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Crise hídrica chega primeiro ao setor elétrico

Estiagem norteou reunião da CT-MH, realizada na manhã do dia 5 de julho

05 de julho de 2021

Não é novidade que a situação hídrica é crítica – preocupação declarada inclusive pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). E em 2021, a estiagem atingiu primeiro o setor elétrico, antes mesmo de chegar ao segmento de abastecimento.

“Apesar que temos duas cidades das Bacias PCJ, Rio das Pedras e Santo Antônio de Posse, que passam por dificuldades de abastecimento e algumas medidas foram adotadas por suas administrações. Mas vale salientar que estas não são abastecidas pelas calhas do Sistema Cantareira, o que acarreta um cenário mais delicado”, afirmou o coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) dos Comitês PCJ, Alexandre Villela.

O tema balizou a reunião do grupo realizada na manhã desta segunda-feira, 5 de julho, que teve o maior quórum do mandato, iniciado há dois anos. A notícia nada boa é que após um mês de junho com chuvas abaixo da média – os picos de precipitação não ultrapassaram os 25 milímetros e ficaram abaixo da média em 16 estações – devemos vivenciar um inverno seco e uma primavera também com menos chuvas.

Ainda segundo dados apresentados durante o encontro on-line, nos últimos anos, percebeu-se um aumento no consumo de água, menos chuvas e, consequentemente, reservatórios com quantidades cada vez menor de água.

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