Durante o encontro os participantes conheceram in loco as instalações e ações do órgão
1º de março de 2023
Tendo como objetivo principal apresentar in loco o Instituto IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), aos membros dos Comitês PCJ, foi realizado na manhã de quarta-feira, 1º de março de 2023, a 111ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Conservação e Proteção de Recursos Naturais dos Comitês PCJ. O encontro ocorreu de forma presencial, na sede do Instituto IPÊ, no município de Nazaré Paulista, SP.
Constou na pauta a uma apresentação institucional do Instituto IPÊ, bem como os habituais informes dos membros presentes; da Secretaria Executiva dos Comitês PCJ e os informes dos Grupos de Trabalho (coordenadores) (GT-Mananciais, GT-Áreas Protegidas e GT-Indicadores e Monitoramento), bem como um bate papo com o tema ‘O papel dos Comitês de Bacias no enfrentamento das Mudanças Climáticas e no aumento da resiliência a estas mudanças’.
Ocorreu na sequência e foi posto para debate e deliberação dos membros a solicitação de entrada membros da PM Analândia, tendo como titular Rafael Carneiro, como suplente Claudio Gonçalves. Também ingressaram, representando a PM de Santa Maria da Serra a titular Alisangela Spigoli, tendo como suplente Erica Carmezini.
Ficou a cargo da bióloga Simone Fraga Tenório P. Linares, apresentar aos visitantes e membros da CT-RN as instalações e detalhes do Instituto IPÊ. “Hoje, o IPÊ é considerado uma das maiores ONGs ambientais do Brasil, possui título de OSCIP. O Instituto, que começou com o Projeto Mico-Leão-Preto, agora conta com mais de 80 profissionais trabalhando em mais de 30 projetos por ano, em locais como o Pontal do Paranapanema e Nazaré Paulista (SP), Baixo Rio Negro (AM), Pantanal e Cerrado (MS)”, disse. Ela prosseguiu com sua fala. “Uma das preocupações do IPÊ desde a sua criação é a transferência do conhecimento adquirido em suas pesquisas de campo. Para isso, em 1996, o Instituto criou o CBBC – Centro Brasileiro de Biologia da Conservação, para cursos de curta duração, que evoluiu, em 2006, para a ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, oferecendo Mestrado Profissional e MBA”, relatou.
Entre os principais focos da atuação do Instituto estão os negócios sustentáveis implantados ou fortalecidos por meio de nove viveiros comunitários no Pontal do Paranapanema; um viveiro de árvores nativas em Nazaré Paulista. Há ainda os negócios consolidados com 51 famílias produzindo café agroflorestal sustentável no Pontal do Paranapanema. As pesquisas científicas, estudos, as mobilizações comunitárias e projetos apoiam a construção de melhorias socioambientais também por meio de políticas públicas. Além disso, o instituto também atua para Pautar Conservação da Biodiversidade no Brasil, Promover Paisagens Sustentáveis, Influenciar Políticas Públicas na Educação para Conservação, Influenciar todos os segmentos com os princípios da Sustentabilidade e da Conservação, entre outros.
Ainda na reunião, Simone conduziu um bate papo entre os participantes com o tema ‘O papel dos Comitês de Bacias no enfrentamento das Mudanças Climáticas e no aumento da resiliência a estas mudanças’.