| FEVEREIRO 2023

Amplo estudo sobre Aquífero Guaraní é apresentado na CT-AS

Reunião da Câmara Técnica de Águas Subterrâneas ocorreu de forma presencial, em Jundiaí

16 de fevereiro de 2023

Na manhã de quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023, foi realizada de forma presencial, no auditório do Parque da Cidade, em Jundiaí, a 78ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Águas Subterrâneas (CT-AS). Entre as principais discussões, os membros da CT-AS, sob a coordenação de Sibele Ezaki (IPA), acompanharam uma palestra dobre o sistema Aquífero Guaraní, e debateram as ações de planejamento do VII Workshop de Águas Subterrâneas, previsto para acontecer em outubro de 2023.

Logo no início dos trabalhos, José Luiz Albuquerque Filho (IPT), coordenador adjunto da CT-AS, fez uma ampla apresentação do estudo ‘Diagnóstico ambiental para subsídios ao plano de desenvolvimento e proteção ambiental da área de afloramento do sistema Aquífero Guaraní no Estado de São Paulo – PDPA-SAG’. De acordo com Albuquerque Filho, o trabalho técnico que visa subsidiar ações para preservação e entendimento sobre a dinâmica de formação, utilização dos recursos e recarda do Aquífero. “No estado de são Paulo temos nove comitês de bacias, pegamos 105 municípios em cima da área de recarga do Aquífero para pensar formas de gestão desses recursos. Feita uma avaliação técnica em 2012, quando foi publicado um relatório técnico e concluímos que o Estado de são Paulo tem 645 municípios, dos quais 80% faz uso de águas subterrâneas, porém falta muita discussão, atenção e investimento neste quesito. É um recurso natural que fica ‘escondido’. Temos que aumentar as discussões, incluir este tema nos Planos de Bacias. Tem comitês que dependem 100% dos municípios em águas subterrâneas, mas seus PBs pouco falam sobre isso. Os Comitês, cada um cuidando do seu pedaço, ainda seria pouco”, afirmou.

O estudo teve como considerações finais os seguintes pontos: a caracterização do perigo de contaminação demanda melhorias e avanços quanto a caracterização/mapeamento das fontes potenciais de contaminação (pontuais e difusas). Necessidade de realização de estudos detalhados (ex: mapeamento geológico e hidrogeológico, estudos das propriedades e características físicas dos materials que compõem o SAG, das propriedades hidrodinâmicas do aquiífero, monitoramento da qualidade da água subterrânea, etc.). Necessidade de se aprimorar os métodos de avaliação dos riscos/perigos de contaminação de fontes agrícolas, considerando-se variáveis pedológicas (classe, fase e textura Horizonte A; CTC; declividades; etc — Projeto Embrapa). Necessidade de se discutir e implementar estratégias que possibilitem ampliar a quantidade de informações diretas de poços existentes na área de interesse.

José Luiz Albuquerque  Filho prosseguiu com sua análise e conclusões: O Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental da área de afloramento do Sistema Aquífero Guarani (PDPA-SAG) é o primeiro PDPA desenvolvido no Estado de São Paulo visando à proteção de um manancial subterrâneo. O PDPA buscará contribuir para um novo modelo de gestão coordenada, que se baseia no fortalecimento da articulação entre as ações do Estado, dos Municípios e dos Comitês de Bacia Hidrográfica, que compreendem os colegiados gestores regionalizados na área de afloramento do SAG no Estado de São Paulo, bem como o órgão central de coordenação, que é o CRH — Conselho Estadual de Recursos Hídricos. O mapeamento da vulnerabilidade à contaminação do SAG e do perigo de contaminação do SAG, assim como o mapa das áreas de intervenção são importantes ferramentas de gestão. Os referidos mapeamentos devem servir de suporte para a tomada de decisão dos gestores ambientais, dos recursos hídricos e do planejamento territorial e urbano, visando à prevenção da contaminação em áreas vulneráveis do SAG e auxiliando o direcionamento da ocupação territorial.

Houve, na sequência da pauta a apresentação de Julia Noale, coordenadora do GT-Comunicação, que tratou das discussões inerentes ao VII Workshop de Águas Subterrâneas que poderá ter como tema ‘Sustentabilidade e resiliência Hídrica as bacias PCJ, qual a real importância das aguas subterrâneas’, abordagem que ainda está em discussão. O evento ocorrerá nos dias 19 e 20 de outubro, na Unesp de Rio Claro, SP. O workshop prevê palestras, mesas redondas e minicursos. Ao término da reunião foi informado que a próxima reunião da CT-AS será realizada em 20 de abril, por meio de videoconferência.

