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Riscos de infecções em praias e piscinas são tema de encontro do GT-Indicadores e Monitoramento

23ª Reunião do Grupo de Trabalho contou com a apresentação de acadêmicos peruanos que dissertaram sobre seus estudos

17 de março de 2022

Em encontro realizado de forma virtual, na tarde de quinta-feira, 17 de março de 2022, membros do GT-Indicadores e Monitoramento (CT-RN e CT-ID), versaram sobre diversos temas relevantes inerentes àquele Grupo de Trabalho. Como destaque, houve as falas de dois acadêmicos peruanos que apresentaram detalhes dos Projetos de Investigação RED – Águas acerca dos indicadores realizados no Peru, sendo eles professores da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Lima. 
 
No início da reunião foram abordados temas previstos em pauta, como o alinhamento para o pedido de apoio na realização do evento Sustentare e WIPIS. Houve também a atualização do cronograma e dos ofícios-convite para as entrevistas do Plano de Trabalho, já discutidos previamente. 

Posteriormente, após introdução feita por Duarcides Mariosa, aconteceu a apresentação do professor Germán Vergaray Ulff da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Lima, Peru. Falando diretamente do país vizinho o acadêmico apresentou o trabalho Riscos infectocontagiosos de praias de recreação veraneia. “Uma simples visita a praia pode resultar em casos de enfermidades, sendo mais comuns àquelas relacionadas às infecções intestinais e hepáticas. As praias de todo o mundo têm quatro fontes principais de contaminação: fezes humanas e de animais; água residual domésticas; descargas de rios e outros cursos de água e esgotos; além da utilização de banhistas para fazer suas necessidades”, disse. 
 
Em sua fala, Duarcides Mariosa chamou atenção para o fato do estudo possibilitar aferir como o comportamento e práticas humanas podem trazer prejuízos à saúde e como isso impacta a sociedade. “Ainda que na área de abrangência das Bacias PCJ não haja praias de água salgada, existem muitos balneários de água doce, mas que também contam com contaminantes para os cursos d’água”, disse. 

Por fim, houve a apresentação da professora Carmen Rosa Mendez Farro do estudo Contaminação microbiana de piscinas públicas. Riscos para a saúde e indicadores. “As piscinas são uma alternativa para a população se divertir de forma segura, confraternizar etc. O problema é que devido a isso, aumentou o uso nas últimas décadas e encontramos piscinas que carecem de condições mais adequadas de higiene. Além de construções deficientes colocando em risco fisicamente os usuários para o caso de acidentes (trampolins, toboáguas), também existem as infecções cujo as enfermidades infecciosas são bastante numerosas”, relatou.

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