Representante da Prefeitura apresentou o planejamento de ações nesta área no município
26 de julho de 2024
O Planejamento das Ações de Recomposição Florestal em Jaguariúna(SP) foi o principal assunto discutido na 160ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água no Meio Rural (CT-Rural), realizada na sexta-feira, dia 26 de julho, na sede do Departamento de Agropecuária e Meio Ambiente da Prefeitura de Jaguariúna.
O tema foi apresentado pelo engenheiro ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Tiago Henrique Palheta, que explicou como as ações estão sendo desenvolvidas pela Prefeitura. Segundo ele, o Plano Diretor de Recomposição Florestal é o planejamento para definir as diretrizes a serem seguidas para que a execução da ação de recomposição florestal seja realizada de forma organizada e orientada. Em Jaguariúna, os recursos hídricos estão sobre três bacias hidrográficas (Rios Camanducaia, Jaguari e Atibaia). São cerca de 59 quilômetros de rios principais e 168 quilômetros de afluentes.
Palheta ressaltou os benefícios dessas ações para o município. “A recomposição florestal ajuda os municípios no sentido de que, quanto mais áreas reflorestadas tiver o município, mais ele vão receber de ICMS ecológico. Além disso, dessa questão do orçamento da prefeitura, tem um benefício ambiental inquestionável, que quanto mais áreas reflorestadas, maior é a produção da água desses recursos hídricos. Consequentemente, vai melhorar a qualidade da água e também ajudar na captação e o tratamento dessa água a ser disponível para o cidadão”, comentou.
O coordenador da CT-Rural, João Baraldi, ressaltou a importância da recomposição florestal para o produtor rural. “É muito importante que o produtor rural entenda que isso só vai ajudar ele a legalizar a propriedade dele. Saiba que é só o produtor rural que produz água. E a água está escassa. Nós temos que tentar produzir ao máximo tanto para a atual população e para as futuras gerações. Em virtude de muitos poluentes, se a gente não cuidar, os nossos netos vão beber água contaminada. Então, que o produtor rural e as prefeituras consigam alavancar junto aos nossos comitês esse trabalho essencial. A água é vida se ela for potável”, afirmou Baraldi.
“Jaguariúna é uma prefeitura que está bem empenhada nessas questões de proteção das águas e do saneamento. Por isso, a gente resolveu vir aqui para conhecer de perto como eles estão fazendo esse belo trabalho”, observou a coordenadora adjunta da CT-Rural, Melissa Sampaio.
No encontro também foi discutido o andamento da elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Rural para 19 prefeituras das Bacias PCJ. O coordenador do GT-Cartilha, Miguel Milinski, falou sobre o folder com orientações aos proprietários rurais que está sendo desenvolvido em conjunto com a Assessoria de Comunicação da Agência PCJ e será lançado em 2025.
Depois da reunião, os participantes fizeram uma visita técnica ao Viveiro de Mudas da Prefeitura de Jaguariúna, implantado em 2007 e com capacidade para produzir de 60 a 70 mil mudas por ano, segundo informou o engenheiro agrônomo responsável, Irineu Gastaldo Junior.