Assunto foi abordado durante 85ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água na Indústria
8 de junho de 2022
A Cartilha de Estiagem na Indústria, em produção pelo departamento de comunicação da Agência das Bacias PCJ foi um dos temas debatidos durante a 85ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Uso e Conservação da Água na Indústria. O setor de comunicação informou manter-se aberto para o recebimento de sugestões que irão compor o conteúdo da cartilha. Além deste assunto, houve também uma apresentação do SSD – Sistema de Suporte a Decisões das Bacias PCJ — uso na gestão de recursos hídricos.
Everton Quiararia assessor de comunicação da Agência PCJ atualizou os membros da CT sobre o andamento da Cartilha de Estiagem na Indústria, em execução pela equipe de comunicação . Ele iniciou sua fala abrindo espaço para sugestões e contribuições a fim do material final adequar-se às demandas do setor. “Buscamos sempre produzir conteúdo que estejam em consonância com as necessidades do segmento. Assim, abrimos um canal para receber sugestões das mais diversas para realizarmos as melhores práticas por meio da comunicação pelas cartilhas institucionais. Sabemos que a indústria está a serviço da sociedade. É a partir dela que temos os alimentos, bens de consumo e o dinamismo do cenário econômico. Estamos abertos às contribuições e recomendações de uso eficiente para tornar a comunicação efetiva a fim de enriquecer o material”, disse Everton Quiararia que foi teve sua solicitação plenamente respondida e aceita por Jorge Mercanti (Fiesp) que se colocou à disposição para envio de informações a fim de complementar o material.
Na mesma reunião, Jorge Mercanti apresentou os dados de precipitação pluviométrica na região das Bacias PCJ. “Desde 1990, temos uma forte oscilação, como a de 2004, a de 2014, houve então um período úmido entre 2016 e 2017. Até que com a estiagem de 2021 e 2022 chegamos no auge da seca, mas há possibilidade de recuperação para o segundo semestre deste ano, especialmente em virtude do La Niña”, disse.
A média climatológica anual no Sistema Cantareira é de 1.543mm; totalizados em 2014, 964mm; e para o período entre junho de 2021 a maio 2022 o volume de 1.129mm. De acordo com a Sabesp, até a medição mais recente, o nível dos reservatórios da Grande São Paulo, sem a reserva técnica são os seguintes: Cantareira 981 hm³; Alto Tietê 560 hm³; Guarapiranga 171 hm³; Rio Grande 112 hm³; São Lourenço 89 hm³; Alto Cotia 17 hm³; Rio Claro 14 hm³.
Na sequência, Eduardo Léo (coordenador do Sistema de Informações na Fundação Agência das Bacias PCJ), fez uma apresentação sobre o SSD (Sistema de Suporte a Decisões) das Bacias PCJ e seu uso na gestão de recursos hídricos pela indústria. Conforme a Lei das Aguas (9.433/97), ‘são instrumento na política nacional de recursos hídricos o sistema de informações sobre recursos hídricos informação de recursos hídricos dedicados a coleta, tratamento armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão.’
Sobre o SSD, Diogo Prezoto (Agência PCJ) informou tratar-se de um sistema dinâmico, acessível, sem a necessidade de instalação de software e banco de dados disponível em servidores remotos. “As informações disponibilizadas são em níveis operacionais, táticos e estratégicos. “O Sistema de Suporte a Decisões das Bacias PCJ é fruto de uma parceria entre a Agência das Bacias PCJ e o Laboratório de Sistemas de Suporte a Decisões em Engenharia Ambiental e de Recursos Hídricos (LabSid), para apoiar os Comitês PCJ, a Agência das Bacias PCJ e os órgãos gestores na gestão e no planejamento dos recursos hídricos da região. A fermenta faz o Monitoramento e realiza a integração de dados atuais e históricos em gráficos e tabelas, com análises personalizadas em dados resumidos ou ao longo do tempo”, disse.