CT-PB debate e analisa relatório anual de execução do PAP/PCJ

Tema foi tratado durante a 98ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Plano de Bacias

15 de fevereiro de 2023

A análise do Relatório Anual de execução do PAP/PCJ esteve entre os temas debatidos durante a 98ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Plano de Bacias, realizada por meio de videoconferência na manhã de quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023. Os trabalhos foram conduzidos pela coordenadora da CT-PB, Caroline Túbero Bacchin (DAEE).

Ainda no início dos trabalhos houve a votação e consequente aprovação de novos membros na CT-PB, sendo eles: da P.M. de Analândia Wlademir Schalch Junior (titular) e Leandro Eduardo Santarpio (suplente). Da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Piracicaba (AEAP), Tatiane Elaine Zani Bistafa (titular) e Luis Chorilli Neto (suplente).

Na sequência, ocorreu a aprovação do Relatório Anual de execução do PAP/PCJ e a proposta de alteração do PAP, tema que foi introduzido pelo diretor administrativo e financeiro da Agência das Bacias PCJ, Ivens Oliveira. “Tivemos um ano de 2022 muito bom com a retomada das atividades, houve uma desaceleração nos anos anteriores em decorrência da pandemia, mas a atualização desses encaminhamentos está em vigor, conforme o PAP/PCJ. Reforçando que 2022 foi um ano muito melhor que 2020 e 2021, e certos de que este ano de 2023 terá um conjunto de ações positivas a serem implementadas”, disse. Ivens apresentou o relatório do PAP. “É um trabalho que vem sendo elaborado que não traz apenas aspectos financeiros, mas traz um olhar também para o comprimento das metas físicas. Estamos aperfeiçoando nossos instrumentos de planejamento, e para o alcance das nossas metas do Plano de Bacias”, afirmou.

Ocorreu também a apresentação de Diogo Pedrozo, da Coordenação de Sistemas de Informações da Agência PCJ que fez uma apresentação do relatório PAP PCJ 2021-2025, Balanço do exercício 2022 e propostas de atualização.  “Entre as características gerais do PAP temos que ele se trata de uma ferramenta de orientação para a aplicação dos recursos financeiros arrecadados com a cobrança Federal pelo uso dos recursos hídricos ações elencados no Plano de Recursos Hídricos, sendo 7,5% recurso arrecadado para custeio administrativo e 92,5% recurso arrecadado pra investimento”, disse. Ele prosseguiu com sua apresentação: “Modelo ANA é utilizado por todas as EDs; horizonte de planejamento plurianual: 05 anos (2021-2025); características semelhantes ao PPA adotado na Administração Pública; metas físicas por ação, além de financeiras; classificação das ações em finalidades e programas (novo modelo); inclusão do custeio administrativo como uma finalidade.

Em 2022 foram arrecadados R$ 22,49 milhões, deste montante foram empenhados e executados R$ 7,8 milhões. No período 2021-2025, a previsão é de arrecadação de R$ 157 milhões, dos quais R$ 38,99 milhões já foram empenhados. Os principais desafios no exercício de 2022 foram: retomada das atividades presenciais (COVID-19); alterações nas gestões municipais; impugnações de editais e processos longos em licitações; delinear e detalhar escopos de contratações (termos de referências); reorganização orçamentária (retomada pagamentos SABESP); e acompanhamento Metas Físicas. Para os próximos exercícios os desafios em questão serão: aproximação com cenário intermediário PRH PCJ 2020 a 2035; prioridades de investimentos; divulgação, conscientização e mobilização atores; acompanhamento Metas Físicas; acomodação dos recursos financeiros não contratos e execução das ações.

