Membros conheceram metas colocadas pelo GT – Estiagem para enfrentamento da situação
11 de agosto de 2021
A crise hídrica foi pauta da 80ª reunião da Câmara Técnica de Uso e Conservação de Água na Indústria, já que em julho o nível do Sistema Cantareira chegou perto de 40%, menor que no comparativo com o mesmo período nos anos de 2019 e 2020.
Durante a explanação da coordenadoria, um destaque foi dado para a represa Atibainha, que está prestes a atingir a cota máxima de água que pode receber da Bacia do Paraíba do Sul, no município de Igaratá.
Para que a transposição para a represa Atibainha seja mantida até trinta de novembro, a vazão média deverá ser de 1,5 m³/s. Mas se for mantida a média de 7,6 m³/s, como constatada em julho, o limite da outorga anual será alcançado no início de setembro. Cenário que deve contribuir para o Sistema Cantareira chegar a 20% até o fim do ano.
A preocupação é com o impacto que essa queda do nível possa causar em 2022, por isso a reativação do GT – Estiagem também foi pauta da reunião. Foi divulgado o primeiro boletim com dados coletados pelo grupo e também conhecidos os objetivos gerais do GT, que pretende planejar e implementar de forma integrada ações de prevenção e enfrentamento da possível escassez de recursos hídricos.
Os membros da indústria devem criar até o fim de agosto um plano de mobilização do setor para contribuir na ampliação da oferta hídrica. A meta do GT – Estiagem é que as medidas apontadas para gestão de conflitos e diminuição do consumo de água sejam colocadas em prática até novembro.