“Fico muito satisfeito com a fala de todos, porque para problemas complexos necessitamos de soluções complexas também. E vejo aqui um alinhamento bastante importante entre instituições chaves que gerenciam e estão a cargo de lidar com esses desafios, como os Comitês PCJ, a Agência das Bacias PCJ, a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), e a ARES-PCJ (Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias PCJ). Saio muito satisfeito dessa mesa por entender que temos instrumentos para lidar com essa problemática que nos aflige anualmente. Na verdade, há muito tempo. Há alguns anos de uma maneira mais aguda, como temos observado desde 2020 com essas diminuições de precipitação”, avaliou Navarro, que coordenou os debates.
O evento também contou com seis apresentações de casos de sucesso nos setores da “Indústria”, do “Saneamento” (Experiências municipais em perdas hídricas e monitoramento) e “Rural”, dentro do subtema “Boas práticas para o uso eficiente dos recursos hídricos nas Bacias PCJ”.
“Muito possivelmente chegaremos próximo a um limite do uso da água na bacia. Temos uma complexidade enorme aqui de transposições, de interligações hidráulicas. Quanto mais isso se complexifica, mais se complexifica a gestão. E na hora que a gente fala em eficiência, é um termo muito importante porque ele nos permite fazer mais com o mesmo. Então, para que a gente mantenha o desenvolvimento da região, pensando que alcançaremos um limite em algum momento, é nosso compromisso enquanto gestores e atores do sistema de gestão de recursos hídricos que tenhamos essa conduta eficiente do uso da água na nossa região. Fica essa reflexão finalizando aqui o evento”, concluiu Navarro.