Após as apresentações, houve a aprovação das propostas, conforme destacado. “A CT-PB se manifesta favoravelmente ao conteúdo apresentado pelo relatório de execução do exercício 2022 do Plano de Aplicação Plurianual das Bacias PCJ – PAP PCJ 2021 a 2025. Em relação a alteração, dado ao valor, a CT-PB Aprovou a proposta de alteração do PAP PCJ 2021-2025 apresentada pela Agência das Bacias PCJ durante a 98º Reunião Ordinária da Câmara Técnica do Plano de Bacias. A CT-PB encaminha o presente parecer à CT-PL informando a aprovação da proposta de alteração do PAP PCJ 2021-2025, A CT-PB sugere a divulgação dos documentos nas páginas eletrônicas da Agência das Bacias PCJ e dos Comitês PCJ conforme Artº 2 da Deliberação 417/2022”. 03/03/2023 09:00 CT-PL: 88ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Planejamento. Antes do encerramento dos trabalhos ocorreu a reativação do GT-Implementação.

Câmara Técnica de Outorgas e Licenças celebra a realização da centésima reunião ordinária

CT-OL foi criada em 1994, e teve Luiz Roberto Moretti como primeiro coordenador

13 de fevereiro de 2023

Foi em clima festivo e de celebração, em virtude do alcance da marca de 100 reuniões, que os membros da Câmara Técnica de Outorgas e Licenças se encontraram virtualmente na manhã de segunda-feira, 13 de fevereiro. Na ocasião, houve, além das discussões inerentes à pauta da reunião, uma série de análises sobre a atuação desta Câmara Técnica que chegou a seu centésimo encontro. A Câmara foi criada em 1994, tendo como primeiro coordenador Luiz Roberto Moretti.

Logo no início dos trabalhos houve a apresentação e aprovação de novo membro para a CT-OL, sendo ele o representante da Prefeitura de Analândia, Rafael Dimitrius Carneiro, titular, tendo como suplente Cláudio Alex Gonçalves Carvalho.

Na sequência foi feita uma apresentação sobre a CT-OL, que hoje é formada por 48 entidades que discutem legislações e procedimentos de outorga e licenciamento ambiental em busca de uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos nas Bacias PCJ. Atualmente há dois Grupos de Trabalho, sendo que em 2007 foi criado um grupo para iniciar os estudos sobre usos insignificantes e enquadramento dos corpos d’água. Inicialmente o grupo trabalhava junto, e estudava os dados levantados, até que em 2016 eles foram separados a fim de atingir os seus objetivos. Então hoje há o GT-Enquadramento (Coordenado por Maria Carolina Hertel Dutra e Simões, do DAE Jundiaí), e o GT- Usos da Água (Coordenador por Denis Herisson). “Fico muito feliz em ver a nossa trajetória, além disso pretendemos fazer algo que marque estas 100 reuniões”, disse Cecilia de Barros Aranha (Inevat), coordenadora da CT-OL.

Posteriormente ocorreu a análise das atividades não realizadas e aquelas em andamento, conforme proposto no plano de trabalho da CTOL, aprovado pela Deliberação dos Comitês PCJ n.º 392/21, de 10/12/2021. Depois disso o evento foi encerrado, sendo que próxima reunião da CT-OL ocorrerá no dia 14 de abril de 2023, às 9h30h, na cidade de Indaiatuba.

Palestras marcam a primeira reunião da CT-Rural do ano de 2023

151ª Reunião da Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água no Meio Rural foi realizada por meio de videoconferência

10 de fevereiro de 2023

A 151ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água no Meio Rural (CT-Rural), foi realizada na manhã de sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023, por meio de videoconferência. Na ocasião, os membros acompanharam palestras importantes para a gestão dos recursos hídricos no campo, bem como debateram as ações inerentes a esta Câmara Técnica.

Os trabalhos foram conduzidos pelo coordenação da CT-Rural, João Primo Baraldi (Sindicato Rural de Rio Claro), que logo no início da reunião fez a apresentação que culminou na aprovação da entrada de quatro novos membros nesta CT, sendo eles: do DAE Jundiaí, o titular André Feliciano de Lira e como suplente, Carlos Eduardo Moraes Pereira. Da P.M. de Americana, o titular: Antônio Sidney Franzatto Coelho e o suplente: Katia Cristina Mansette Birke. Da P.M. de Analândia, o titular: Wlademir Schalch Junior tendo como suplente: Leandro Eduardo Santarpio. E da P.M. de Santa Maria da Serra, a titular: Alisangela Spigolon e a suplente: Erica Aparecida Carmezini.

