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CT-AS debate as águas subterrâneas no contexto dos municípios

Palestra foi com o geólogo Júlio Perroni, da GeoWater

28 de abril de 2022

Um dos principais itens de pauta da 73ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Águas Subterrâneas (CT-AS) foi o “diálogo” “As águas subterrâneas no contexto dos municípios”, com o palestrante Júlio Perroni, geólogo da GeoWater Assessoria, Projetos e Comércio, de Araraquara (SP). O encontro foi realizado na manhã desta quinta-feira, dia 28 de abril, por meio de videoconferência.

“São pouquíssimas as prefeituras no interior de São Paulo que possuem um geólogo em seu corpo técnico e isso dificulta bastante a comunicação com o órgão gestor”, comentou o coordenador da CT-AS, Vinicius Rosa Rodrigues. “Realmente temos uma série de problemas relacionados às águas subterrâneas nos municípios. Esse do corpo técnico é um deles. Um dos mais graves”, observou Perroni.

“As águas subterrâneas no contexto dos municípios” foi um dos assuntos sugeridos por membros da CT por meio de um formulário enviado pela coordenação. Ao longo deste e dos próximos dois anos, outros temas sugeridos pelos membros serão tratados nas reuniões da CT-AS. Entre eles, “Locação/Projetos/Construção de Poços e Manutenção e Reabilitação de Poços”, “Reservas, disponibilidade e potencialidade das águas subterrâneas”, “Recarga Artificial de Aquíferos: Legislação e Experiências no Brasil e no mundo”, entre outros.

Outro assunto debatido na reunião foi a elaboração de Termo de Referência (TR) sobre a “Execução de estudos hidrogeológicos para delimitação de áreas de restrição e controle nas Bacias do PCJ: Americana e Nova Odessa (SP)”. Os estudos serão contratados pela Agência das Bacias PCJ, através de processo licitatório. O assunto já havia sido discutido na 5ª Reunião do Grupo de Trabalho de Controle da CT-AS, na segunda-feira, dia 25 de abril.  O TR está em sua fase final, na qual está sendo definido o perfil da equipe que vai desenvolvê-lo.

No encontro houve também aprovação, por aclamação, da geóloga Sibele Ezaki, que era membro da CT-AS pelo Instituto Geológico e agora passa a integrar a CT como representante do IPA (Instituto de Pesquisas Ambientais). O IPA foi criado em 2021, a partir da junção de três instituições seculares, Institutos de Botânica, Florestal e Geológico, que atuaram fortemente na área ambiental desde a década de 1980. 

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