CT-SA discute os desafios da gestão de resíduos sólidos com sustentabilidade
Tema frente ao Novo Marco do Saneamento foi discutido em seminário no dia 22 de junho
22 de junho de 2023
Importantes apresentações e debates marcaram o seminário “Os Desafios da Gestão de Resíduos Sólidos com Sustentabilidade frente ao Novo Marco Legal do Saneamento”, promovido pela Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA), por meio do Grupo de Trabalho Resíduos (GT-Resíduos), com o apoio da Agência das Bacias PCJ. O evento aconteceu na manhã de quinta-feira, dia 22 de junho, na Faculdade de Tecnologia da Universidade Estadual de Campinas (FT Unicamp), em Limeira (SP), em conjunto com a 114ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Saneamento.
“Falar sobre resíduos sólidos é de suma importância para gestão da água como um todo. O resíduo sólido maltratado vai ser uma água mal tratada, vai ser uma água mais cara e possivelmente vai faltar água. Então, a gente tem que fazer essa gestão dos resíduos, tem que tratar, tentar reciclar, reutilizar o máximo possível. E essas palestras foram muita enriquecedoras nesse sentido. O tratamento do chorume, a própria gestão do resíduo sólido misturado ao lodo da ETE, da poda e o Ceasa de Campinas, esse exemplo de sucesso. E por fim, para finalizar com chave de ouro essa gestão e o custeio do resíduo sólido, apresentado pela norma 1 da Ana que todos os municípios têm que que cumprir. É uma é uma lei federal. A gente tem que conseguir cumprir isso para custear o serviço”, ressaltou o coordenador da CT-AS, Mateus Arantes.
O objetivo foi discutir sobre a gestão dos resíduos sólidos, levando em consideração as inovações trazidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento, além de compartilhar experiências bem-sucedidas relacionadas à redução na geração de resíduos e práticas adotadas por empresas do setor de reciclagem.
A mesa de abertura do seminário foi composta por Tiago Valentim Georgette, assessor técnico da Secretaria Executiva dos Comitês PCJ; Carmenlucia Santos Giordano Penteado, diretora da FT-Unicamp; Mateus Arantes, coordenador da CT-AS; e Maria Aparecida Carvalho de Medeiros, coordenadora do GT-Resíduos Sólidos.
Durante o evento, ocorreram três palestras. A primeira abordou o “Tratamento de lixiviado (chorume) de aterros sanitários – Uma perspectiva sob o Novo Marco do Saneamento”, ministrada pelo engenheiro ambiental Waldyr Ramos, da Empresa AST. Em seguida, o diretor de Serviços Urbanos de Campinas, Alexandre Gonçalves, apresentou a “Implantação da Usina Verde em Campinas – Uma parceria entre Prefeitura de Campinas, SANASA e CEASA”. Por fim, o engenheiro ambiental Dener Alves de Souza, da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), falou sobre “Resíduos Sólidos e as Ações da ANA para os Avanços e Desafios Diante do Novo Marco Legal do Saneamento”.
“Primeiramente gostaria de agradecer aos Comitês PCJ e a Agência PCJ. Sem a secretaria executiva do PCJ, sem esse apoio, nós não teríamos, obviamente, a possibilidade de realizar esse evento de forma tão brilhante como foi hoje e a participação dos palestrantes. Foram três apresentações que abordaram assuntos que são fundamentais para o resíduo. Por exemplo, o início com a empresa AST, que tratou do problema de lixiviado, porque todo o tratamento de esgotos sem dúvida, não tem como ser gerado lixiviado. E aí, como fazer? Tem que ter tecnologia, então a empresa AST, sem dúvida, cordialmente veio do Rio de Janeiro fazer essa apresentação e trouxe alternativas tecnológicas, cumprindo, portanto, um desafio da Câmara Técnica de Saneamento, que é trazer tecnologia. A segunda apresentação Usina Verde, sem dúvida nenhuma trouxe um problema e uma solução, que é o resíduo sólido urbano e a integração com lodo de esgoto, portanto, é um exemplo bem-sucedido aqui em Campinas que nós podemos, quem sabe, na Câmara Técnica difundir para que outros municípios também tenham usinas verdes. É muito bonito o projeto.
Por fim, a ANA como uma Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico trouxe todo o aspecto legal e o problema da desigualdade em termos de municípios. Portanto, um grande desafio não só na nossa região do PCJ, mas o Brasil como um todo. Então, sem dúvida, nosso seminário foi bem-sucedido e trouxe tecnologias, informações, palestrantes, bons contatos para a gente poder avançar nas nossas reuniões da Câmara Técnica de Saneamento e do GT-Resíduos”, avaliou a professora Maria Aparecida.
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