Na sequência houve a apresentação das análises realizadas no âmbito do GT-Análise de Empreendimentos referente aos pleitos do Processo de Seleção Fehidro 2023, feita por Lívia Modolo, da Coordenação de Projetos da Agência das Bacias PCJ. Logo depois, conforme a pauta, Grupo Cartilha Portaria 888/2021 Ministério da Saúde –  Plano de amostragem da água para consumo humano na área rural, que visa a definição de agenda de reuniões do GT-Cartilha. O coordenador Deste GT, Miguel Milinski não pode participar da reunião em virtude da participação dele em outra atividade, no entanto ele encaminhou à Secretaria Executiva suas sugestões como a disponibilidade de datas para reuniões, e ficou estabelecido que a próximo encontro do GT-Cartilha ocorrerá em 17 de março, 14h; 14 de abril, 14h; e 19 de maio, 14h.

Posteriormente ocorreu a apresentação Acesso às linhas do Feap, por Wilson Rodrigues Canelas e Antoniane Arantes de Oliveira Roque (Cati-Campinas). Canelas se colocou à disposição de todos para os esclarecimentos e auxílio nos trâmites que cabem à Cati. “Estamos aqui para sanar as dúvidas e o que não estiver a nosso alcance, nos comprometemos a fazer o meio de campo junto a outros órgãos parceiros”, disse. Por sua vez, o engenheiro agrícola Roque abordou programa Berços D’água/Radge.

Por fim, houve a apresentação Projeto Mananciais PCJ: municípios de Charqueada/SP e São Pedro/SP,  Paola Tokumoto (PM de Charqueada/SP). Ela abordou a questão do Projeto que se trata de uma iniciativa conjunta entre entidades locais e regionais, com o objetivo de, através de projetos, e outras ações, promover a recuperação, a conservação e a proteção dos mananciais de abastecimento público de Charqueada, buscando a melhoria da qualidade e disponibilidade dos recursos hídricos.

Membros da CT-SA debatem processo de seleção do Fehidro 2023

Tema foi apresentado por Lívia Modolo, da Agência das Bacias PCJ

09 de fevereiro de 2023

Foi realizada na manhã de quinta-feira, 09 de fevereiro de 2023, a 112ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Saneamento. O encontro ocorreu por meio de videoconferência e teve como temas principais na pauta as análises realizadas no âmbito do GT Análise de Empreendimentos referente aos pleitos do Processo de Seleção Fehidro 2023, além da criação de comissão para eventos e reuniões preparatórias da CT-SA previstos para este ano.

No início dos trabalhos, Lívia Modolo, da Agência das Bacias PCJ ficou encarregada de apresentar as análises realizadas no âmbito do GT Análise de Empreendimentos referente aos pleitos do Processo de Seleção Fehidro 2023 Ela fez um resumo dos pleitos analisados dos quais nove foram para a revisão de Planos Municipais de Saneamento Básico; cinco para elaboração de Planos Municipais de Saneamento Rural; seis para elaboração de Planos Diretores de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais; dois para a elaboração e revisão de Planos de Controle Redução de Perdas Hídricas no Sistema Abastecimento de Água; dez para obras, serviços e equipamentos visando o controle de perdas hídricas em sistemas de abastecimento de água; cinco para elaboração de projetos para ampliação e melhoria dos sistemas de transporte de esgotos; quatro para elaboração de projetos para a implantação de novas ETEs visando tratamento secundário; e dois para a elaboração de projetos para melhorias da eficiência das ETES na remoção de nutriente, totalizando 43 projetos.

Alguns dos principais pontos discutidos e solicitados aos tomadores para complementação foram: dos planos: a  necessidade de complementação nos TRs, referente à inserção de informações do município (estado atual do PMSB/Plano de Perdas, informações sobre a área rural do município, dados da população, entre outros), necessidade dos memoriais de cálculo para justificar o valor orçado; dos projetos (Esgotamento): a necessidade de justificar a solicitação de financiamento de projetos abrangendo redes coletoras, solicitação aos tomadores para inclusão, no TR, de produtos ligados à obtenção de licenciamento, entre outros; e das obras (Perdas): necessidade de melhor detalhamento nos projetos (identificação de redes, divisão dos lotes, etc), ajustes gerais de orçamento, entre outros. Os resultados da pre qualificação foram publicados em 30 de janeiro, e há prazo para que os pleiteantes recusados apresentem seus recurso.

