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CT-RN faz balanço do V Seminário de Áreas Protegidas

Avaliação do evento e outras pautas foram discutidas durante reunião on-line

11 de dezembro de 2023

Um balanço sobre o V Seminário de Áreas Protegidas das Bacias PCJ foi um dos principais assuntos debatidos durante 117ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Conservação e Proteção de Recursos Naturais (CT-RN), realizada por videoconferência na segunda-feira, dia 11 de dezembro.

Sob o tema “Ações integradas para a conservação das áreas protegidas e dos recursos hídricos nas Bacias PCJ”, o evento aconteceu no dia 30 de novembro, na CATI (Coordenação de Assistência Técnica Integral da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo), em Campinas (SP), organizado pelas Câmaras Técnicas de Conservação e Proteção de Recursos Naturais (CT-RN) e de Educação Ambiental (CT-EA) dos Comitês PCJ, com o apoio da Agência das Bacias PCJ.

“A gente fica feliz de ver os municípios já se movimentando. Fiquei bem feliz de receber retorno positivo do seminário. Foi uma oportunidade muito rica, como sempre, esse o primeiro depois a pandemia que a gente conseguiu se reunir de forma presencial. Espero que consigamos continuar realizando esses eventos. A gente precisa trabalhar na conectividade dos fragmentos florestais como uma questão ali mais ecológica, mas a gente precisa muito trabalhar na conectividade das pessoas que cuidam dessas áreas. Que a gente consiga potencializar nosso trabalho”, ressaltou Cristiano Krepski, coordenador do GT-Áreas Protegidas da CT-RN. Ele destacou a questão da capacitação(serviço de consultoria) dos municípios para a elaboração dos Planos Municipais de Mata Atlântica e Cerrado e da Educação Ambiental em Áreas Protegidas. Segundo Krepski, os municípios que possuem o plano têm mais áreas protegidas. “É um incentivo a mais para criar e implantar áreas protegidas”, comentou, citando que este é um momento importante para os municípios que não têm plano. “Exemplos e boas práticas são muito importantes para a elaboração de bons planos. Em breve esperamos estar iniciando esse processo com os municípios”, concluiu.  

“A gente se esforça para avançar nessa agenda e conseguimos isso de forma efetiva”, declarou Demarchi, que destacou a participação de mais 80 pessoas no seminário. Demarchi agradeceu a participação de Krepski e Malu Palmieri na organização do evento, além da coordenadora da CT-EA, Ana Lúcia Vieira, e da Coordenação de Apoio ao Sistema de Gestão de Recursos Hídricos da Agência das Bacias PCJ.

Na reunião da CT-RN,  também houve a apresentação dos resultados da Oficina da Política de Mananciais PCJ, por Felipe Requena e Gabriela Giusti, da equipe da Assessoria Ambiental da Agência PCJ.  A oficina de capacitação aos representantes de municípios e autarquias das Bacias PCJ foi realizada no dia 22 de novembro, na Biblioteca de Piracicaba. O objetivo foi dar instruções de como pleitear recursos financeiros para projetos ou empreendimentos voltados à proteção e conservação de mananciais de abastecimento. Participaram da oficina 50 pessoas, incluindo representantes de 18 municípios e instituições. Os municípios podem protocolar suas propostas até 02/02/2024. Saiba mais em https://agencia.baciaspcj.org.br/assessoria-ambiental/

Outra apresentação no encontro foi sobre uma ação do Programa Rios Vivos (DAEE) em Nova Odessa, por Daniela Helena Favaro, diretora da Secretaria de Meio Ambiente Prefeitura daquele município. Três trechos do Ribeirão Quilombo serão desassoreados, nos bairros São Jorge, Jardim Fadel e Jardim Flórida. O Programa Rios Vivos, liderado pelo DAEE, tem como propósito melhorar a qualidade da água dos rios dos municípios paulistas. O objetivo é revitalizar os cursos d’água removendo sedimentos, gerando benefícios para o meio ambiente e para a população. “O plano é uma prática de medidas que visam minimizar riscos e impactos negativos tanto ao meio ambiente desse entorno, como também à população ribeirinha. Essas medidas têm como objetivo principal promover bem-estar e qualidade de vida”, explicou Daniela.  Ela também ressaltou que será feito o reflorestamento ciliar nos trechos envolvidos.

No encontro, os membros da CT-RN também criaram o GT-Transitório “Conservação do Solo” para tratar de questões referentes a este assunto, que está relacionado à várias demandas que a CT-RN terá nos próximos meses. A sugestão dessa inclusão do item na pauta foi do engenheiro agrônomo Henrique Bellinaso, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.  

“A medida é para a gente conseguir dar uma dinâmica melhor à essas questões que precisamos executar. A ideia é que esse GT seja bem objetivo”, justificou Bellinaso. “Acho que a gente vai conseguir avançar nessa agenda protetiva dos solos”, destacou o coordenador da CT-RN, João Demarchi. O grupo inicialmente foi formado por Bellinaso (CATI/SAA); João Demarchi (AAP/IZ/APTA); Miguel Madalena Milinski (AAMHOR); Petrus Weel (Cooperativas de Holambra); Claudia Grabher(Inevati); Cláudia Mira Attanasio(APTA Polo Sul); Nathalia Diniz Krammer (Simbiose). Outros interessados ainda irão confirmar a participação com a diretoria de suas instituições. Como coordenador do GT foi escolhido Bellinaso. A relatoria deverá ser escolhida na primeira reunião do grupo.

Houve ainda a aprovação de dois novos membros: a Associação Ambientalista Copaíba, com Flavia Balderi (titular) e Camila Conti (suplente) e a Prefeitura de São Pedro, com Paula Gonçalves da Fonseca e Sousa (titular) e Rogério Bosqueiro Junior (suplente).

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