Assunto foi tratado durante a 239ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico
6 de março de 2023
O índice de reservação hídrica do Sistema Cantareira, estabelecido em 72,5% na manhã de segunda-feira, 06 de maço de 2023, foi um dos temas analisados durante a 239ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico. O encontro foi realizado por meio de videoconferência e também abordou as questões relacionadas às condições hidrometeorológicas com foco na área de abrangência das Bacias PCJ.
Durante o encontro, conduzido pleo coordenador da CT-MH Alexandre Vilella, foram informados os dados do Sistema Cantareira que registra neste dia 6 de março, os índices de Q nat de 95,24 m³/s, com Qps de 0 m³/s, V.U. de 70,25%. O Q Jus é de 0,50 m³/s. Hoje o Sistema Cantareira opera dentro da faixa Normal – enquadramento quando se encontra com volume superior a 60% da capacidade – com nível de armazenamento de 72,5%, do volume útil do reservatório. Há exatamente um ano, o volume armazenado era de 43,1%. “Estamos em uma situação confortável, mas não podemos nos descuidar e manter o uso consciente, adequado correto e racional”, disse Alexandre Vilella. Para São Paulo, durante a faixa normal temos um teto de 33m³/s, e a média em março foi de 25,77 m³/s. O Sistema Integrado da RMSP de 75,4%, sendo que há um ano esse volume era de 55,5%. Durante o ano, utiliza-se cerca de 30% a 35% de reservação do Sistema Cantareira.
Houve na sequência uma apresentação dos dados da Sala de Situação PCJ com um pacote dos produtos disponíveis e como acessá-los, trabalho que foi conduzido pela engenheira Karoline Dantas. Ela começou apresentando um contexto da Sala de Situação, implementada em outubro de 2010, alocada em uma sala do DAEE, com a incumbência de fazer o monitoramento hidrológico com base na rede telemetria do DAEE, radares e sistemas como SSD-PCJ, SIBH e SIMEPAR. * — Boletim Diário, uma das principais ferramentas disponibilizadas oferece dados com o relatório de síntese diário, boletim mensal, radares meteorológicos, Rede Telemétrica do DAEE, Meteogramas (Previsão do Inmet), Previsão do tempo (CPTEC), Sistema Integrado de Bacias Hidrográficas, SIDeCC e SIDeCC-R.
Ocorreu posteriormente a apresentação dos dados da previsão hidrometeorológica conduzida por Jorge Mercanti (Coordenador do GT-MH). De acordo com o CPTEC, há previsão de chuvas entre Campinas, Piracicaba e Itatiba. Chuvas também de alta intensidade na quarta-feira. Não há previsão da instalação de frentes frias na região das Bacias PCJ. A chuva acumulada prevê até 75mm de chuva acumulada até 13 de março para Campinas. A previsão climática indica a prevalência dos dados da água do mar no pacífico equatorial que tem relação direta com o tempo e clima na região das Bacias PCJ. A temperatura nesta região está levemente abaixo da média anual, com tendência de neutralidade, o que significa a probabilidade de ocorrência do Fenômeno La Niña entre julho e agosto deste ano. Quanto às chuvas, março abril e maio teremos chuvas dentro da neutralidade, tendencio um pouco para baixo da média. Sendo que para o inverno há a possibilidade de uma estação um pouco mais chuvosa que o padrão.
Ao término do encontro foi informado que a próxima reunião da CT-MH ocorrerá em 05 de abril, às 9h, por meio de videoconferência.