Na sequência houve a discussão sobre a criação de comissão para eventos e reuniões preparatórias da CT-SA previstos para 2023. O mesmo grupo fará a apresentação das expectativas  sobre o novo Marco Legal, e a visão dos atuais governos Estadual e Federal. O Grupo d Trabalho de Resíduos Sólidos (GT-Resíduos) Luís Eduardo Gregolin Grisotto (Abes-SP); Frederico Romaro Bernardi R. de Almeida (Assemae/Sanasa); Maria Aparecida Carvalho de Medeiros (coordenadora) FT/Unicamp; Silvana Turolla Broleze (P.M. de Jaguariúna); Rodrigo Custodio Urban (PUC Campinas). Os desdobramentos destas discussões serão tratados nas reuniões do GT-Resíduos agendada para 27 de fevereiro às 16 horas, por meio de videoconferência.

Retomada de discussões no âmbito do GT-Água – próximas reuniões; Grupo de Trabalho de Água (GT-Água); Luís Eduardo Gregolin Grisotto Abes-SP (coordenador); Tarciani Benedita Baia Santos (Assemae / Sanasa); Sabrina Rodrigues da Cruz (Assemae/Sanasa); Ernani Pinto Júnior CENA/USP; Marli de Fatima Fiore (Cena/USP); Maria Aparecida Carvalho de Medeiros (FT/Unicamp); André Luis Xavier de Macedo Barreto (SAA); Dorival Hernandes (Saae/Atibaia); Sueli Keiko Higuchi Yoshinaga (Sanebavi); Hugo Marcos Piffer Leme (Semae/Piracicaba).

Posteriormente foram aprovados os novos membros da CT-SA sendo eles  Luana Mattos de Oliveira Cruz(Unicamp) e da P.M. de Analândia, como titular Rafael Dimitrius Carneiro e na suplência Claudio Alex Gonçalves Carvalho.

A próxima reunião da CT-SA está marcada para 13 de abril de 2022,  e ocorrerá de forma virtual.

CT-ID tem palestra sobre financiamento reembolsável com recursos da cobrança

Tema foi apresentado por Sergio Razera, diretor presidente da Agência PCJ

08 de fevereiro de 2023

Foi realizada na manhã de quarta-feira, 08 de fevereiro de 2023, a 89ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água na Indústria. Em pauta, destaque para a palestra: Financiamento reembolsável com recursos da cobrança para o setor privado e público.

A palestra foi apresentada logo no início dos trabalhos e contou com a apresentação de Sergio Razera, diretor presidente das Agências das Bacias PCJ. Em sua fala, ele abordou questões relacionadas ao financiamento reembolsável. Trata-se de uma novidade da Norma Federal e que representa um degrau a mais na gestão dos recursos hídricos. É um bem, um avanço para a gestão de recursos hídricos, e em especial para a indústria que até pode pegar recursos no Fehidro que já tem regras para o financiamento reembolsável. No entanto o processo é muito mais difícil e travado que o Federal”, afirmou Sergio que prosseguiu. As indústrias não têm muito essa vocação para ficar discutindo projetos em Câmara Técnica. Com a mudança dos agentes técnicos do Fehidro, hoje é uma empresa terceirizada que fica encarregada de analisar os projetos e sua execução. Com isso teremos mais agilidade também no Fehidro. As empresas podem ser beneficiárias com os recursos do uso da cobrança. O conceito de reembolsável surgiu no fim de 2020, quando a ANA possibilitou essa vertente”, relatou.

Sergio Razera afirmou que a norma diz respeito somente aos recursos federais, porque no âmbito estadual já tem o Fehidro que pode ser feito junto às empresas privadas, mas entendemos ser um processo muito burocrático. Considerando a indicação das fontes de financiamento das ações do Plano de Bacias, afere-se que os recursos estimados para a arrecadação da Cobrança Federal e Fehidro têm potencial para financiar as ações do Plano de Bacias, com exceção daquelas atreladas ao setor de saneamento. As ações associadas ao setor de saneamento básico, contemplando estudos, projetos ou obras, tiveram indicação de ‘outras fontes’ como fonte principal de financiamento. Cabe destacar que a indicação de ‘outras fontes’ como fonte principal indicada para financiamento não impede, contudo, a utilização complementar dos recursos das cobranças pelo uso dos recursos hídricos para este fim. Superávits da arrecadação da Cobrança Federal e do Fehidro podem, por exemplo, vir a suplementar investimentos em ações onde estão indicadas ‘outras fontes’. O mesmo pode ocorrer em decorrência de negociações sobre atualização de valores das cobranças pelo uso da água, de modo que eventuais arrecadações adicionais podem ser conduzidas para financiamento de um percentual do programa de investimentos necessário em saneamento básico.” Ao término da apresentação, Sergio Razera respondeu às perguntas dos participantes.

