2014, o de menor índice de vazão anual afluente no Sistema”, afirmou Isis Franco.
Com relação a meteorologia, Jorge Antonio Mercante (Ciesp/Campinas) apresentou gráficos indicando a ocorrência de chuvas na região sudeste do país. “Verificamos nas cartas meteorológicas a possibilidade de chuvas para os meses de fevereiro e março de 2022. As temperaturas estarão amenas e de modo geral a previsão é para manutenção nas condições atuais, sem nenhuma ocorrência de destaque a curto prazo”, afirmou. Quanto às chuvas, ele afirmou haver previsão de precipitações, porém, em volumes dentro do padrão. “Chuva vai ter, mas sem previsão de nada muito significativo para a região das bacias (PCJ). Em linhas gerais, a notícia não é nem boa e nem ruim. Pode ser que tenhamos um primeiro trimestre chuvoso, com precipitação acima da média”, afirmou Mercante.
NOVO COMITÊ TÉCNICO – Outra questão tratada no encontro foi a resolução Sima nº 146, de 27 de dezembro de 2021, que instituiu o Comitê Técnico para avaliar o Sistema de Abastecimento da Região da Macrometrópole Paulista. Tal comitê visa analisar e acompanhar as medidas implantadas e em implementação, do Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos que busca garantir o suprimento de água bruta, sob o enfoque de segurança hídrico e de aproveitamento integrado de recursos hídricos. No entendimento do grupo (CT-MH), verificou-se de fato a preocupação com efeitos prolongados da estiagem verificada desde 2020, e mantida em 2021. Tais argumentos justificam a constituição do Comitê Técnico para realização de medidas a serem colocadas em prática ainda em 2022, ação com visão plurianual nesta questão.
INFORMES
Representante do Semae Piracicaba, Ivan Canale apresentou dados especialmente relacionados aos Rios Corumbataí e Piracicaba, mananciais responsáveis pelo fornecimento de 60% e 40%, respectivamente, do abastecimento de água para o município. Canale afirmou que, após período de elevada turbidez no Piracicaba, na segunda quinzena de dezembro de 2021, a situação foi normalizada. “Na virada do ano (2021/2022), com as chuvas, verificamos um aumento da turbidez, apesar de a vazão estar adequada. Durante análises na captação do Piracicaba, em meados de dezembro, foi detectada a presença de cianobactérias antes das chuvas do período de Natal, em níveis elevados, um dos maiores já vistos, na água bruta. Mas depois que vieram as chuvas, a vazão aumentou e a concentração das cianobactérias caíram para baixo dos limites da portaria. Felizmente, misturamos a água do Piracicaba com o Corumbataí, assim não havendo nenhum comprometimento da água tratada”, disse.
Ainda em âmbito regional, membro da Sanasa Campinas relatou que, devido ao baixo volume do Rio Capivari, em Campinas, e a consequente baixa qualidade da água, a ETA Capivari, teve que parar de operar temporariamente. Agora, porém, de acordo com Sinézio Toleto, servidor da autarquia, o tratamento e distribuição realizado no local está prestes a ser retomado. “Isso é bom porque ETA não pode ficar parada pois surgem diversos problemas pela ociosidade. Atualmente já é possível tratar e distribuir a água. Por isso estamos fazendo os ajustes finais para iniciar a distribuição, o que deve ocorrer em breve”, afirmou Toledo.
Ao término do encontro foi informado que a próxima reunião do CT-MH ocorrerá em 03/02/2022, por videoconferência.
Primeira reunião de 2022 foi realizada no dia 6 de janeiro
06 de janeiro de 2022
As precipitações pluviométricas no decorrer do ano de 2021 foi um dos assuntos da 6ª Reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Previsão Hidrometeorológica da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) dos Comitês PCJ. O encontro, por videoconferência, aconteceu nesta quinta-feira, dia 6 de janeiro.
Como o próprio nome do GT sugere, a reunião foi em torno de previsões hidrometereológicas no Brasil e principalmente as relacionadas às Bacias PCJ. As previsões são uma das bases para tomadas de decisões da CT-MH.
Em relação às chuvas na região do Sistema Cantareira, o total de precipitação pluviométrica de janeiro a dezembro de 2021 foi de 1.088 milímetros, bem abaixo da média climatológica, que é de 1.543 milímetros para esse período. Em 2014, durante a crise hídrica, a precipitação foi de 964 milímetros. No posto de monitoramento da Replan, em Paulínia, a precipitação de janeiro a dezembro de 2021 foi 743 milímetros, quase metade da média climatológica, que é de 1.377 milímetros. Em 2014, a precipitação nesse mesmo posto foi de 1.005 milímetros. O grupo também analisou comparações da previsão de chuvas média de 7 dias com radar e pluviômetro em alguns postos de monitoramento das Bacias PCJ.
O coordenador do GT, Jorge Antônio Mercanti, informou que, pelas previsões, o fenômeno La Niña vai prevalecer até abril. Depois, será neutro a partir de maio. José Eduardo Gonçalves, representante da Simepar, disse que sua equipe fará análise dos dados da série de longo período da Replan e Esalq de chuva e temperatura para verificar a influência dos fenômenos La Niña e El Niño no decorrer das últimas décadas. “Com esses dados será possível obter a dinâmica ao longo do tempo”, disse Jorge.