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Chuvas de verão elevam para 55,1% nível de reserva do Sistema Cantareira

Tema foi debatido durante a 238ª Reunião ordinária da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico

03 de fevereiro de 2023

A condição de armazenamento do Sistema Cantareira, em52,1% de reserva foi um dos temas debatidos durante a 238ª Reunião ordinária da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico. O encontro foi realizado na manhã de sexta-feira, 03 de fevereiro de 2023, a ocorreu no auditório do Museu da Água de Piracicaba, e marcou a primeira reunião presencial do ano desta Câmara Técnica. Na ocasião os membros debateram a situação dos mananciais da região das Bacias PCJ, bem como as condições hidrometeorológicas das Bacias PCJ.

Logo no início dos trabalhos foram detalhados os dados do Sistema Cantareira que está com 55,12% o nível de armazenamento de água, enquadrado como nível de Atenção. A título de comparação, há um ano o nível era de 35,17%. O Q nat é de 129,96 m³/s; Qps de 0 m³/s; V.U 50,89%; e o Q Jus de 0,50 m³/s. O Sistema Integrado da RMSP em 2023 é de 60,9%, sendo em 2022 em 51,1%.

Rafael Leite, engenheiro da Sala de Situação PCJ informou sobre os dados de vazão e chuvas em janeiro de 2023 e as perspectivas futuras. Ele apresentou o mapa de anomalia de precipitação do CPTEC que indica que nas cabeceiras do Sistema Cantareira houve chuva na media, com episódios pontuais de anomalias para cima. Mais à jusante houve chuvas dentro da normal climatológica, como em Campinas, Valinhos e Paulínia. Situação semelhante ocorreu na região de Piracicaba com ocorrência de precipitações acima da normal climatológica. A exceção ocorreu em Minas Gerais, no sul do Estado, que registrou chuvas muito acima da média esperada para este período do ano, conforme informou Leite.

Os destaques apontados pelo engenheiro da Sala de Situação PCJ são: Em janeiro, 14 estações registram acumulados acima ou muito próximos a media climatológica; no âmbito das Bacias PCJ os acumulados de chuva variaram especialmente com registros de acumulados acima e abaixo da média histórica; predomínio de chuvas intensas e de curta duração; o maior evento de cg=chuva contabilizada em 24 horas ocorreu no dia 13 e 14 de janeiro, na região da estação Rio Corumbataí (Semae/Piracicaba), com a ocorrência de 135,25mm. Por fim, na sub-bacias do rio Piracicaba foram registrados os maiores acumulados do mês.

Por sua vez, Jorge Mercanti, coordenador do GT-Previsão Hidrometeorológica destacou em sua fala os dados relacionados a previsão para o tempo e o clima na região das Bacias PCJ. “As chuvas foram distribuídas de forma não uniforme. Quando tem uma frente fria sobre os continentes ocorre uma distribuição mais uniforme das chuvas, mas não é o que ocorre neste período. Para a região de Campinas, há alta possibilidade dede muita chuva a partir do dia 8 de fevereiro. Tem ventos trazendo umidade da Amazonia, o que significa instabilidade nos próximos dias”, disse. Mercanti continuou sua análise e apresentação. “No acumulado, até dia 10 de fevereiro existe a previsão de até 125mm de chuva. Mas antes disso podem ocorrer chuvas volumosas também, especialmente a partir do dia 6 de fevereiro”, afirmou.

 Ao término do encontro foi informado que a próxima reunião ordinária da CT-MH ocorrerá em 6 de março de 2023, por meio de videoconferência.

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