Na sequência da reunião, Jorge Mercanti, coordenador da CT-ID  apresentou dados referentes a previsão hidrometeorológicas para a região das Bacias PCJ que  Média Climatológica anual 1.352 mm; o total de 2014, ano de pico da crise hídrica que foi de 1.005 mm; e o total entre fevereiro de 2022 a janeiro de 2023 que foi de 1.152 mm. Especificamente na região do Sistema Cantareira os dados de chuva são de média climatológica anual de 1.505 mm; durante 2014, 964 mm; e no período entre fevereiro de 2022 a janeiro 2023 de 1.286 mm.

 

Quanto aos dados da previsão climática, Mercanti destacou que o mês de dezembro de 2022 teve a incidência do fenômeno La Niña na região das Bacias PCJ verificou-se a ocorrência de temperaturas médias mais baixas que a média climatológica havendo prevalência de chuvas na região sul do país e seca no Nordeste. “Os modelos climatológicos indicam a tendência de inversão climática com a possibilidade da ocorrência de El Niño a partir de julho de 2023. Quanto às chuvas, os dados apontam para fevereiro, março e abril, a incidência de precipitações dentro da média nas Bacias PCJ. Mesma situação para abril meio de junho, com a repetição do cenário de menos chuvas, ou seja chuvas dentro da média climatológica, ou um pouco mais abaixo disto”, afirmou Mercanti.

Por fim, houve a a eleição do novo coordenador adjunto da CT-ID, medida necessária em virtude da vacância do cargo após a morte de Jairo Alves Junior. Para a função foi eleito Vlamir Kanashiro (Rhodia).

PCJ Virtual é discutido durante reunião da Câmara Técnica de Educação Ambiental

Assunto foi tratado durante a primeira reunião do ano da CT-EA

07 de fevereiro de 2023

Foi realizada na manhã de terça-feira, 07 de fevereiro de 2023, a primeira reunião ordinária do ano da CT-EA (Câmara Técnica de Educação Ambiental). A atividade ocorreu por meio de vídeo-conferência e teve como um dos temas debatidos os encaminhamentos do projeto PCJ Virtual.

Ainda no início dos trabalhos, Danilo Resende, encarregado do setor de Educação Ambiental do DAE/Jundiaí, SP, fez a apresentação do município de Jundiaí, tido como anfitrião do encontro. Ele tratou do complexo educacional e ambiental do município que envolve o Jardim Botânico municipal, o Parque da Cidade e o Mundo das Crianças, estes dois últimos sob a responsabilidade do DAE/Jundiaí.

Na sequência Andréa Borges apresentou as Demandas da CT-EA para 2023 como as datas de próximas reuniões dos GTs, entre outros. “Temos o GT-Educomunicação que precisamos renovar as discussões para tratar da organização, afinal, precisamos ir até esses jovens para chamá-los para participar dos Comitês. Também temos o GT-Política, onde precisamos unir esforços e trabalhar em cima dos resultados obtidos nas oficinas do ano passado, começando a analisar as propostas de revisão da política”, disse. Ficou estabelecido que 06/03, às 14h, para tratar do tema.

Como item seguinte da pauta, Everton Quiararia, assessor de comunicação da Agência PCJ, falou sobre as atualizações e o calendário do projeto PCJ Virtual, iniciativa elaborada entre 2018 e 2019, de caráter itinerante e que leva a mensagem de educação e educomunicação com base na tecnologia, por meio de óculos de realidade virtual. “Não é tão fácil deslocar as crianças para os locais de preservação, mas por meio do PCJ Virtual conseguimos fazer isso, ensinando e educando por meio desta ação. Firmo aqui o nosso compromisso e a disponibilidade de levar o projeto a outros pontos de nossas bacias”, afirmou Everton. Ele ainda destacou a possibilidade de atualização do jogo para que em novas versões possam ser retratadas outras localidades das bacias para aproximar ainda mais a atividade de outros pontos. “O projeto foi idealizado para percorrer, principalmente, eventos de grande circulação de visitantes, como festas públicas. Houve o impedimento natural causado pela pandemia, e com isso uma mudança na estratégia de visitas para que os locais alvos do projeto sejam escolas públicas municipais, com a iniciativa direcionada especialmente a estudantes dos 4º e 5º anos do ensino fundamental”, afirmou.

