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Projeto “Jovem, vem para o PCJ” ganhará novo formato com foco em formação de lideranças

Reunião virtual da CT-EA também serviu para repasses sobre pesquisa quanto ao funcionamento das CT-EAs no estado

15 de outubro de 2024

Uma nova formatação para o projeto “Jovem, vem para o PCJ” foi debatida e aprovada na 127ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Educação Ambiental, realizada nesta terça-feira, dia 15 de outubro, por meio de videoconferência.  O foco continua sendo a formação de novas lideranças. O encontro foi conduzido pela coordenadora-adjunta da CT-EA, Adriana Sacioto Marcantonio (APTA/SAA).

A coordenadora de Gestão da Agência das Bacias PCJ, Kátia Gotardi, apresentou a proposta do novo formato do projeto. Em vez de um evento anual, como aconteceu em 2022 e em março deste ano, a ideia é transformar o “Jovem, vem para o PCJ” em um curso de formação de até dois anos, voltado a preparar jovens e adultos das entidades membros dos Comitês PCJ para assumirem como representantes dos colegiados em 2027.

Inicialmente, a proposta previa a participação de jovens de 20 a 30 anos, mas a maioria dos membros da CT-EA sugeriu ampliar a faixa etária para incluir pessoas acima dos 30 anos. O curso deverá ser oferecido para um mínimo de 12 e um máximo de 36 participantes, cada um acompanhado por um tutor, que será um membro dos Comitês PCJ. O novo formato foi aprovado, e o regulamento, programação e conteúdo da formação serão elaborados nos próximos meses pela Coordenação de Gestão, em conjunto com o GT-Educomunicação da CT-EA.

O objetivo é preparar os participantes para assumirem a representação de suas entidades nos colegiados. “É um ‘gás maior’ para que a gente possa trabalhar dentro dos Comitês PCJ. Nós não somos eternos e o sistema e legado não podem morrer.  O jovem de hoje é o futuro e nós precisamos prepará-lo para isso. Do jeito que está, não dá”, justificou Kátia.  

“É uma chance maravilhosa, mas eu não limitaria somente para jovens. Me preocupa restringir uma proposta tão linda, tão legal, só para os jovens. A gente pode criar um abismo entre jovens muito bem-preparados e pessoas que podem entrar nos Comitês sem esse preparo”, defendeu Malu Palmieri, cuja proposta foi aceita por unanimidade.

Outro tema discutido foi uma pesquisa realizada neste ano pela Câmara Técnica de Educação Ambiental, Capacitação, Mobilização Social e Informações em Recursos Hídricos do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH-SP), que avaliou a situação das CT-EAs do estado de São Paulo, assim como a Política/Programa de Educação Ambiental e Plano de Capacitação dos Comitês de Bacias Hidrográficas.

Adriana Sacioto também falou sobre uma reunião que ela, a coordenadora Ana Lúcia Floriano Vieira, e o secretário-executivo do CBH-PCJ e PCJ Federal, Denis Herisson da Silva, tiveram com uma representante da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). O objetivo foi discutir a possibilidade de realizar um estudo, no âmbito do GT-Empreendimentos, para acompanhar as ações de Educação Ambiental dos empreendimentos analisados, bem como avaliar os resultados obtidos. A ideia é também elaborar um roteiro para auxiliar os empreendimentos a desenvolverem seus programas de EA. Adriana enfatizou que foi apenas uma “reunião inicial” e que o tema será discutido novamente na CT-EA, para que todos possam contribuir com sugestões.

A coordenadora-adjunta ainda agradeceu a todos que contribuíram com a revisão da Política de Educação Ambiental dos Comitês PCJ, aprovada por unanimidade  na plenária de 30 de agosto de 2024.

A próxima reunião da CT-EA (128ª) será no dia 3 de dezembro de 2024, às 9h30, no Centro de Educação Profissional de Vinhedo (Ceprovi).

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