Posteriormente houve a deliberação sobre novos membros sendo: da P.M. de Analândia o titular: Rafael Dimitrius Carneiro e como suplente: Claudio Alex Gonçalves Carvalho. Da mesma forma, da P.M. de Americana titular: Katia Cristina Mansette Birke tendo como suplente: Antonio Sidney Franzatto Coelho. Os nomes foram aprovados por unanimidade.

Chuvas de verão elevam para 55,1% nível de reserva do Sistema Cantareira

Tema foi debatido durante a 238ª Reunião ordinária da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico

03 de fevereiro de 2023

A condição de armazenamento do Sistema Cantareira, em52,1% de reserva foi um dos temas debatidos durante a 238ª Reunião ordinária da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico. O encontro foi realizado na manhã de sexta-feira, 03 de fevereiro de 2023, a ocorreu no auditório do Museu da Água de Piracicaba, e marcou a primeira reunião presencial do ano desta Câmara Técnica. Na ocasião os membros debateram a situação dos mananciais da região das Bacias PCJ, bem como as condições hidrometeorológicas das Bacias PCJ.

Logo no início dos trabalhos foram detalhados os dados do Sistema Cantareira que está com 55,12% o nível de armazenamento de água, enquadrado como nível de Atenção. A título de comparação, há um ano o nível era de 35,17%. O Q nat é de 129,96 m³/s; Qps de 0 m³/s; V.U 50,89%; e o Q Jus de 0,50 m³/s. O Sistema Integrado da RMSP em 2023 é de 60,9%, sendo em 2022 em 51,1%.

Rafael Leite, engenheiro da Sala de Situação PCJ informou sobre os dados de vazão e chuvas em janeiro de 2023 e as perspectivas futuras. Ele apresentou o mapa de anomalia de precipitação do CPTEC que indica que nas cabeceiras do Sistema Cantareira houve chuva na media, com episódios pontuais de anomalias para cima. Mais à jusante houve chuvas dentro da normal climatológica, como em Campinas, Valinhos e Paulínia. Situação semelhante ocorreu na região de Piracicaba com ocorrência de precipitações acima da normal climatológica. A exceção ocorreu em Minas Gerais, no sul do Estado, que registrou chuvas muito acima da média esperada para este período do ano, conforme informou Leite.

Os destaques apontados pelo engenheiro da Sala de Situação PCJ são: Em janeiro, 14 estações registram acumulados acima ou muito próximos a media climatológica; no âmbito das Bacias PCJ os acumulados de chuva variaram especialmente com registros de acumulados acima e abaixo da média histórica; predomínio de chuvas intensas e de curta duração; o maior evento de cg=chuva contabilizada em 24 horas ocorreu no dia 13 e 14 de janeiro, na região da estação Rio Corumbataí (Semae/Piracicaba), com a ocorrência de 135,25mm. Por fim, na sub-bacias do rio Piracicaba foram registrados os maiores acumulados do mês.

Por sua vez, Jorge Mercanti, coordenador do GT-Previsão Hidrometeorológica destacou em sua fala os dados relacionados a previsão para o tempo e o clima na região das Bacias PCJ. “As chuvas foram distribuídas de forma não uniforme. Quando tem uma frente fria sobre os continentes ocorre uma distribuição mais uniforme das chuvas, mas não é o que ocorre neste período. Para a região de Campinas, há alta possibilidade dede muita chuva a partir do dia 8 de fevereiro. Tem ventos trazendo umidade da Amazonia, o que significa instabilidade nos próximos dias”, disse. Mercanti continuou sua análise e apresentação. “No acumulado, até dia 10 de fevereiro existe a previsão de até 125mm de chuva. Mas antes disso podem ocorrer chuvas volumosas também, especialmente a partir do dia 6 de fevereiro”, afirmou.

 Ao término do encontro foi informado que a próxima reunião ordinária da CT-MH ocorrerá em 6 de março de 2023, por meio de videoconferência.

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